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CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 E 1980 E O SERVIÇO SOCIAL.

Por:   •  9/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.585 Palavras (7 Páginas)  •  369 Visualizações

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 UNOPAR ITABUNA

UNIVERSIDADE DO PARANÁ

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

CELIDALVA BATISTA DOS SANTOS

CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 E 1980 E O SERVIÇO SOCIAL.

Itabuna – BA

2015


CELIDALVA BATISTA DOS SANTOS

CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 E 1980 E O SERVIÇO SOCIAL.

Trabalho interdisciplinar apresentado ao Curso de Serviço Social da Unopar- Itabuna, das disciplinas de Estatística e Indicadores Sociais, Economia Política, Psicologia Social, Fundamentos Históricos Teóricos do SSOC II

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Itabuna – BA

2015

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO ..................................................................................  04

  1. DESENVOLVIMENTO ....................................................................... 05
  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................... 09
  1. REFERÊNCIAS ................................................................................. 10

 

  1. INTRODUÇÃO

As políticas sociais no Brasil se originam a partir do desenvolvimento urbano industrial, no qual o Estado redefiniu suas funções e começou a utilizar mecanismos institucionais de controle. Através do processo de desenvolvimento industrial,  aumentou à expansão urbana, e a questão social foi agravada devido aos grandes aglomerados em torno das cidades, e como consequência gerou o crescimento do desemprego, da pobreza e da exclusão com privações social, econômica, cultural e política para a classe que vive do trabalho. Contudo, foi obtido uma enorme concentração de renda e riqueza, para um pequeno grupo, os grandes proprietários

  1. DESENVOLVIMENTO

A chegada da modernidade assinalou intensamente a história humana, pois originou uma maneira nova de experimentar o mundo. A sociedade moderna se distingue redondamente de seus antecedentes pré-modernos nas suas criações, relações sociais e instituições. No entanto, na contemporaneidade vivenciamos uma nova ordem social que já se individualiza da moderna, quando esta foi estudada pelos clássicos da sociologia como Marx, Weber e Durkheim (TORRES; YACOUB, 2012).

Nesse sentido, o trabalho com famílias constituiu-se numa fonte de preocupação para os profissionais que trabalham na área, pela atualidade do tema e complexidade. De acordo com Mioto (2004) a discussão envolve diversos aspectos como as analogias que a família vem estabelecendo com outras esferas da sociedade, as distintas configurações familiares, tais como Mercado, Estado Sociedade Civil, e processos familiares. Por conseguinte, estão abrangidos aspectos inerentes à própria história e ampliação das profissões que acolhem a esse campo (WIESE; SANTOS, 2014).

O alargamento das instituições sociais contemporâneas originou chances bem maiores para os seres humanos desfrutarem de uma vivência mais segura e gratificante que qualquer tipo de sistema pós-moderno. A forma potencializada da modernidade é sobre vários aspectos um lado sombrio que essa radicalização acarretou. Consequentemente, com o desenvolvimento industrial modificou-se a natureza de maneira intensa, o que nos trás a noção de risco que não existia nas culturas tradicionais (TORRES; YACOUB, 2012).

A família ocidental presenciou grandes mudanças num ponto de vista sócio histórico e cultural, no que se refere ao seu processo de individualização, da segunda metade do século XX até os dias atuais com aumento do número de divórcios e de recasamentos, surgimento dos mais variados modelos de famílias – monoparentais, nucleares, unipessoais, homoparentais, recompostas a diminuição da durabilidade dos casamentos e das famílias numerosas; regularização da união estável (antes chamado ‘Concubinato’); dentre outros (LINO, 2009).

A família e o casamento se encaixam. Um casal hoje baseia seu relacionamento na comunicação e na intimidade emocional, o que nunca antes havia acontecido. A ideia do relacionamento superou na importância do casamento. As três áreas principais onde a intimidade está substituindo os velhos laços que antes uniam as pessoas são: relacionamentos sexuais e de amor, os relacionamentos pais-filhos e a amizade (TORRES; YACOUB, 2012).

De fato, na contemporaneidade é possível crer que se vive, mudanças sociais importantes em diferentes níveis. Presencia-se, por meio do regime da acumulação de capital flexível que passa a valorizar o efêmero, o fugido, a novidade e a fluidez das relações e que proporciona a instabilidade e a fragilidade das relações afetivas e familiares (LINO, 2009).

No âmbito internacional, vem crescendo a visão de que as unidades de atuação “família‟ e “comunidade”, são pontos essenciais da estratégia de integração das diversas políticas sociais. Nesse sentido, a participação da família tem sido cada vez mais importante para assumir responsabilidades na gestão de determinados segmentos conforme estabelece nos estatutos de todos os segmentos existentes, que é “dever” da família, da comunidade, da sociedade civil e do Estado, assegurar atendimento e a garantia de direitos dos mesmos” (WIESE; SANTOS, 2014).

O papel da mulher na família, também mudou com o passar do tempo. Antes os papéis eram preestabelecidos dentro da família e, atualmente isto já não acontece com frequência. Existe uma individualidade onde, pai, mãe ou filho, lutam por seus direitos, igualdades, sua sobrevivência e identidade, sem fundamentalmente deixar de ser família apesar da redefinição dos papéis (COSTA; ANDROSIO, 2014).

A atualização do papel da mulher na modernidade causou-se especialmente pela sua entrada maciça no mercado de trabalho; planejamento familiar com o controle de natalidade através do advento da pílula anticoncepcional e a influência do movimento feminista. Estes movimentos, iniciados na década de sessenta e setenta, problematizaram a disparidade entre homens e mulheres e interrogaram os diversos aspectos da vida social, como sexualidade, tarefas domésticas, família, inserção no mercado de trabalho e educação dos filhos. Após esse momento, o modo de vida da mulher passou a ser discutido tanto na sociedade quanto nos estudos científicos (COSTA; ANDROSIO, 2014).

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