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A Inclusão Social no Brasil

Por:   •  30/5/2018  •  Artigo  •  3.755 Palavras (16 Páginas)  •  221 Visualizações

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INCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL

                                                 Rodrigo Oliveira de Souza

                                                    Juarez Ferreira Soares

                                                    Daniele Viana Ferraz

Murillo Mendes Cerqueira - Tutor Externo

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Curso: Serviço Social (SES) (TEO0053\2) – Prática do Módulo II

22/06/2017

RESUMO

Este estudo pesquisou algumas formas de inclusão social que são praticadas pelos órgãos públicos e/ou ações privadas, que visão facilitar o acesso de pessoas comuns aos direitos básicos garantidos pela Constituição Federal do Brasil. Para a elaboração do mesmo, será usada a Prática de Pesquisa Documental, que contará com trechos de livros de autores especialistas na área de Políticas Públicas de Inclusão Social, como o livro: Política Pública e Inclusão Social de  Marcela de Azevedo, entre outros, e também pesquisas em sites que discutem o assunto diariamente com variados públicos de diferentes classes sociais. Durante o desenvolvimento do conteúdo, sempre é explicitado a real necessidade de uma maior e melhor compreensão e adaptação dos Poderes Públicos em relação aos mecanismos de utilização de programas de inclusão social, que incluem as classes mais carentes num mundo mais igualitário.  

Palavras-chave: Inclusão Social. Deficiente Físico. Assistência Social.

1 INTRODUÇÃO

Quando se fala em inclusão social, a ideia principal que logo vem á tona é a pobreza e as consequências que a mesma acarreta a sociedade. O principal objetivo deste arquivo é esclarecer, sobre quais foram e são os desafios que os órgãos de inclusão social enfrentam no dia-dia no combate a desigualdade social, e quais as ferramentas que utilizam para incluir as pessoas menos favorecidas, no que tange á direitos básicos de cidadão, novamente a vida digna que deveria ter no Brasil. Foram pesquisados sobre classes minoritárias como deficientes físicos, programas que facilitam a inclusão dos negros na sociedade em alguns aspectos, a atenção ás pessoas em situação de pobreza extrema, o preconceito religioso, dependentes químicos,etc.


Ninguém falaria de inclusão se não houvesse os excluídos, se não houvesse aqueles que, por alguma razão estão sendo rejeitado de um grupo de forma mais sutil ou menos sutil, mais que de alguma maneira não são incluídos, então, precisamos tratar é do processo de inclusão dessas pessoas num todo mais amplo, no conjunto e na convivência coletiva.

      O presente arquivo está dividido em: resumo, introdução, título e quatro subtítulos, considerações finais e referências bibliográficas, tendo as páginas numeradas de dois (2) á onze (11), o que deixa a leitura e compreensão muito fácil e prática.

2 DESAFIOS PARA INCLUSÃO  SOCIAL

2.1 DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E MERCADO DE TRABALHO

Por ser um país de Terceiro Mundo, ter uma grande expansão territorial e uma população crescente, o Brasil enfrenta o grande desafio de distribuição de renda e inclusão das pessoas no mercado de trabalho. Além dos obstáculos naturais como falta de capacitação, baixa escolaridade, entre outros, existe a discriminação racial, de opção sexual, desvalorização da mão de obra feminina, que acabam dificultando ainda mais o ingresso do cidadão com direitos constitucionais no mercado de trabalho.

Este trecho do livro Política Pública e Inclusão Social de Marcela de Azevedo Bussinguer nos descrevem a importância da participação da sociedade como um todo, no processo de naturalização e incentivo da humanização de todos, sem diferença de raça, crença, classe social, etc, no universo das oportunidades para uma vida mais digna e menos disputada em todas as esferas da sociedade no contexto do cotidiano.

O primado do trabalho e do emprego traduz, portanto, “a mais objetiva, direta e eficiente maneira de propiciar igualdade de oportunidades, de consecução de renda, de alcance de afirmação pessoa e de bem-estar para a grande maioria das populações na sociedade capitalista”.

O tema assume relevância porque a nossa própria humanidade depende de reconhecermos o direito de todos de fazer parte da sociedade, não apenas de forma numérica, mas participativa: no trabalho, na riqueza e na política. “Nunca seremos completamente humanos, enquanto os excluídos forem sub-humanos.” (Bussinguer, 2013, p. 12).

2.2 INCLUSÃO DE DEFICIENTES NA SOCIEDADE

A inclusão dos deficientes físicos na sociedade, sempre foi e tem sido um grande desafio para os agentes e poderes que trabalham em prol de alcançar melhorias e validação de direitos, tanto constitucionais quanto os que estão sendo adquiridos no decorrer de décadas de lutas e discursões. Temos uma gama de problemas como: a adequação de calçadas, escolas sem condições estruturais nem de profissionais qualificados para atender crianças especiais.

 A exclusão social está diante de nós nas ruas, em cada esquina, até mesmo dentro da nossa própria casa quando tem alguém na família que por razão de alguma deficiência física, mental ou por ser usuário de drogas, deixam de expô-lo à sociedade como amigo ou parente por motivo “daquela deficiência, problema” as palavras são fortes e as dificuldades imensas, porem somos agentes de mudanças e é de cada um de nós que deve partir a iniciativa. Inclusão é uma atitude, “todos são igual” frase tão conhecida mais tão difícil de ser seguida pelas as pessoas. Qual é o problema de termos no mesmo grupo, pessoas de cor, classe social, religião, sexualidade, etnia, limitação ou qualquer outra coisa diferente de nós? O fato de ser outra pessoa diferente não significa que temos o direito de julga-lo ou exclui-lo.

O Estatuto da pessoa com deficiência abre um novo paradigma no país: a sociedade através do Estatuto ira se preparar para receber a pessoa com deficiência e não mais a pessoa com deficiência terá de se adaptar a uma sociedade que não esta apta para recebê-la

Acessibilidade não é só para a pessoa que tem deficiência mais é uma maneira de desenvolver meios e mecanismos de acessibilidade para locomover como qualquer outra pessoa possa ter acesso. Um lugar tem que ser acessível não só para pessoas com deficiência mais para todo mundo, termina pesando muito sobre os ombros das pessoas com deficiência a fazer cobranças, trazer propostas de melhorias como rampas e calçadas regulares, mais  isso não só beneficia a deficientes, beneficia a todos, pois quando se faz uma rampa  para uma pessoa com deficiência física ela serve para uma mãe com carrinho de bebê, o homem  do carrinho de pipoca  e o carrinho de agua de coco . As pessoas com deficiência ficam indignadas é com as deficiências dos espaços, esses espaços tinham que está preparado para todos os seres humanas, mais a sociedade por conta das barreiras atitudinais não consegue ver isso. Que barreiras são essas?  Invisibilidade, achar que é incapaz, ser tratados como coitados. Nossa  sociedades ainda não é inclusiva pois há grupos de pessoas discriminadas até mesmo nas denominações que recebem essa pessoas: inválidos, excepcional, deficiente, manco, ceguinho, aleijado. Tais palavras revelam preconceito, pois através delas estamos dizendo que certas pessoas precisam mudar para viver na sociedade.

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