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Alfabetização Infantil

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Por:   •  17/10/2014  •  835 Palavras (4 Páginas)  •  403 Visualizações

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Do ponto de vista construtivo, a escrita segue uma linha de evolução surpreendentemente regular(...)Aí, podem ser distinguidos...períodos no interior dos quais cabem múltiplas divisões.” (FERREIRO, 1988, p. 18/19).

A autora descreve essa evolução, também chamada psicogênese da linguagem escrita, tanto dividindo em períodos como em níveis, e explica as características de cada fase com as hipóteses infantis, dá diversos exemplos e indica vídeos que mostram outros exemplos.

- Pontue algumas características de cada hipóteses infantil, na evolução da linguagem escrita, segundo a autora, para explicar como se dá essa construção na criança, com exemplos ( de escritas infantis), que possam ilustrar todas elas.

De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada:

• pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada;

• silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma;

• silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;

• alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.

É a partir da interação social que as crianças começam a pensar hipóteses com relação à construção e leitura desse sistema, e vão testando formas próprias de ler e escrever de maneira sequenciada e comum a todas elas.

Quando a criança entende que o desenho é para ver, e as letras são para ler, ela começa a traçar sinais que julga serem letras, de início, garatujas, rabiscos, sinais não convencionais, números ou letras, sem usar outros critérios que não seja este: “para escrever e ler não serve o desenho”. A partir daí elas consideraram escritas verdadeiras mesmo que não fossem as convencionais letras no processo inicial.

Características do primeiro nível de entendimento, antes de entender que a escrita representa a fala.

Traços típicos que representam gráficos próximos da escrita convencional; Letra cursiva: grafismos ligados; Letra de forma: grafismos separados; Intenção subjetiva do escritor, vale mais que os gráficos; Leitura global, não analisa partes; Escrita é diferente de desenho.

No segundo nível pré-silábico é quando a hipótese da criança passa pelo controle objetivo dos caracteres escritos, ainda que estes sejam as letras convencionais. Nesse segundo nível, as hipóteses se estabelecem em quantidades variadas, de diferentes “letras“.

A primeira variação é intrafigural (no meio da figuração). Nessa hipótese ainda, a criança pode controlar a quantidade mínima e a variedade interna dos caracteres usados.

A segunda variação, no mesmo nível, com outro entendimento é interfigural (entre as figurações). Não é posterior nesta evolução, pois continua sendo do segundo período pré-silábico.

Ambas se caracterizam pela objetividade nas diferenças de escritas, tanto na quantidade como na qualidade dos sinais para garantir diferentes possibilidades. Um exemplo parte do vídeo “Construção dos Primeiros Passos” quando uma criança é solicitada para escrever os itens que tinha na sua festa de aniversário. Para a palavra bolo, ela escreveu com bastantes letras porque o bolo é grande, enquanto que brigadeiro merecia poucas letras porque o doce é pequeno. Essa foi a lógica/hipótese da criança.

Segundo

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