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Brófitas

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Por:   •  4/7/2013  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  642 Visualizações

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BRIÓFITAS: PLANTAS AVASCULARES

Com cerca de 17 mil espécies, as briófitas (ou briófitos) são pequenos vegetais que crescem sobre solo úmido, pedras ou troncos de árvores e, às vezes, na água doce. Os musgos constituem seus principais representantes.

Da mesma forma que os vegetais superiores e as clorofíceas, as briófitas possuem clorofilas a e b, carotenóides, amido e celulose. Muitas sobrevivem dormentes e desidratadas por boa parte do ano, voltando à atividade na época das chuvas. O seu ciclo reprodutivo é do tipo haplodiplobiôntico, com predomínio da fase haplóide.

Morfologia:

As briófitas freqüentemente têm dimensões inferiores a 2 centímetros, mas algumas podem chegar a 30 centímetros. Apresentam maior especialização celular que as algas, com vários tecidos diferentes formando seu corpo.

A planta propriamente dita, isto é, o indivíduo maior, de vida independente e duradoura, é o gametófito (n), que apresenta estruturas semelhantes à raiz, ao caule e às folhas. No entanto, as briófitas são avasculares, ou seja, sem vasos condutores de seiva. Por isso, é mais correto chamar essas estruturas de rizóides, caulóides (ou caulídios) efilóides (ou filídios).

No gametófito encontramos também órgãos responsáveis pela produção de gametas masculinos — o anterídio — e feminino – o arquegônio. Esses órgãos reprodutores, chamados gametângios, são mais desenvolvidos do que nas algas, apresentando um envoltório de células protetoras em tomo das células reprodutoras . O anterídio (antero = florido ídio = aparência) produz gametas masculinos, chamados anterozóides, enquanto o arquegônio (arque = primitivo; gono = o que gera) produz o gameta feminino, de nome oosfera. Esta fica numa dilatação do arquegônio, denominada ventre, que possui um prolongamento, o colo. O colo forma um canal por onde penetra o anterozóide.

O esporófito (2n), menos desenvolvido e temporário, cresce sobre o gametófito e depende dele para a sua nutrição. No esporófito existem células que sofrem meiose, produzindo esporos, que são haplóides .

O pequeno porte dessas plantas é conseqüência não só da falta de estruturas rígidas de sustentação, mas também de um sistema de condução de seiva. Sem esse sistema, o transporte de substância torna-se muito lento, uma vez que é feito por simples difusão, a partir da superfície da planta.

Reprodução:

Muitas briófitas apresentam uma reprodução assexuada, à custa de gemas ou propágulos, que são pequenos pedaços de plantas que se soltam e são levados pela água, originando novas plantas. A reprodução por fragmentação também é freqüente. Entretanto, como, a forma que mais caracteriza a reprodução das briófitas é a alternância de gerações, através de um ciclo haplodiplobiôntico. Citamos como exemplo o ciclo Musgos, que são as briófitas com maior número de espécies.

Ciclo reprodutivo dos musgos

Na maioria dos musgos o sexo é separado: cada gametófito possui apenas anterídios ou apenas arquegônios. Dizemos caso que a planta é heterotálica. Em espécies, o anterídio e o arquegônio estão na mesma planta, que, por isso, é chamada de homotálica.

Nas espécies homotálicas, o anterozóide chega até o arquegônio nadando em urna película de água da chuva ou de orvalho. Nas espécies heterotálicas, a distância entre anterídios e arquegônios é bem maior, tornando difícil para o gameta masculino nadar até o gameta feminino. Neste caso, o transporte do gameta é feito por gotas de chuva que atingem o anterídio e respingam de um gametófito para outro, fazendo com que alguns anterozóides caiam no arquegônio de uma planta feminina (as gotas podem também ser transportadas por insetos).

Quando os anterozóides chegam ao arquegônio, eles nadam até a oosfera, ocorrendo então a fecundação. Após a fecundação, o zigoto sofre mitoses, originando um embrião que permanece protegido no arquegônio. Essa situação é diferente das algas, onde o zigoto tem vida livre.

A presença desse embrião justifica a classificação de embriófitas, usada tradicionalmente para os musgos e os outros vegetais terrestres. A existência de um embrião, assim como a de gametângios protegidos, são adaptações à vida terrestre.

Figura 2: O ciclo reprodutivo dos Musgos.

O embrião se desenvolve por mitoses, formando um esporófito diplóide chamado esporogônio. Este encontra - se preso ao gametófito pela base ou haustório. Seguindo - se então

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