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A Supervisão Baseada Em Riscos Na Previdência Complementar No Brasil: Estágio Atual E Perspectivas

Trabalho Universitário: A Supervisão Baseada Em Riscos Na Previdência Complementar No Brasil: Estágio Atual E Perspectivas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/11/2014  •  1.982 Palavras (8 Páginas)  •  438 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo, analisar e refletir através de pesquisas e de bibliografias pesquisadas, sobre a família e trabalho na reestruturação produtiva, na ausência de políticas de emprego e deterioração das condições de vida.

A Divisão Social do Trabalho, um dos dois aspectos da divisão do trabalho, é à base da estrutura social de produção de mercadorias especializadas, que se divide em indústrias, empresas, e empregos dos trabalhadores, ou é a divisão técnica de tarefas.

Abordaremos também, as relações familiares na contemporaneidade, pois com o passar do tempo, as famílias não são mais as mesmas como antigamente, várias transformações vem ocorrendo com os anos que se passam. Fatores, sociais, culturais, econômicos dentre outros.

O presente trabalho visa, ainda, a mulher no mercado de trabalho e as configurações familiares do século XX. Pois a entrada da mulher no âmbito do trabalho traz repercussões na organização e na estrutura de funcionamento familiar, levando à proposição de novas configurações, arranjos familiares com interferências diretas na relação mãe-filho e na dinâmica familiar.

Todavia, o alvo direto deste trabalho, é oferecer aos profissionais que atuam nas áreas de Assistência Sociais, uma compreensão das dificuldades das famílias, relacionadas ao comportamento dos indivíduos. Com base na pesquisa utilizada, percebe-se que as famílias precisam de contato, de comunicação, interação, desta forma, buscamos entender qual é o melhor caminho a seguir.

2. DESIGUALDADE DE GENEROS: TRABALHO VS MULHER

2.1 A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO

Segundo Gomes (2008) a divisão do trabalho é o modo como se distribui o trabalho nas diferentes sociedades ou estruturas socioeconômicas e que surge quando grupos de produtores realizam atividades específicas em consequência do avanço dum certo grau de desenvolvimento das forças produtivas e de organização interna das comunidades.

A questão da separação do trabalho pode ser estruturado em quatro itens, conforme as diversas formas do trabalho e de acordo com os fenômenos sociais relativos às formas de produzir bens e serviços indispensáveis à vida:

Divisão social do trabalho - segundo Karl Marx (1818-1883) para designar a especialização das atividades presentes em todas as sociedades complexas, independente dos produtos do trabalho circularem como mercadoria ou não, designada em atividades produtivas, ou ramos de atividades necessárias para a reprodução da vida.

Divisão técnica do trabalho – segundo Pires (2009) É típica do modo de produção capitalista, refere-se à fragmentação de uma especialidade produtiva em numerosas operações limitadas, de modo que o produto resulta de uma grande quantidade de operações executadas por trabalhadores especializados em cada tarefa.

Divisão sexual do trabalho - Tem sido utilizada mais recentemente, especialmente no contexto dos estudos de gênero, para expressar os diferentes papéis atribuídos a homens e mulheres na sociedade e no processo produtivo.

Divisão internacional do trabalho - Diz respeito à posição dos países no mercado e no processo produtivo global, bem como à dinâmica dos padrões de acumulação de capital no contexto planetário, designar as mudanças no mercado, na distribuição de capital e das empresas, bem como no fluxo da força de trabalho entre os países, especialmente a relação ‘centro-periferia’.

A separação do trabalho é a especialização de um individuo em tarefas com funções específicas, com a finalidade de aperfeiçoar a produção industrial, produzindo eficiência e rapidez ao sistema produtivo.

Ou seja, esta separação do trabalho faz com que o trabalhador adquira uma agilidade maior, atuando sempre em uma mesma tarefa, tornando seu trabalho repetitivo, provocando assim uma diminuição no tempo gasto, o resultado é o aumento da produção em todo período de trabalho.

Esta divisão do trabalho favorece a vida em sociedade, pois cada indivíduo tem sua função na estrutura social, desempenha algo que é necessário e útil para si e para as outras pessoas.

Embora esse processo organizacional produza um aumento na produtividade, ocasiona também o surgimento de trabalhadores alienados quanto ao processo produtivo, ou seja, que o trabalhador conhece somente uma única etapa da produção, tornando-se muito limitado. O indicado é possuir funcionários dotados de capacidades distintas, o que favorece a flexibilização funcional.

2.2 AS RELAÇÕES FAMILIARES NA CONTEMPORANEIDADE

Com o passar do tempo, a família vem passando por um processo de grandes mudanças. Hodiernamente, não existe um único modelo de família com casamento indissolúvel cuja forma é feita por uma forma de hierarquia.

Vários fatores sociais, econômicos e culturais contribuem para a forma decisiva na alteração da estrutura familiar. As famílias de hoje não possuem mais uma hierarquia forte, que o controle era exercido pelo homem, frente a mulher e os filhos.

A família contemporânea é inovadora democrática e igualitária. Os diversos modelos de família existentes no mundo hoje possuem a forma de relacionamentos baseados na igualdade, solidariedade, efetividade e liberdade. Os membros da família precisam se sentir protegidos, seguros e corajosos para exercerem sua independência.

Como salientado, hoje não existe apenas o modelo patriarcal de família. Na verdade, coexistem diversas formas, que são marcadas pelos traços da igualdade, individualidade e afetividade.

As famílias enfrentam um processo de instabilidade, uma vez que as mudanças ainda não foram assimiladas pela sociedade de um modo geral. Homens, mulheres, idosos, adolescentes e crianças ainda não conseguem administrar as diferenças que estão surgindo em meio aos novos modelos de família. Como não mais existem papéis pré-estabelecidos, verifica-se a necessidade de constantes negociações no seio familiar. Zélia Maria de Melo e Zuleica Dantas Pereira Campos esclarecem que:

As rupturas das tradições provavelmente propiciam uma quebra nas relações vinculares. Por isso representam um desarrumo no percurso do ritmo familiar, o que transforma os laços em desenlaço, e a ordem de desconcerto, criando-se, assim, vivências de transgressões. Em decorrência, abrem espaço para a violação dos direitos e deveres individuais e coletivos. (MELO, 2004).

Na verdade, o conflito sempre fez parte da vida social e familiar, uma vez que a família é dinâmica, composta por teias complexas de relações

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