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Aspectos históricos da construção da política social no Brasil

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Por:   •  28/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.585 Palavras (11 Páginas)  •  261 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

HELENA DA SILVA MOTA EAD00589659

ASPECTOS HISTÓRICOS DA CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL

Itabuna

2012-09-15

HELENA DA SILVA MOTA

ASPECTOS HISTÓRICOS DA CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Interdisciplinar.

Prof. Clarice da Luz Kernkamp, Maria Lucimar Pereira

Amanda Bozza, Paulo Aragão.

Itabuna

15-09-2012

SUMÁRIO

1. Introdução....................................................................05

2. Desenvolvimento.........................................................06

3. Conclusão....................................................................10

4. Referências..................................................................13

O Objetivo desse trabalho é resgatar os aspectos históricos da construção das políticas sociais no Brasil, despertando a compreensão dos alunos quanto aos processos determinantes que incidem na atuaçaão profissional (ética, Teoria e metodologia) do assistente social.

1-INTRODUÇÃO

Refletiremos nos pontos mais relevantes no processo de construção das políticas sociais e sua atuação com os profissionais na forma de intervenção e da ética profissional. Analisando a constituição federal, percebe se um ponto forte que individualiza a assistência social como política social e ao juntar se com as políticas de saúde e de previdência social, constitui o sistema de seguridade social brasileiro e isso já é uma realidade, mas ainda há muito o que ser analisado e entendido nas ações e práticas de assitência social.

Tais práticas de assistência vem lá dos primórdios, onde já havia ajuda ao outro e era voltada aos necessitados, doentes, incapazes e andarilhos, isto mostra que sempre haverão necessitados, que por serem mais dependentes, precisam de mais apoio.

Segundo Eliana Lonardoni, com a expanção do capital e a pauperização da força de trabalho, as práticas assistenciais de caridade ou de benemerência foram

Apropriadas pelo Estado direcionando dessa forma a solidariedade social da sociedade civil.

Na década de 30 não havia ligação da pobreza diretamente com a questão social, quando acontecia qualquer problema, era tratado como “caso de polícia” e era conduzida com muita repressão. Logo veio a regulamentação da assistência social e a instalação do conselho nacional de serviço social – CNSS criado em 1938.

O CNSS teve apoio do ministério da educação e saúde e tinha certa autonomia e as vezes não precisava do Estado. A paertir daí deu se uma aliança entre Estado e Segmentos da elite que avaliavam o mérito do Estado em deliberar auxílio, ainda assim era tido como benemerência, apesar de ter uma concepção de assistência social.

Nas últimas décadas houveram mudanças na parte teórico metodológica, nos valores da ética e da política, essas mudanças foram no sentido de melhorar as críticas na profissão se adequando à realidade atual e capacitando a classe acadêmica para a emancipação e crescimento do indivíduo.

Segundo Iamamoto, o serviço social se constitui em uma profissão gestada no interior da sociedade capitalista, desta forma, sua ética só pode ser entendida como produto histórico dessas relações sociais.

No código de ética temos os princípios da liberdade e justiça social e em seus limites nos levam a um projeto societário democrático.

2. Desenvolvimento

Na década de 90 o capitalismo promoveu grandes transformações e tiveram consequências diretamente no campo do assistente social, sendo elas, o aumento na desigualdade social, desmprego, trabalho flexibilizado, esquecimento por parte do Estado, forte desrespeito aos direitos humanos, desmembramento das políticas públicas e o fim dos direitos sociais.

A profissionalização do serviço social alterou a europa e os EUA nas últimas décadas, durante a passagem do capitalismo concorrente para o monopolista, recolocando em alta o sistema de contradições burguesas de exploração, alienação e transitoriedade histórica, engatilhando a livre concorrência e a geração da “nova ordem”.

O Serviço Social surge aí com a chamada “pedagogia da ajuda” que para a autora Marina Maciel de Abreu, em seu livro Serviço Social e Organização da cultura (2002), “o Serviço Social funda-se numa visão psicologista da questão social, reduzida às suas manifestações individuais.

Este entendimento consubstancia a ‘ajuda’ psicossocial individualizada, onde para ela, resulta numa atuação profissional situada na esfera do indivíduo, logo, as

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