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Por:   •  5/5/2013  •  1.538 Palavras (7 Páginas)  •  341 Visualizações

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EVIDENCIAÇÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL/AMBIENTAL NA

PERSPECTIVA DE UM NOVO CONTEXTO EMPRESARIAL

LUIZ ALBERTON

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

FERNANDO NITZ DE CARVALHO

GRACIELE HERNANDEZ CRISPIM

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Resumo

Neste artigo, é realizada uma análise da evidenciação da gestão ambiental nas empresas S/A’s

do Brasil, na perspectiva de um novo contexto empresarial. Inicialmente, tecem-se algumas

considerações sobre o sistema de informação sócio-ambiental. Na seqüência, apresenta-se a

fundamentação teórica, em que se ressalta a contabilidade ambiental, a gestão ambiental, o

balanço social e a responsabilidade social. Nesses tópicos, busca-se ressaltar conceitos, a

importância, as normas ambientais e o contador como agente social. Posteriormente, é

apresentada a metodologia da pesquisa adotada, a qual tem como instrumento de coleta de

dados, um questionário enviado pelo correio eletrônico a todas as empresas de sociedade

anônima de capital aberto do Brasil, com ações na Bolsa de Valores de São Paulo

(BOVESPA). Após, demonstra-se os resultados das empresas pesquisadas, contendo as ações,

no que tange aos aspectos de evidenciação contábil da gestão ambiental, do balanço social e

da responsabilidade social. Percebe-se que a Contabilidade apresenta um papel importante na

responsabilidade social através da elaboração do Balanço Social, apesar de não se ter um

acompanhamento e padronização da sua elaboração. Por último, finaliza-se o trabalho com

suas considerações finais.

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Atualmente nas empresas, busca-se a maximização dos resultados e a minimização dos

custos. Todavia em algumas delas, também se busca atender as novas necessidades do

mercado competitivo, o qual exige dos empresários uma gestão socialmente responsável. Vale

ressaltar que essa preocupação se traduz em programas de motivação dos funcionários,

segurança no trabalho, alimentação, benefícios sociais, preservação do meio ambiente,

satisfação do consumidor e, também, outros aspectos direcionados à valorização da empresa

no mercado.

Um dos objetivos das empresas é atender às necessidades do consumidor, que se torna

cada vez mais exigente com relação aos produtos que são colocados à disposição no mercado.

Com isso, busca-se qualificar cada vez mais os produtos com preço acessível ao consumidor,

baixo custo e ganho equilibrado para a empresa. Visando à obtenção desse resultado, as

empresas precisam de estratégias de gestão.

Na Contabilidade, os meios usuais de divulgar as informações são os demonstrativos

contábeis. As informações contidas nesses demonstrativos devem possuir características

qualitativas, tais como: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade. Os demonstrativos contábeis buscam evidenciar os resultados e o desempenho que uma empresa

obteve em um determinado período.

Há um modelo de demonstrativo, não obrigatório no Brasil, que não possui norma

brasileira ou lei que o regulamente ou o estabeleça. A esse demonstrativo, que contém

informações de cunho social, denomina-se Balanço Social.

Este novo modelo de gestão empresarial traz consigo o conceito de sustentabilidade,

no que se refere a garantir o bem-estar das pessoas no momento presente e desenvolver

produtos que não venham prejudicar as gerações futuras de usufruir a vida, ou seja, promover

o desenvolvimento sustentável. As empresas são os agentes que geram riqueza material e

demais tipos de riquezas, portanto, precisam promover o desenvolvimento sustentável,

mensurá-lo, registrá-lo em seus demonstrativos e evidenciá-los à sociedade com a certificação

de auditores contábeis independentes, para que a sociedade tenha confiança ao ler tais

demonstrativos.

Com essas ações responsáveis sendo implementadas pelos gestores, a eficiência

ambiental e a justiça social poderão estar sendo garantidas. Para tanto, a pressão que os

consumidores e o mercado exercem é importante para auxiliar as empresas no sentido de

adquirir a consciência de que é preciso desempenhar suas funções com cidadania.

Recentemente, o Parlamento Europeu aprovou uma lei que obriga as empresas da

União Européia a pagar os danos ambientais decorrentes de suas atividades, sejam eles, danos

que prejudiquem a vida do homem, os habitats naturais, os recursos hídricos e ao solo. A

filosofia da nova lei é ‘quem polui paga’ ou ‘quem suja limpa’.

Nas empresas, observa-se que apenas a visão do lucro é insuficiente para alcançar os

objetivos da entidade. Em longo prazo, para a empresa possuir continuidade, ela deve atender

às

...

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