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A Formação da Classe Operária

Por:   •  26/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.208 Palavras (9 Páginas)  •  178 Visualizações

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  1. O que é classe operária

“O conceito de classe operária, ou proletariado, se refere basicamente ao conjunto de pessoas desprovidas de propriedade ou de qualquer fonte de renda e que, por isso, são obrigadas a alugar sua capacidade de trabalhar, isto é, a vender sua força de trabalho para poder viver.”

A classe operária é classificada assim por que, não são possuem outra propriedade a não ser sua força de trabalho, que é a única mercadoria que tem para ser negociada em troca de um salário, onde tirará desta negociação o meio de sua subsistência.

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05 a 06

1.1 Trabalhadores assalariados e trabalhadores autônomos

“A totalidade dos trabalhadores constitui, desta maneira, um conjunto demasiado heterogêneo para ser denominado de “classe”. Na verdade, ela é constituída por duas classes: a pequena burguesia (composta pelos trabalhadores autônomos) e a da classe operária, ou proletariado (composta pelos trabalhadores assalariados). Estas duas classes têm várias coisas em comum. Para começar, ambas vivem de seu próprio trabalho (embora parte da pequena burguesia conte com o auxílio de membros não remunerados da família e, ocasionalmente de trabalhadores assalariados).”

Os trabalhadores assalariados são constituídos por um grupo de pessoas que não possuem autonomia para produzir, pois, não possuem os meios de produção e os trabalhadores autônomos é um grupo que possuem autonomia por serem possuidores dos meios de para a sua produção, em que desta forma não precisam trabalhar para outros como, acontece com os trabalhadores assalariados.

06 a 07

1.2 Assalariados proletários e assalariados burgueses

 “As pessoas que ocupam os níveis inferiores da hierarquia administrativa possuem escasso ou nenhum de empregar ou desempregar. Quase não possuem poder autônomo para tomar decisões. Limitam-se a transmitir as ordens vindas de cima e cuidam para que sejam executadas.”  ”Trata-se de pessoas que exercem a função e o poder de empregar e desempregar um grande número de outros assalariados.”

Nem todos os assalariados são proletário; os proletários exercem suas funções nos mais baixos escalões, enquanto os assalariados burgueses encontram-se nas partes administrativas como, cargos de chefia e exercem funções de empregar e desempregar, enquanto os assalariados proletários se limitam a execução para o que foi contratado, sem o poder de empregar e desempregar e muito menos ocupam cargos executivos.

10 a 11

1.3 Classe operária, classe média e os pobres em geral

“(...) Ela é composta pelos trabalhadores assalariados que não exercem autoridade, a não ser em âmbito limitado, sobre outros assalariados. (...) é certo que a maior parte da classe operária está na classe baixa (...). E na classe média encontramos operários, pequeno-burgueses e burgueses. E grande parte dos pobres certamente não é constituída por operários, mas por pequeno-burgueses e indivíduos excluídos da produção social: pedinte, prostitutas, delinquentes de muitas espécies.”

Tanto a classe operária quanto e a classe média e os pobres em geral são classificados assim por sua posição capitalista, ou seja, pelo poder que exercem em meio à produção capitalista.

12

  1. Formação histórica da classe operária (e da classe burguesa)

 “Nem sempre houve um proletariado “livre”, isto é, desprovido de recursos e ao mesmo tempo liberado de obrigações, podendo, portanto, vender sua força de trabalho a quem pagar melhor preço por ela.”

Essa formação é recentemente formada de um proletariado livre que vende sua força de trabalho, desta forma podendo escolher o trabalho em que for mais bem remunerado.

12 a 16

2.1  Capitalismo manufatureiro

“Era constituída por empresa que produziam mercadorias com métodos artesanais – isto é, sem uso de máquinas movidas por energia não humana.” “Nas manufaturas trabalhavam dezenas ou mesmo centenas de pessoas, sob as ordens de um empregador capitalista.”

Tinha sua base na produção artesanal, onde era formada por artesãos, pequenos proprietários de terra, que cultivavam e vendiam o que produziam, neste padrão de produção não se utilizavam máquinas, e sim suas habilidades no processo de produção.

17 a 27

2.2   Formação do proletariado manufatureiro

“O modo de produção feudal baseava-se na servidão: os trabalhadores, em sua maioria camponeses vivendo em aldeias, tinham a posse dos meios de produção – terra, gado e instrumentos de trabalho -, mas  estavam obrigados a entregar aos senhores uma parte dessa produção, in natura, e a trabalhar gratuitamente certo número de dias nas terras senhoriais, cujo o produto era apropriado integralmente pela classe dominante, constituída pela nobreza laica e pelo auto clero.”

“E foram provavelmente estes artesãos que formarão as primeiras levas da classe operária manufatureira. Possuidores das habilidades técnicas necessárias, estavam à disposição dos ex-mestres, transformados em empregadores, para se inserir em nova divisão técnica do trabalho, que alocava a cada grupo de trabalhadores especializados uma única operação produtiva da série que constitui o ciclo completo de produção.” (...) a classe operária se forma, traumaticamente pela ruptura dos vínculos sócias e separação, em geral violenta, (...).”

Os trabalhadores passaram de escravos a donos de sua força de trabalho, decorrente disto tiveram sua produção autônoma, e tendo sua inserção no modo de produção, nascendo assim o proletariado manufatureiro.  

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