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AHistoria dos surdos na antiguidade

Por:   •  3/4/2016  •  Resenha  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  2.419 Visualizações

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                 A história do surdo na antiguidade

(Período entre 400 anos  a.C. até 476 anos d.C.)

Na antiguidade, a educação dos surdos variava de acordo com o entendimento que se tinham deles, e seguindo a cultura de cada nação em que o surdo iria de adorado a marginalizado, açoitado e até mesmo banido da sociedade.

No Egito, os surdos eram adorados, como se fossem deuses e serviam de mediador entre os deuses e Faraós. Na Grécia antiga os surdos sofreram muito passando por um período de exclusão em todos os sentidos, educacionais, familiar, afetivo e social. Em que a tradição militarista privilegiava os corpos fortes. Os recém-nascidos eram examinados por um conselho de ancião que ordenava eliminar os deficientes mentais surdos e mudos. Os que tinham algum tipo de deficiência eram tratados como um ser subumano e banido do convívio social. Influenciado pelo povo grego, os romanos tinham as mesmas ideias acerca do surdo, vendo-o como ser imperfeito sem direito a pertencer a sociedade.

O filosofo Aristóteles ensinava que os que nasciam surdos, por não possuírem linguagem, não eram capazes de raciocinar.

Essas crianças comuns na época faziam com que, na Grécia os surdos não recebiam educação secular, não tinham direitos, assim sendo marginalizados. Em 360 a.C. Sócrates, declara que era aceitável que os surdos comunicassem com as mãos e o corpo.

Em Constantinopla, os surdos realizavam algumas tarefas tais como serviço de corte, como pajens das mulheres, ou como bobos de entretenimento do Sultão.

 

 Posteriormente, Santo Agostinho defende a ideia de que os pais de filhos surdos estavam a apagar por algum pecado que haviam cometido. Acreditava que os surdos podiam comunicar por meio de gestos, que em equivalência a fala era aceita quanta a salvação da alma.

 A história do surdo na idade média

Na idade media, a sociedade era dividida pelo clero (a Igreja Católica), pela nobreza (senhores feudais), e os servos (os trabalhadores).

A Igreja Católica estava em destaque, pois esta detinha o conhecimento, era responsável pela proteção espiritual da sociedade, e tinha muita influência na educação das pessoas, além disso, possuía muitas terras a qual acreditava que os surdos, diferentemente dos ouvintes, não possuíam uma alma imortal. E os senhores feudais possuía o poder econômico, pois estes possuía a maioria das terras, além de ganhar cobrando impostos altíssimos.

A igreja católica foi uma das responsáveis pela discriminação no que se refere às pessoas com deficiência, pois afirmava que uma pessoa surda, não poderia ser imagem, e nem semelhança de Deus, já que Deus é perfeito.

No entanto nessa época os nobres casavam entre si, para não dividir suas heranças com outras famílias, dessa maneira geravam bastantes filhos surdos, e como o surdo não sabia se expressar, então não podiam confessar seus pecados, Só que a igreja para não perder vínculos com a nobreza, passou a se preocupar em instruí os nobres surdos, através de linguagem gestual, assim os monges ficaram responsável por executar esse papel, pois segundo a igreja os nobres surdos poderiam participar dos sacramentos, e suas almas seriam imortais.

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