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A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL

Por:   •  11/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.926 Palavras (12 Páginas)  •  143 Visualizações

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CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNICINT

REFLEXÃO SOBRE CASOS CONCRETOS DA ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL, ENTENDENDO A IMPORTÂNCIA DO RELATÓRIO SOCIAL PARA O ENCAMINHAMENTO DE SOLUÇÕES  EM VÁRIAS ÁREAS, ESPECIALMENTE, NO CAMPO SÓCIO-JURÍDICO

CUIABÁ/MT

MAIO/2015

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNICINT

        

NOMES                                                                                             RA

JOSEFA BERNADETE LIMA JACOBINA                                       9133259952

MARIA APARECIDA DOS SANTOS                                               8907169446

ROSA MARIA DO CANTO LORNADELE                                       9493433084

SONIA ROCHA GONÇALVES CORREIA                                      9412533133

A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL

ANTROPOLOGIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL

DIREITO E LEGISLAÇÃO

 

Trabalho apresentado à disciplina de fundamentos histórico teórico- metodológico da organização social do Brasil, antropologia aplicada ao serviço social e direito e legislação - Serviço Social 3º Semestre no Centro de Educação a Distância – Universidade Anhanguera – UNICINT.

Tutora Presencial: Lucymeire Bastos da Silva      

CUIABÁ/MT

MAIO/2015

   

        Relatório Social

        Relatório referente às crianças Dunga e Soneca. Através deste, objetivamos informar aspectos significativos referentes aos menores Dunga e Soneca, de três e oito anos, filhos de Branca de Neve e Zangado, sendo sua data de abrigamento num lar mantido pela Prefeitura do Município de Campo Grande – MS, no dia 03 de Fevereiro de 2015, conforme determinação do Conselho Tutelar de Campo Grande – MS.

        Durante trabalho social, refletindo com os menores sobre sua trajetória de vida, o Soneca relatou que seu genitor vivia sempre viajando por  isso pouco contato tinha com ele, o Dunga possui somente três anos e durante o diálogo ficou do lado ouvindo o irmão, quando indagado sobre o mesmo ele disse ter pai, mas fica mais tempo com o Soneca. Sobre sua genitora, ambos informaram sentir saudades por que quando o genitor viaja ela vai junto e eles ficam na casa da Cinderela amiga da genitora, afirmou que ela é boa, mas não gosta de ficar na casa dela por que lá tem mais crianças e às vezes eles brigam. Percebemos que os menores são muito apegados e que, o Soneca tem muito carinho pelo Dunga. Quando perguntou se eles tinham tios, avós disse ter uma avó e um avô, a genitora falava que tinham irmãos mais eles moram muito longe, desde que eles foram embora não viu mais, sabia que a avó às vezes falava por telefone mais não sabia com quem. Observamos que as crianças sentem muito sozinha, o Soneca em nenhum momento saiu de perto do irmão, passando a sensação que estava com medo de separar do mesmo. Eles disseram estar estudando, mas que, às vezes faltavam as aulas, por que a escola era um pouco longe da casa e tinha dia que eles não acordavam. Entendemos que a criança deve viver em família, todavia é importante que ela esteja presente, cuidando e suprindo a necessidade dos filhos, ensinando-os, amparando-os, protegendo-os e fortalecendo os laços.

         Em trabalho técnico realizamos:

Visita à casa dos avós e identificou-se que, os mesmos são pessoas modestas, ambiente é bem cuidado, a renda da família limita-se a uma aposentadoria, que tem como valor um salário mínimo, o logradouro dos mesmos é próximo da instituição que esta acolhendo as crianças. Isto foi citado por diversas vezes pelos avós manifestando o desconsolo por não poder protegê-los e acolhe-los dada a saúde debilitada e a própria situação financeira tendo em vista a necessidade de aquisição de medicamentos que não possui distribuição gratuita. Os referidos deixaram claro o desejo de querer visita-los quando a saúde permitisse. Quando questionada sobre se tinha outros filhos, informou que tinha, porém os

mesmos residiam em outro Estado, desde que foram embora não retornaram mais, tinha conhecimento que a situação financeira deles não era boa, por isso nem se atrevia a pedir nada a eles, às vezes falava com a Princesa que dava notícias dos outros e forneceu o número para que se houvesse necessidade podia ligar.

Dando continuidade ao nosso trabalho efetuamos contato com a Princesa através do número fornecido pela avó dos menores e colheram-se as seguintes informações:

 Os referidos não possui interesse de ficar com as crianças por diversos fatores entre os mais citados enfatizou-se que, desde a mudança para  Pernambuco não tiveram mais contato com os parentes, às vezes falava com a mãe.

 Que possui três filhos menores, esta desempregada e somente o marido está trabalho e ganha muito pouco, mal dá para o sustento deles, que não pode assumir nenhum outro compromisso. Relatou que quando mudou convidou a Branca de Neve para vir também, mas ela não interessou, depois que a mãe comentou do envolvimento da Branca de Neve em coisas não corretas ela afastou-se. Afirmou que a mãe não tinha conhecimento do que a Branca de Neve fazia, pois quando questionada ela falava desviava do assunto e comentava não entender por que ela viajava tanto e nunca dizia em que ela e o marido trabalhavam que estava preocupada com as crianças, pois estava muito doente e não tinha como cuidar deles.

 Após isso, voltamos e realizamos visita em algumas Instituições que, estão inseridas em programas de acolhimento familiar inclusive a que, está abrigando as crianças. Nesse processo identificou-se que, algumas instituições que atendem crianças até 12 anos incompletos, outras acolhem a partir de 12 anos e outras tem como política uma vez a criança sendo recebida ela permanece até os 18 anos incompleto caso não seja colocada em família substituta.

Dos genitores dos menores, ambos estão presos pelo mesmo crime, o tráfico de drogas, porém a mãe foi condenada por associação ao tráfico. A mãe se encontra no presidio de Campo Grande- MS e o pai no presidio de São Paulo – SP. Conforme pena estabelecida, no caso da mãe poderia chegar aos seis anos de prisão e a pena do pai aos quinze anos de prisão. Realizamos visita à genitora para conhecer sua história e obter dados complementares, a mesma relatou que muito cedo começou a trabalhar, deixando os estudos de lado, é muito festeira, gosta de dançar, viajar e curtir a noite. Foi na festa da casa de uma amiga que conheceu o companheiro, boa pinta, bem vestido, dançava bem, chamava a atenção pelo seu

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