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ATPS SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEDADE

Por:   •  4/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.562 Palavras (15 Páginas)  •  155 Visualizações

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Curso de Serviço Social

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VÂNIA APª. ALCÂNTARA DA SILVA BRAZ                               RA 8528965450

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Atividade Prática Supervisionada da disciplina de Serviço Social na Contemporaneidade referente ao de Curso Serviço Social da Universidade Anhanguera – Uniderp Centro de Educação à Distancia, tendo como Orientadora Rosana Theodoro.

CAMPO GRANDE-MS

2015

INTRODUÇÃO

O serviço social na contemporaneidade tem como desafio, uma sociedade que busca meios para sua sobrevivência, por seus direitos, que espera deste profissional, a compreensão da questão social que é de fundamental importância. Uma sociedade marcada por desigualdades e crises de diversas formas.


Mudanças que aconteceram na profissão do assistente social

 Ao longo dos anos e a ligação dessas mudanças com as questões sociais vivenciadas, o serviço social surge da emergência do conjunto das expressões da desigualdade social, econômica e cultural, ou seja, problemas da sociedade capitalista madura, do antagonismo entre o Capital e o Trabalho.

 Entre os anos de 1930 a 1945, coincidindo com dois grandes fatos político-sociais: a Segunda Guerra Mundial (Europa) e o período do Estado Novo (Brasil),os modelos importados não se enquadravam na realidade brasileira e fizeram com que o Serviço Social fosse assistencial, caritativo, missionário e beneficente.

 Segundo o CFESS/CRESS (2013) a criação e o funcionamento dos Conselhos de fiscalização das profissões têm origem nos anos 1950, quando o Estado regulamenta as profissões e ofícios considerados liberais.

 Nesse patamar legal os Conselhos têm o caráter basicamente corporativo com funções controladora e burocrática, os Conselhos profissionais nos seus primórdios se constituíram como entidades autoritárias, que não primavam pela aproximação com os profissionais da categoria respectiva, nem tampouco se constituíam num espaço coletivo de interlocução.

A fiscalização se restringia à exigência da inscrição do profissional e pagamento do tributo devido, Tais características também marcaram a origem dos Conselhos no âmbito do Serviço Social (CFESS/CRESS, 2013).

O Processo de renovação do CFESS e de seus instrumentos normativos:

O Código de Ética, a Lei de Regulamentação Profissional e a Política Nacional de Fiscalização.

A concepção conservadora que caracterizou a entidade nas primeiras décadas de sua existência era também o reflexo da perspectiva vigente na profissão, que se orientava por pressupostos acríticos e despolitizado face às relações econômico-sociais. A concepção conservadora da profissão também estava presente nos Códigos de Ética de 1965 e 1975.

 (CRESS, 2013) O Serviço Social foi uma das primeiras profissões na área social a adquirir um estatuto profissional regulamentada pela Lei Federal 3.252/57, que expressava uma concepção conservadora do Serviço Social vigente na época.

Os Códigos de Ética de 1965 e 1975 tinham essa mesma perspectiva. Entre os anos de 1945 a 1958, acompanhando o desenvolvimento da tecnologia moderna, científica e cultural houve maior intercâmbio entre o Brasil e os Estados Unidos. Os profissionais conscientizaram-se da necessidade de criar novos métodos e técnicas adaptados à realidade brasileira.

 A partir da década de 1960 até hoje, caracterizando-se pelo movimento de reconceituação e tendo como marco referencial a procura de um modelo teórico-prático para nossa realidade.

Para Faleiros (2005) a Reconceituação do Serviço Social foi um processo de desconstrução de um paradigma dominante na formulação teórica e prática do Serviço Social e de construção de um paradigma questionador e crítico da ordem dominante.

Na segunda metade do ano de 1960 o Serviço Social que na maioria dos países já havia se institucionalizado como profissão demonstrava profundo desgaste de sua prática.

A transição da década de 1960 para 1970 foi assinalada por uma forte critica ao Serviço Social da forma como era praticado, ou seja, de foram tradicional orientado por uma ética liberal-burguesa.

Assim, o tensionismo das estruturas sociais do mundo capitalista, tanto nas áreas centrais como também periféricas ganhou nova dinâmica e orientou-se para um quadro favorável para a mobilização das classes menos favorecidas em defesa de seus interesses imediatos.

Começaram dessa forma, amplos movimentos de segmentos de trabalhadores, reivindicação de categorias especifica como: mulheres, jovens, negros, imigrantes.

Iniciaram a reivindicação de direitos emergentes como: o direito ao prazer, ao lazer e à educação, tais movimentos colocavam em questão a racionalidade do Estado burguês, suas instituições.

Segundo Mioto e Lima (2009) a aprovação do Código de Ética, em 1993, consolida a hegemonia do projeto ético-político orientado para a transformação, para a defesa intransigente dos direitos humanos e para uma conduta radicalmente democrática.

O Código sustenta que a ética “deve ter como suporte uma ontologia social: os valores são determinações da prática social, resultantes da atividade criadora e tipificada no processo de trabalho” (CÓDIGO DE ÉTICA, 1993).

Ao considerar o trabalho como categoria central na (re) produção da vida social, o Código revela a base objetiva de constituição das ações profissionais.

Barroco (2005, p. 201), implica “capacidades que, a partir da práxis, objetivam a sociabilidade, a consciência, a liberdade e a universalidade do ser humano genérico”.

De acordo com Souza (2008) hoje o Assistente Social ocupa um lugar privilegiado no mercado de trabalho na medida em que atuam diretamente no cotidiano das classes e grupos sociais menos favorecidos, tendo, portanto, a possibilidade de produzir um conhecimento sobre a mesma.

Esse conhecimento é seu principal instrumento de trabalho, pois lhe permite ter a real dimensão das diversas possibilidades de intervenção. De posse desse conhecimento o assistente social, pode planejar a sua ação com muito mais propriedade, visando à mudança dessa mesma realidade.

SERVIÇO SOCIAL NÃO É CARIDADE

Muita gente acha que fazer serviço social é a mesma coisa que fazer caridade, década de 40 poderia se considerar caridade. O assistente social ou trabalhador social como era conhecido na época trabalhava com ações imediatistas, ou seja, tapava o sol com a peneira, e o problema continuava.

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