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Mídia, Violência e Segurança Pública: Novos Aspectos da Violência e da Criminalidade no Brasil

Por:   •  14/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  657 Palavras (3 Páginas)  •  264 Visualizações

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RESENHA

ABREU, Jonas Modesto de; LOURENÇO, Luiz Cláudio. Mídia, violência e segurança pública: Novos aspectos da violência e da criminalidade no Brasil. Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2016.

Nathália Meyer Manske[1]

        No artigo “Mídia, violência e segurança pública: Novos aspectos da violência e da criminalidade no Brasil”, os professores Jonas Modesto de Abreu e Luiz Cláudio Lourenço tratam especificamente do problema envolvendo a violência social no Brasil e explicam os motivos dela ter alcançado tamanha magnitude. O artigo faz uma contextualização sobre o tema, mostra o seu cenário de acontecimento, os praticantes mais frequentes e as mudanças que vem ocorrendo, exemplificando a presença cada vez maior de jovens de classe média inseridos nesse meio.

        Abreu, doutor em Ciências Sociais pela UFScar, e Lourenço, doutor em Ciência Política pelo IUPERJ, dividem seu artigo em cinco tópicos. Os autores fazem, no decorrer do texto, referências a obras escritas e vão, a partir dos conteúdos publicados, dando fundamento e credibilidade ao texto.

O tópico introdutório traz um pouco do passado, elencando quais eram os motivos principais para a violência ocorrer, afirmando que ela estava intensamente ligada ao “mundo da pobreza”. Porém, os autores parecem se esquecer das diversas revoluções que assombraram nosso país na Era Imperial, quando os prejudicados eram, geralmente, os menos favorecidos e a população negra. Porém, não foi apenas por isso que a violência passou a ser considerado um problema no Brasil, mas também pela ineficácia do Estado em garantir a todas as pessoas segurança, liberdade e igualdade, sendo esta ineficácia o estopim da violência, que já vigora desde os tempos de Colônia.

Os doutores desenvolvem o segundo tópico relatando uma mudança do perfil social da população refém da insegurança. Os autores defendem a ideia de que a mídia é responsável pela propagação da violência, visto que está mais presente no cotidiano das pessoas com maior renda. O texto também aponta o fato de que jovens e crianças da classe média estão cada vez mais expostos à violência por terem maior contato com filmes, seriados de ação e jogos eletrônicos, cujo único objetivo é matar o adversário.

No decorrer do artigo, é mencionado o sentido comercial que a violência tomou, assim como outros serviços criados pela atualidade. O texto ficaria melhor, porém, se houvesse uma relação com a evolução da violência dita pelos autores como “tradicional” àquela hoje promovida pelos meios virtuais, descrita como “um novo tipo de violência”. Não há como considerá-la um novo tipo de violência, pois ela apenas foi universalizada, já que a intenção dos meios de comunicação é justamente tentar reproduzir o que acontece nas periferias.

No terceiro tópico, há uma alteração do foco sobre o tema, o foco deixa de ser a sociedade e passa a ser o agente de Estado. Através de pesquisas e estatísticas, os autores apontam a precariedade do sistema prisional brasileiro e o comportamento incorreto das pessoas que deveriam proteger a vida: os policiais.

No item seguinte, os autores rebatem as críticas e tentam demonstrar os meios com que o governo vem lidando com a violência. Iniciativas como modernizar instituições de segurança pública, criar programas com o intuito de estabelecer e fiscalizar metas de melhorias no serviço público, intensificar ações da Força Nacional, entre outras ações, além de serem elogiáveis são, acima de tudo, necessárias para o contexto social em que vivemos.

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