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A FAMILIA E SOCIEDADE

Por:   •  20/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  923 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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FAMILIA E SOCIEDADE

SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORANEO

Profa. Ma. Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre

Alunas:

SUMÁRIO

  1. A Família e o Trabalho do Assistente Social................................ 3
  1. Referências Bibliográficas............................................................. 5

  1. A Família e o Trabalho do Assistente Social

As famílias estão sofrendo transformações no seu dia a dia. A inserção da mulher no mercado de trabalho, redução do número de filhos e novas tecnologias contribuíram nos vínculos familiares. A família era chefiada pelo pai, o pai era predominante e a mulher submissa, viviam todos juntos sem nenhuma privacidade. Com o tempo a estrututa familiar foi remanejada. Aumento de famílias chefiadas por mulheres e aumento de divórcios, separações foram algumas das alterações que as famílias vieram sofrendo. Não há um único referencial para a aproximação da realidade familiar. Outros fatores que afetam a vida das famílias, estão em fortes laços com aquelas que ocorrem na dimensão dos assuntos públicos, as condições sociais, o anexo das famílias como classe social marcam suas trajetórias.

“Pensar a família como uma realidade que constitui pelo discurso sobre si próprio, internalizado pelos sujeitos, é uma forma de buscar uma definição que não se antecipe à sua própria realidade, mas que nos permita pensar como ela se constrói, constrói sua noção de si, supondo evidentemente que isto se faz em cultura, dentro, portanto, dos parâmetros coletivos do tempo e do espaço em que vivemos, que ordenam as relações de parentesco (entre irmãos, entre pais e filhos, entre marido e mulher). Sabemos que não há realidade humana exterior a cultura, uma vez que os seres humanos se constituem em cultura, portanto, simbolicamente” (SARTI, 2005. P.27).

No decorrer dessa trajetória de vida, as famílias vulneráveis passam por privações, como na educação, empregos instáveis, trabalhos precários, alterações de moradias e outros, gerando assim uma solução (temporária ou definitiva dos jovens), como no caso de abrigamentos de crianças e adolescentes. O papel do homem e da mulher se torna vulneráveis e realimenta-se o ciclo perverso de rupturas como aponta SARTI: ... as famílias pobres dificilmente passam pelos ciclos de desenvolvimento do grupo doméstico, sobre tudo pela fase de criação dos filhos, sem rupturas (Neves, 1984, Fonseca, 1987 e Scott, 1990), o que implica alterações muito frequentes nas unidades domésticas. As dificuldades enfrentadas para a realização dos papéis familiares no núcleo conjugal, diante de uniões instáveis e empregos incertos, desencadeiam arranjos que envolvem a rede de parentesco como um todo, a fim de viabilizar a existência da família.(2003, p.29). A falta de estrutura familiar afeta o convívio das crianças e adolescentes, fazendo com que esses sejam encaminhados para abrigos para serem acolhidos. A crise econômica do mundo e do trabalho, vem transformando a composição e o papel das famílias. A exclusão social gera sobre as famílias fragilidades e contradições, fazendo-se primordial nas ações da política do assistente social, proteção e socialização a família que deveria ser provedora de seus membros, mas que também precisa ser cuidada.

A Constituição Federal do Brasil, declara que a família é a base da sociedade e tem especial proteção do Estado, tal reconhecimento se reafirma nas legislações específicas da Assistência Social – Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA, Estatuto do Idoso e na própria Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. O trabalho do Assistente Social tem como objetivo garantir direitos e assistência para a população desamparada, fazendo isso por meio de políticas sociais, de forma organizada e planejada, lutando contra os problemas das injustiças que podem afetar os desamparados socialmente.

Um dos conflitos do Assistente Social dentro do projeto ético-político hegemônico é trabalhar as demandas, exigências imediatas, o sofrimento, a dor, a morte, a falta de condições de trabalho, a falta de tudo, sem perder a perspectiva de médio a longo prazo.

Afirma IAMAMOTO (1998) e NETTO (1996): “Diante dos desafios é imprescindível que o profissional do Serviço Social tenha competência teórico crítica, coragem cívica e intelectual”.

Portanto, o trabalho do Assistente Social consiste em causar transformações no dia-a-dia para proporcionar os resultados completos onde a profissão se consolida e se materializa, permitindo a união das dimensões instrumental, técnica, política, pedagógica e intelectual da intervenção profissional. Tendo visão correta entre os diversos elementos a importância de agir metodologicamente, com base no conhecimento do objeto sobre o qual se trabalha, a fim de estabelecer as estratégias da ação profissional com vistas à construção de uma instrumentalidade eficiente e ética para o contexto político atual. Através da intervenção o Assistente Social provocará o desenvolvimento de uma consciência teórica de modo à participação e que permite identificar um descompasso entre teoria, prática e imagem profissional. Fica claro que a prática demanda instrumentos e técnicas e o que infelizmente se identifica é que o fazer profissional atual remonta aos primórdios da profissão.

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