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A DESCONSTRUÇÃO DO TRABALHO E A EXPLOSÃO DO DESEMPREGO ESTRUTURAL E DA POBREZA NO BRASIL

Por:   •  27/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  728 Palavras (3 Páginas)  •  436 Visualizações

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Resenha do texto:

“A documentação no cotidiano da intervenção dos assistentes sociais: algumas considerações acerca do diário de campo”.

        O texto: “A documentação no cotidiano da intervenção dos assistentes sociais: algumas considerações acerca do diário de campo”, veem a traçar considerações iniciais sobre o momento de documentação da ação profissional dos Assistentes Sociais, pois veio a se constatar uma grande dificuldade dos alunos de Serviço Social e dos próprios profissionais da área em analisar e refletir frente a uma exigência de registro sobre sua própria intervenção. A dimensão técnico-operativa é definidora de sua própria identidade da profissão, o que teve grande peso para a construção das reflexões realizadas, sendo fruto de uma interlocução com sujeitos que estão preocupados com a qualificação profissional, eles vem a pontuar a importância das observações feitas para um diário de campo para a utilização dos Assistentes, porem esse mesmo diário que poderia vir a servir de base para oferecer uma intervenção profissional, por vezes vem a se restringir a observações e relatos pontuais dos indivíduos ou mera descrição da intervenção e da realidade.

        É através dessa intervenção que se desenvolvem os processos investigativos sobre a realidade social, os sujeitos e o processo de intervenção profissional, para isso, se trás claramente a importância de uma melhor analise e/ou diagnósticos sobre a realidade social e sobre as demandas singulares da população atendida, assim esse diário de campo com as observações e analises feitas em cima da ação realizada de formas distintas, viria a ser considerado como um elemento constituído da ação profissional.

        Para Lewgoy e Arruda (2004, p. 123-126), citado por Lima; Mioto e Dal Prá (2007, p.93-104) o diário vem a ser um instrumento capaz de possibilitar “o exercício acadêmico na busca da identidade profissional” à medida que se pode realizar uma “reflexão da ação profissional cotidiana, revendo seus limites e desafios”. Sendo um documento que vem apresenta tanto um “caráter descritivo-analítico”, como um caráter “investigativo e de sínteses cada vez mais provisórias e reflexivas”, ou seja, consiste em “uma fonte inesgotável de construção, desconstrução e reconstrução do conhecimento profissional e do agir através de registros quantitativos e qualitativos”. O diário de campos vem a ser o ponto de partida para o que consideram como “inteligência coletiva” enquanto esse espaço passa a ser de troca de saberes, vem a ampliar e gerar novos conhecimentos.

        As autoras tentam de mostrar que mesmo com a grande maioria dos profissionais veem a concordar com os argumentos expostos, as observações realizadas mostram que a documentação, em geral, não é entendida como um processo dinâmico e passível de modificações, sobretudo quando se trata de cadastros e de relatórios de entrevistas, atendimentos, reuniões etc.

        Profissionais com suas anotações diárias, por vezes se restringem a relatar as mesmas coisas já relatadas em uma ficha para o local que o mesmo venha a empenhar a função como Assistente, muitos veem a alegar falta de tempo devido uma grande carga em cima dos atendimentos realizados e com isto, os mesmos não fazem um relato analisando o real motivo dos usuários de estarem no local e os fatos dos mesmos terem procurado a “ajuda” do Assistente Social, fato que vem a impossibilitar os mesmos de construir um projeto de intervenção neste meio das pessoas que veem a ir ao campo de trabalho.

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