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A Economia Politica

Por:   •  21/7/2015  •  Resenha  •  1.233 Palavras (5 Páginas)  •  214 Visualizações

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Fichamento

  • O objetivo da Economia Politica é o estudo das leis sociais que regulam a produção e a distribuição dos meios que permitem a satisfação das necessidades dos homens, historicamente determinadas. (pág. 29)
  • O objeto da Economia Politica são as relações sociais próprias à atividade econômica, que é o processo que envolve a produção e a distribuição dos bens que satisfazem as necessidades individuais coletivas dos membros de uma sociedade. (pág. 29)
  • [...] a sociedade, através dos seus membros (homens e mulheres), transformam matérias naturais em produtos que atendem as suas necessidades. Essa transformação é realizada através da atividade a que denominamos trabalho. (pág. 30)
  • O que chamamos de trabalho é algo substantivamente diverso dessas atividades. Na medida em que foi se estruturando desenvolvendo ao longo de um larguíssimo decurso temporal, o trabalho rompeu com o padrão natural daquelas atividades. (pág. 30)
  • Essa atividade, quando inteiramente desenvolvida, é o trabalho. Antes de prosseguir com a nossa argumentação, é preciso aprofundar as anotações anteriores, que permitem distinguir, que permitem distinguir o trabalho de qualquer outra atividade natural. (pág. 31)
  • Á diferença nas atividades naturais, o trabalho se especifica por uma relação mediada entre o seu sujeito (aqueles que executam homens em sociedade) e o seu objeto (as varias formas da natureza, orgânica e inorgânica). (pág. 32)
  • De uma parte, o fim (a finalidade) é como que antecipado nas representações do sujeito: idealmente (mentalmente, no seu cérebro), antes de efetivar a atividade do trabalho, o sujeito prefigura o resultado da sua ação. (pág. 32)
  • De outra parte, tanto o fim quanto os meios de trabalho põem ao sujeito exigências e impõe condições que vão além das determinações naturais. (pág. 33)
  • Não basta prefigurar idealmente o fim da atividade para que o sujeito realize o trabalho; é preciso que ele reproduza, também idealmente, as condições objetivas em que atua (a dureza da pedra etc.) e possa transmitir a outrem essas representações. (pág. 33)
  • O trabalho implica mais que a relação sociedade/natureza: implica uma interação no marco da própria sociedade, afetando os seus sujeitos e a sua organização. (pág. 34)
  • Em poucas palavras, estamos afirmando que foi através do trabalho que a humanidade se constitui como tal. É preciso que nos detenhamos, mesmo que brevemente, nessa questão essencial. (pág. 34)
  • Por natureza entendemos o conjunto dos seres que conhecemos no universo, seres que precederam o surgimento dos primeiros grupos humanos e continuaram a existir e a se desenvolver depois desse surgimento. (pág. 35)
  • Não há estudos científicos conclusivos que expliquem suficientemente como se de a diversificação entre os níveis inorgânico e orgânico; sabe-se apenas, que o surgimento da vida, ligado a complexos processos físico-químicos, foi produto de um longo caminho evolutivo, ao cabo do qual, sobre a base da matéria inorgânica, emergiu um novo tipo de ser, dotado da capacidade de se produzir: o ser vivo, orgânico. (pág. 35)
  • As indicações científicas disponíveis mais seguras permitem afirmar eu foi dos primatas, através de outro salto qualitativo, sobre o qual carecemos de conhecimentos detalhados (embora existam varias hipóteses), que surgiu a espécie humana. (pág. 36)
  • A espécie humana desenvolve-se como um outro novo tipo de ser, até então inexistente, e cujas peculiaridades não se devem à herança biológica nem as condições geneticamente predeterminadas: um modo de ser radicalmente inédito, o ser social, dotado de uma complexidade de um novo tipo exponencialmente maior eu a verificável na natureza (inorgânica e orgânica). (pág. 36)
  • O que chamamos sociedade são os modos de existir do ser social; é na sociedade e nos membros que a compõem que o ser social existe: a sociedade, e seus membros, constitui ser social e dele se constitui. (pag. 37)
  • Numa palavra, este é o processo da historia: o processo pelo qual, sem perder sua base orgânico-natural, uma espécie da natureza constitui-se como espécie humana. (págs. 37 e 38)
  • Constituindo-se a partir dela, o desenvolvimento do ser social faz com que ela perca, cada vez mais, a força de determinar o comportamento humano: o que é próprio do desenvolvimento do ser social consiste, sem eliminar a naturalidade do homem, em redução o seu peso e a sua gravitação na vida humana. (pág. 38)
  • O desenvolvimento do ser social significa, pois, que embora se mantenham as determinações naturais, elas são progressivamente afastadas, empurradas para trás, sofrendo um recuo. (pág. 39)
  • O processo de constituição do ser social tem seu ponto de arranque nas peculiaridades e exigências colocadas pelo trabalho; a partir dessas exigências, os sujeitos do trabalho experimentam um multimilenar processo que acaba por distingui-los da natureza: o processo de humanização. (págs. 39 e 40)
  • O avanço do processo de humanização pode se compreendido, pois como a diferenciação e a complexificação das objetivações do ser social. (pág. 40)
  • O trabalho, porém, permanece como a objetivação primaria do ser social num sentido amplo: as outras formas de objetivação, que se estruturam no processo de humanização, supõem os traços fundamentais que estão vinculados ao trabalho e só podem existir na medida em que os supõe; somente com eles tornam-se possíveis o pensamento religioso, a ciência, a filosofia e a arte. (pag. 41)
  • Na sua ação e na sua atuação, o ser social sempre encontra alternativas concretas e configura o exercício da liberdade: ser livre é poder escolher entre elas; o ser social é um ser capaz de liberdade. (pág. 42)
  • O ser social se revela não como uma forma eterna e atemporal, a-histórica, mas como uma estrutura que resulta da auto atividade dos homens e permanece aberta a novas possibilidades. (pág. 42)
  • Sabemos que o seu aparecimento deveu-se ao surgimento do trabalho, que sua evolução marcou-se pela sua diferenciação e complexificação. (pág. 42)
  • O trabalho é constitutivo do ser social, mas o ser social não se reduz ou se esgota no trabalho. Quanto mais se desenvolve o ser social, mais as suas objetivações transcendem espaço ligado diretamente ao trabalho. (pág. 43)
  • O trabalho, porem, não só permanece como a objetivação fundante e necessária do ser social – permanece, ainda, como o que se poderia chamar de modelo de objetivações do ser social uma vez que todas elas supõem as características constitutivas do trabalho (a atividade teleologicamente orientada, a tendência à universalização e a linguagem articulada). (pág. 43)
  • Nessas condições, as objetivações, ao invés de se revelarem aos homens como a expressão de suas forças sociais vitais, impõe-se a eles como exteriores e transcendentes. (pág. 44)
  • Manifestando-se primeiramente nas relações de trabalho, a alienação marca as expressões materiais e ideias de toda a sociedade. (pág. 45)
  • Em primeiro lugar, há que se considerar o próprio enriquecimento do ser social. Quanto mais as suas objetivações de diversificam e se tornam mais densas, a sua incorporação pelos homens singulares requer mais empenho, mais esforços e mais tempo. (pág. 46)
  • Em segundo lugar, dado que o desenvolvimento histórico se efetivou até hoje em sociedade marcadas pela alienação , a possibilidade de incorporar as objetivações do ser social sempre foi posta desigualmente para os homens singulares. (pág. 46)
  • A subjetividade de cada homem não se elabora nem a partir do nada, nem num quadro de isolamento: elabora-se a partir das objetivações existentes e no conjunto de interações em que o ser singular se insere. (pág. 47)
  • Estudando cuidadosamente a produção das mercadorias na sociedade capitalista, ele observou que o valor delas é determinado pelo tempo de trabalho socialmente necessário para a sua produção, entendendo-se como tempo de trabalho socialmente necessário [...] (pág. 49)

Resumo Crítico

 

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