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A importância de um sistema de gestão ambiental que será introduzido nas empresas com vistas à sua melhoria contínua

Relatório de pesquisa: A importância de um sistema de gestão ambiental que será introduzido nas empresas com vistas à sua melhoria contínua. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/7/2014  •  Relatório de pesquisa  •  4.150 Palavras (17 Páginas)  •  369 Visualizações

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Nas últimas décadas a economia global vem se transformando radicalmente. A partir da segunda metade do século XX, a produção industrial tomou proporções jamais alcançadas. Esse crescimento vem provocando danos profundos à biosfera.

Os investimentos feitos pelas nações em transporte, habitação, agricultura e indústria ocorrem à custa de matérias-primas de florestas, solos, mares e rios. Da mesma forma que as indústrias são as que mais dependem dos recursos do meio ambiente, são elas também as maiores causadoras da poluição (CMMAD, 1991).

Nesse sentido busca-se identificar a importância do sistema de Gestão Ambiental a ser implementado nas empresas visando o seu melhoramento contínuo.

O objetivo proposto consistiu em analisar o posicionamento de empresas frente ao desenvolvimento sustentável, com ênfase na responsabilidade social e ambiental, bem como o impacto de suas ações frente à sociedade.

Às empresas cabem declarar de maneira firme quais são seus objetivos ambientais, se posicionando cada dia mais receptivas às questões ambientais, não só pelas oportunidades que surgem, como também pela pressão popular em torno dessas questões.

Através de uma pesquisa bibliográfica sobre o assunto, busca-se refletir sobre a cultura preventiva ambiental e necessidade das empresas manterem um meio ambiente equilibrado com ações sociais e cunho ambiental.

2. MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO

O direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, amplia o conteúdo dos direitos humanos e o próprio conceito de cidadania. Um dos valores fundamentais a esse direito é a igualdade. Todos têm este direito inclusive às futuras gerações, que tem na equidade intergeracional a busca da garantia de um ambiente propício ao seu desenvolvimento.

A consciência do cidadão sobre seus direitos relativos ao meio ambiente consiste na sua reeducação, ou seja, na transformação da sua visão social de mundo. Ele precisará superar as limitações inerentes essencialmente ao cotidiano, para alcançar a ação social sobre os interesses político-econômicos envolvidos quando lidam com a questão ambiental. A educação ambiental, como tradicionalmente é estimulada, não transcende estes limites, o que a torna ineficaz. O cotidiano é o espaço no qual se desenvolve a relação humana submetida a repetitivas condutas, que não visam à satisfação dos homens, mas à continuidade da sociabilidade vigente, sem que se possa superá-la e sem dela a consciência ser afastada.

Como afirma Maria do Carmo Brant Carvalho:

Vista sob certo ângulo, a vida cotidiana é em si o espaço modelado (pelo Estado e pela produção capitalista) para erigir o homem em robô: um robô capaz de consumismo dócil e voraz, de eficiência produtiva e que abdicou de sua condição de sujeito, cidadão (BANDEIRA, 2005, p. 111).

Quanto a campanhas de conscientização ambiental, a educação ambiental envolvida é intensamente superficial, pois apenas nos aspectos que se vinculam de imediato ao cotidiano dos indivíduos é que ela é objetivada.

Sobre a necessidade da preservação do meio ambiente destaca-se o posicionamento de Bandeira:

[...] em detrimento da preservação do meio ambiente, ensejando, assim, a implementação de grandes projetos nacionais, como a construção da transamazônica, Usina hidrelétrica de Tucurui e expansão do projeto Carajás na década de 1970 e que consistia na exploração de 900 km de ferrovia entre Pará e Maranhão, os quais foram executados sem qualquer avaliação do impacto ambiental, ocasionando, por conseguinte, graves problemas ambientais e a devastação de vários ecossistemas com prejuízos irreparáveis para o equilíbrio ecológico (BANDEIRA, 2005, p. 111).

Descreve, ainda Bandeira que:

Embora, o Brasil tenha participado da conferência das Nações Unidas, em Estocolmo, em junho de 1972, quando o mundo começou a sentir a necessidade de preservar os recursos naturais, em face da crescente degradação da qualidade do ar, da água, do solo, da flora e da fauna, provocada pelo desenfreado crescimento econômico alimentado pelo processo de industrialização, preferiu, no âmbito de um governo ditatorial, o crescimento econômico a qualquer custo, o chamado “milagre Brasileiro” em detrimento da preservação do meio ambiente, ensejando, assim, a implementação de grandes projetos nacionais, como a construção da transamazônica, Usina hidrelétrica de Tucurui e expansão do projeto Carajás na década de 1970 e que consistia na exploração de 900 km de ferrovia entre Pará e Maranhão, os quais foram executados sem qualquer avaliação do impacto ambiental, ocasionando, por conseguinte, graves problemas ambientais e a devastação de vários ecossistemas com prejuízos irreparáveis para o equilíbrio ecológico (BANDEIRA, 2005, p. 111).

O progresso econômico e o desenvolvimento industrial têm por alicerce, para que o meio ambiente seja respeitado, a utilidade da produção humana, sendo superada pela sociedade o domínio do capital que prende os homens ao valor de troca das mercadorias e, consequentemente, compreende a ecologia como mais uma mercadoria, cujo consumo precisa ser administrado, mas não se pode deixar de compreendê-la como fonte de lucros (por exemplo: indústria farmacêutica, turismo ambiental etc.). A superação da sociedade do capital seria o ponto máximo para a eficácia de um controle social sobre o meio ambiente, contudo, a sua mediação, a formação de instâncias intermediárias que sustentem eticamente os homens como parte ecologicamente sustentável do meio ambiente.

A importância da sustentação ecológica do homem consiste na evidente degradação sobre o mundo biológico-mineral que tem sido realizada sobre o planeta Terra. De acordo com Edward Goldsmith:

Estamos transformando a Terra num planeta inabitável. Aliás, já estamos condenados a conviver com um aumento da temperatura global entre 1,5 e 4 graus Cº previsto para o ano 2030, caso continue tudo como está, devido à duplicação do gás carbônico na atmosfera. É uma reação em cadeia. O mar, por exemplo, vai esquentar. O plâncton? Que gosta de água fria, vai morrer. Isso diminuirá a capacidade dos oceanos de absorver o gás carbônico. Logo, a situação vai piorar. Não nos damos conta do que significam 3 graus a mais. Há 130.000 anos, o Sul da Inglaterra, onde fica Londres, era 3 graus mais quente. Havia ali pântanos, hipopótamos e crocodilos (GOLDSMITH, 1991, p. 21).

Vive-se contemporaneamente sob tensão de origem

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