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A família e o trabalho reestruturando as condições de vida.

Por:   •  21/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.645 Palavras (15 Páginas)  •  213 Visualizações

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A família e o trabalho reestruturando as condições de vida.

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO

2- DESENVOLVIMENTO

2.1 - A família e a sociedade

2.2 - A mulher no mundo do trabalho

2.3 - Divisões sociais do trabalho

3- CONCLUSÃO

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

1 INTRODUÇÃO

Vivemos momentos de grande contestação dos valores tradicionais da sociedade. Estamos presenciando mudanças expressivas em quase todas as áreas da existência humana. As bases que serviam de fundamento para a maneira de pensar e agir do século XX estão sendo substituídas por uma nova cosmo-visão e, consequentemente, por uma nova práxis. Esta nova etapa tem apresentado a contestação de valores e conceito que eram majoritariamente aceitos e foram construídos desde a modernidade.

Frequentemente somos confrontado com situações que envolvem a discussão sobre certo ou errado, direito ou dever, justiça ou injustiça, virtude ou vício, bondade ou maldade, acaso ou intencionalidade das ações etc. Tais questões são de caráter prático e dizem respeito aos juízos que emitimos sobre o valor moral de ações, costumes, comportamento e regras de conduta.

Algumas transformações na família já anunciava mudança no mundo onde a divisão social do trabalho não se referiu apenas as especializações. Com isso as mulheres foram se apropriando e conciliando do espaço casa e carreira conquistando cada dia mais.

2 DESENVOLVIMENTO

As mudanças encontradas na relação família-trabalho sob o processo recente de reestruturação das atividades econômicas e o modo como este processo se desenvolve na ausência de políticas de proteção social, afeta o empobrecimento das famílias. Diferentes tipos de família estão relacionados ao tipo de inserção familiar e as diferentes vantagens e restrições no mercado de trabalho que cada componente se encontra. Essas mudanças estruturais resultaram em efeitos importantes sobre o ritmo e a estrutura do crescimento da economia, afetando, significativamente, o desempenho do mercado de trabalho.

A reestruturação produtiva ao afetar a inserção dos diferentes componentes da família no mercado de trabalho teve por principais consequências, no referido período, o aumento do desemprego, a precarização das relações de trabalho e a deterioração da renda familiar.

Algumas das transformações na família que já se anunciava vieram com o crescimento das famílias chefiadas por mulheres, refletem não apenas a transição demográfica e as alterações dos padrões de nupcialidade, mas um conjunto complexo de fenômenos, com destaque para aqueles que se explicitam através da articulação entre estruturas produtivas e estruturas familiares. As transformações que ocorrem na sociedade expressam ajustes entre as dinâmicas de transformação da família e das atividades econômicas.

Embora algumas mudanças ocorridas na família e na incorporação de seus componentes do mercado de trabalho, o padrão de família culturalmente aceito no país ainda é o da família “tradicional”, ao qual corresponde a divisão sexual do trabalho onde o homem é o responsável pela manutenção da família e a mulher é responsável pelos cuidados da casa e dos filhos, sendo as relações de poder e autoridades hierarquizadas a partir do homem.

Em sua necessidade de buscar melhorias, desde os primórdios, o homem desenvolve ideias e comportamento para o seu bem-estar. Assim que o homem compreendeu que ao se agrupar, seria possível melhorar suas condições de vida, começou a estabelecer os primeiros conceitos de família dentro da sociedade, decidindo e criando regras no lugar em que vivia. Criou então padrão de comportamento, divisão de tarefas, diretrizes de responsabilidades, ordem para conduzir seu crescimento no mundo. Se compararmos a nossa sociedade a um grande quebra-cabeça, facilmente veremos que algumas peças deste quebra-cabeça estão faltando e outras fora do lugar. É isto mesmo que está acontecendo. Vivemos a sociedade da desordem e do caos, porque as peças que a configuram estão faltando ou foram trocadas por outras, que jamais poderão substituir as de origem. A sociedade contemporânea inclui um grande número de sujeitos sociais com práticas, objetivos, modalidades de atuação e projetos diferentes. A sociedade a qual nos referimos, é aquela que se constitui por movimentos, cujo elemento característico aglutinador desses sujeitos é exatamente o caráter de intervenção no processo de aumento da democratização do Estado de conquista de direitos políticos, sociais, econômicos, culturais, ambientais direitos humanos numa concepção abrangente, que passa pela capacidade de negociação, diálogo, intercessão mais sem perda de identidade, da autonomia, da capacidade de criticidade, algo que exige uma sociedade forte, coesa e destemida.

A sociedade é uma realidade específica e natural, formada de indivíduos não é a mera soma de indivíduos, mas estes vivendo agregados dão origem a uma realidade específica "a sociedade". O que há de importante para compreendermos as relações entre indivíduos e sociedade é que um todo não é idêntico a suas partes. É algo cujas propriedades diferem das partes isoladas. Podemos verificar isso pela observação cotidiana: não existem na sociedade dois indivíduos iguais, ainda que criados no mesmo meio e sob influências semelhante.

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