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A INVISIBILIDADE SOCIAL DO VÍRUS

Por:   •  2/1/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.328 Palavras (10 Páginas)  •  48 Visualizações

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IPATINGA/MG

2020

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

DESENVOLVIMENTO        4

CONSIDERAÇÕES FINAIS        9

REFERÊNCIAS        10

INTRODUÇÃO

O Tema abordado nesse trabalho “A INVISIBILIDADE SOCIAL DO VÍRUS” tem o intuito de apresentar por meio de pesquisas e de forma consciente e crítica, os impactos sociais da Covid-19 na sociedade num contexto geral, buscando associar os conteúdos das disciplinas estudadas no decorrer deste semestre, a fim de fortalecer o entendimento e o papel do serviço social sobre os abalos causados a comunidade pela pandemia do COVID-19.

O trabalho a ser exposto aborda a questão da invisibilidade social do vírus, caracterizando a desigualdade de classes, mostra também que a sociedade sofre com isso há muito tempo, é uma circunstância de angústia onde quem sofre é a classe menos favorecida financeiramente, contribuindo assim para uma exclusão social. Classe essa que passa e ainda passará por várias transformações , conseqüentes da pandemia do Covid-19, como desemprego, meios de prevenção, perda de entes queridos com o incontável número de mortes vitimadas pela Covid.

Até o presente, as ações destinadas à saúde pública, não garantem uma solução imediata. uma vez que os impactos sociais provocados pela pandemia da Covid 19 ainda se encontra em  análise.

A execução deste trabalho se deu através de pesquisa sobre o tema já definido, e a partir daí foi possível assimilar a situação geradora de aprendizagem e todo o contexto da atual pandemia e seus impactos sociais ainda em ciclo de transformação e mudança para a sociedade.

DESENVOLVIMENTO

A princípio vale ressaltar que em todo cenário de calamidade pública que a sociedade se encontra, a crise social e econômica se torna ainda mais crítica, mas nem sempre tão visível. Os impactos causados em curto prazo derivados desse desafio global são evidentes em todo lugar, porém as complicações provenientes da pandemia em longo prazo tende a reformar as instituições, as ocupações e as prioridades em saúde e seu desenvolvimento.

A Covid-19 alastrou a fome nas comunidades carentes de todas as regiões do país. A identificação e acompanhamento desses problemas permitem a previsão de crises e direcionamento dos riscos, pelo poder público e pelas comunidades. Cabe realçar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a importância do engajamento comunitário para a efetiva comunicação dos riscos e do controle da pandemia.

 Neste sentido é importante ressaltar que numa expressão da democratização do vírus da Covid-19, procura se assegurar de forma igualitária o acesso ao tratamento e o combate à pandemia, porém, este não condiz com a realidade no sentido de possibilidade de contaminação.

 Não estão todas as classes sujeitas à igual risco do contágio e, assim em caso de contaminação, o risco é bem maior para uns que para outros. Visto que as classes trabalhadora e os grupos mais vulneráveis são expostos ao risco e sem expectativas de um tratamento digno. A pandemia trouxe impactos psicológicos importantes para a população vulnerável das comunidades, tais como medo de morrer, esgotamento, preocupação, desespero, além de uma percepção de casos de síndrome do pânico e surtos agravados nesse momento de pandemia. As pessoas com diabete, pressão alta e outros problemas de saúde que buscam atendimento e não conseguem ser atendidas, e nem sabem a quem recorrer, é tomadas pela angústia e desesperança na busca por melhorias em suas condições de vida. A realidade, porém ao impacto psicológico, vai além da situação de isolamento á própria perspectiva de subsistência.

Diante do agravamento das necessidades e da insuficiência das respostas governamentais, as lideranças relatam crescimento das pressões pela retomada de atividades de geração de renda, o que muitas vezes implica o não cumprimento das instruções de isolamento social e, como desfecho, o aumento do risco e contágio.

Neste sentido é importante acrescentar a contradição pertinente aos processos de inclusão e exclusão nas sociedades modernas. É necessário definir que a inclusão é estabelecida através da participação em todas a possibilidades que cada sistema funcional oferece. Isto conduz a sociedade moderna a uma inclusão como um problema meramente individual.  Os indivíduos deixam de ser notados enquanto pessoas, eles estão esquivos do papel social e, geralmente, sem laços sociais estando privado de sua sociabilidade, passa a ser somente corpo, assim o corpo e as suas necessidades mais básicas, determinam seus comportamentos na sociedade. De modo que a exclusão pode ser interpretada como a perda do social.

 

“Falta de recursos financeiros pra comprar comida. Muitos não conseguiram ter acesso ao Auxílio Emergencial. As pessoas nos procuram pra ter o que comer. Estão passando fome!”
(Liderança comunitária do Jardim Gramacho, Duque de Caxias – RJ)

Desemprego, redução do salário e ausência de renda estão entre os efeitos mais citados da pandemia. Prevalece a percepção de que parcelas consideráveis de trabalhadores perderam seu emprego, enquanto outras sofreram redução de salário. Pequenos comerciantes e prestadores de serviços também enfrentaram e ainda enfrentam queda acentuada de rendimentos. Há citações recorrentes à situação crítica de profissionais autônomos e informais que foram temporariamente dispensados sem garantia de remuneração nem previsão de retomada de suas atividades. É o caso das faxineiras diaristas, das cuidadoras e dos profissionais de manutenção e construção civil, como pedreiros e marceneiros, pois as famílias e estabelecimentos para quem prestavam serviços não mantiveram o pagamento de suas diárias.

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