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A Economia Política, Metodologia e História Econômica

Por:   •  19/1/2018  •  Artigo  •  1.827 Palavras (8 Páginas)  •  200 Visualizações

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Eixo temático 4: Economia Política, Metodologia e História Econômica

José Auricio Lopes Araújo

(Graduando em Serviço Social no Instituto Federal De Ciências e Tecnologia Do Estado Do Ceará, E-mail: auricioaraujo8@gmail.com. Tel: (88) 9 9983-3565).

Andreza Felix de Melo

(Graduando em Serviço Social no Instituto Federal De Ciências e Tecnologia Do Estado Do Ceará, E-mail: Andrezamelo01@hotmail.com. Tel: (88) 9 8118-2159).

Marcones da Silva Nascimento

(Graduando em Serviço Social no Instituto Federal De Ciências e Tecnologia Do Estado Do Ceará, E-mail: marconesflautista@gmail.com. Tel: (88) 9 9787-1834).

Aglison Igor Ferreira Oliveira

(Graduando em Serviço Social no Instituto Federal De Ciências e Tecnologia Do Estado Do Ceará, E-mail: agli.igor@gmail.com. Tel: (88) 9 9700-3922).

O movimento do capital: apontamentos sobre a economia política e a lógica do trabalho no modo de produção capitalista.

Resumo

O movimento do capital representa que o modelo econômico-social que a sociedade está inserida é passível de mudanças de acordo com a sua necessidade de se perpetuar. Dentro desse contexto é possível observar que o trabalho no modo de produção capitalista, especialmente em sua fase monopólica tem um papel central para que esse movimento aconteça, é necessário que se entenda o papel do proletário e do capitalista para compreender como cada individuo se encaixa dentro dessa composição. A teoria politica corrobora para uma explicação dessa contextura viabilizando um aporte teórico que tende a elucidar esse sistema, não com a pretensão de esgota-lo, mas a fim de trazer um maior entendimento a cerca desse arranjo. É preciso entender a composição histórica da sociedade em que historicamente o trabalho é explorado e cada vez mais precarizado a fim da manutenção de um sistema econômico-social.

Palavras-Chave: Capital, Trabalho, Exploração, Produção.

Abstract

The movement of capital represents that the economic-social model that society is inserted in is capable of change according to its need to perpetuate itself. Within this context it is possible to observe that the work in the capitalist mode of production, especially in its monopoly phase has a central role for this movement to happen, it is necessary to understand the role of the proletarian and the capitalist to understand how each individual fits in Composition. Political theory corroborates for an explanation of this context, making possible a theoretical contribution that tends to elucidate this system, not with the pretension of exhausting it, but in order to bring a greater understanding about this arrangement. It is necessary to understand the historical composition of the society in which the work is historically exploited and increasingly precarious in order to maintain an economic-social system.

Kay Words: Capital, Work, Exploration, Production.                                                                                                                                                                                                                                                words

Introdução

O movimento do capital representa que o modelo econômico-social que a sociedade está inserida é passível de mudanças de acordo com a sua necessidade de se perpetuar. Para entender tal logica Ortiz (2010) afirma que é necessário entender o desenvolvimento do capitalismo mundial para entender como este implica no local em que estamos inseridos e acrescenta que tal movimento se dá de maneira “desigual e combinada” – super desenvolvimento dos capitalistas centrais e precarização dos países periféricos – no que diz respeito à inserção dos países na logica do capital mundial.

Dentro desse contexto é possível observar que o trabalho no modo de produção capitalista, especialmente em sua fase monopólica tem um papel central para que esse movimento aconteça, é necessário que se entenda o papel do proletário e do capitalista para compreender como cada individuo se encaixa dentro dessa composição.

A teoria politica corrobora para uma explicação dessa contextura viabilizando um aporte teórico que tende a elucidar esse sistema, não com a pretensão de esgota-lo, mas a fim de trazer um maior entendimento a cerca desse arranjo. É preciso entender a composição histórica da sociedade em que historicamente o trabalho é explorado e cada vez mais precarizado a fim da manutenção de um sistema econômico-social. O presente trabalho é composto por metodologia, fundamentação teórica e conclusão a cerca da problematização do movimento do capital fazendo apontamentos sobre a teoria politica e a logica do trabalho no modo de produção capitalista.

Metodologia

O estudo foi realizado através de um levantamento bibliográfico sob uma analise crítica da história e o bojo contemporâneo da sociedade, a luz do materialismo histórico crítico e dialético, problematizando o movimento do capital para a manutenção de um sistema politico-econômico-social historicamente exploratório e excludente.

Fundamentação Teórica

A composição histórica de um sistema econômico-politico-social de exploração da força de trabalho sugere que uma macro estrutura foi delineada com o decorrer dos anos para que esse sistema se perpetuasse e ganhasse cada vez mais espaço no mundo globalizado. Sendo assim:

O capital, tal qual conhecemos nos dias atuais, surgiu a partir do fim da idade Media com a consolidação das relações de produção mediadas pela separação do valor e suas formas, quais sejam, o valor trabalho e o valor produto (RICCI, 2005).

Com o estabelecimento dessas novas relações de produção o capitalismo teve terreno fértil para a sua disseminação. Concomitante a essa expansão do capitalismo pode-se observar uma grande produtividade nos mais variados seguimentos por parte dos capitalistas centrais e uma maior precarização dos países periféricos. Nesse sentido:

A reprodução ampliada do capital determinou novos padrões de relações econômicas, que tiveram na exportação de capitais dos países centrais para os periféricos a sua mais expressiva manifestação (RICCI, 2005).

Dentro desse prisma, pode-se observar uma intrínseca relação entre explorado e explorador, algo que pode ser visualizado desde a economia politica clássica e que nos dizeres de Netto e Braz (2011) os clássicos da economia politica não buscavam apenas compor uma disciplina cientifica, mas buscavam compreender o modo de funcionamento da sociedade que estava nascendo. Desse modo:

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