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Contabilidade Industrial

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Por:   •  16/5/2014  •  2.658 Palavras (11 Páginas)  •  786 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 TÍTULO NÍVEL 2 – Diferença entre a apuração do custo 4

2.1.1 Título Nível 3 – Métodos de Custeio 4

2.1.1.1 Título nível 4 – Preço de Vendas e a Geração de Lucro 4

2.1.1.1.1 Título nível 5 – Unidades equivalentes de Produção 4

2.1.1.1.1.1 Título nível 6 - Custeio ABC....................................................................4

2.1.1.1.1.1.1 Título nível 7 - Ponto de Equilíbrio .....................................................4

2.1..1.1.1.1.1.1 Titulo nível 8 - Importância de um sistema integrado...................4

2.1.1.1.1.1.1.1.1 Titulo nível 9 - A aplicabilidade da contabilidade gerencial ......4

3Conclusão.................................................................................................................5

4 Referencias..............................................................................................................6

1 INTRODUÇÃO

No cenário atual as indústrias estão buscando um diferencial competitivo em produção industrial que possa atender especificamente a demanda dos diversos setores da indústria. Isso significa estar apto a aperfeiçoar os processos industriais com as melhores técnicas e ferramentas disponíveis e desenvolver sistemas específicos adaptados a realidade de uma determinada empresa.

Os maiores objetivos da gestão industrial é aperfeiçoar processos de manufatura;

Interpretar desenhos eletromecânicos, Determinar os custos de produção, Garantir a Qualidade e produtividade dos processos industriais, Analisar e controlar os serviços de manutenção dentre outros, no decorrer do trabalho serão abordados tópicos muito importante para o desenvolvimento da empresa.

2 DESENVOLVIMENTO

A gestão industrial tem como objetivo Apresentar as abordagens integradas e os métodos avançados de gestão da produção, avaliando o estado da arte, discutindo experiências práticas e prospectando caminhos futuros. se Destina Gerentes, técnicos e profissionais comprometidos com a busca de melhorias de produtividade e qualidade em seus ambientes de trabalho.

2.1 Títulos Nível 2 – Diferença entre a apuração do custo das vendas de uma indústria quando a comparada a uma empresa do comercio varejista.

Para a conclusão é usado a contabilidade de custos tanto para formação de estoques como para relação dos lucros ajudando no controle e na tomada de decisões.

• Nas indústrias segundo Costa ( 2009, p.27 ) os custos correspondem aos gastos relativos à fabricação dos produtos. Como os custos em uma indústria envolvem diversas variáveis a definição correta desses custos depende de um eficiente controle.

• No comércio varejista a atribuição do custo das mercadorias vendidas – CMV é bem mais fácil de ser obtido e é baseado principalmente no seu custo de aquisição levando-se em consideração o método usado na apuração dos estoques que normalmente é o PEPS – Primeiro que entra Primeiro que Sai ou o Custo Médio Ponderado.

.

2.1.1Título Nível 3 – Métodos de custeio. Diferenças entre custeio variável e custeio por absorção.

É necessário comentar, inicialmente, sobre o método de custeio antes de tratar, especificamente, sobre o custeio por absorção e o custeio variável. Entende-se que o método de custeio é a forma pela qual os custos são apropriados aos seus portadores finais. Para Koliver (2000), esse é o terceiro grande caracterizador dos sistemas de custeio, referindo-se à separação dos custos fixos e variáveis, ou do reconhecimento necessário dos seus comportamentos diante de variação no grau de ocupação da entidade. A apropriação dos custos aos seus portadores finais podem se dar de duas formas: Custeio Variável ou Custeio por absorção.

O custeio variável está alicerçado na apropriação de todos os custos variáveis diretos ou indiretos aos portadores finais dos custos, fundamentado, na relação entre esses e o grau de ocupação da entidade. é o método de custeio de estoque em que todos os custos de fabricação variáveis são considerados custos inventariáveis. Todos os custos de fabricação fixos são excluídos dos custos inventariáveis: eles são custos do período em que ocorreram. No custeio variável somente são apropriados como custos de fabricação os custos variáveis, sejam eles diretos ou indiretos.

O custeio por absorção o custeio por absorção se caracteriza pela apropriação de todos os custos do ciclo operacional interno aos portadores finais dos custos. Noutras palavras, resulta na apropriação de todos os custos das funções de fabricação, administração e vendas dos bens e serviços produzidos, sejam eles diretos ou indiretos. Segundo Horngren, Foster e Datar (2000, p. 211) custeio por absorção “é o método de custeio de estoque em que todos os custos, variáveis e fixos, são considerados custos inventariáveis. Isto é, o estoque “absorve” todos os custos de fabricação”. Lopes de Sá (1990, p.109) afirma que o custeio por absorção é a “expressão utilizada para designar o processo de apuração de custos que se baseia em dividir ou ratear todos os elementos do custo, de modo que, cada centro ou núcleo absorva ou receba aquilo que lhe cabe por cálculo ou atribuição”. Diante dessas afirmações, pode-se considerar o custeio por absorção como o método de custeio em que são apropriados todos os custos de fabricação, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis.

• Diferença entre o custeio variável e o custeio por absorção.

Diante de varias definições, podem-se estabelecer algumas diferenças entre os métodos de custeio. Entre elas, destacam-se:

Custo por absorção Custo Variável

Todos os custos de fabricação são considerados como custo do produto Apenas os custos variáveis são considerados

O resultado varia em função da produção O resultado varia somente em função das vendas

É necessário utilizar métodos de rateio muitas vezes arbitrários, para atribuir os custos fixos aos produtos. Não se utiliza métodos de rateio, os custos fixos são considerados como despesas e não como custo do produto

É preciso estabelecer o custo total unitário dos produtos Há um custo unitário parcial, pois considera os custos variáveis.

Não identifica a margem de contribuição. Identifica a margem de contribuição unitária e global.

Importante para decisões de longo prazo. Importante para decisões de curto prazo.

2.1.1.1Título nível 4 – Preço de venda e a geração do lucro.

Formar preço de venda significa determinar o valor mínimo e que seja compensador para repôs os custos de obtenção, as despesas comerciais, contribuir com a cobertura das despesas fixas e com a geração do lucro. É preço mínimo por que se o mercado exigir um preço menor o negocio da forma em que foi estruturado não é vantajoso. No entanto, o preço de venda que praticar para produtos e serviços é sempre o que o mercado (clientes) aceitar a pagar, deveria ser sempre acima do preço calculado, quanto mais acima melhor.

O preço de venda dos produtos será sempre aquele que o mercado aceitar, mais o preço de venda calculado com base nos custos, mesmo se não for o preço realmente praticado para venda, tem uma importância fundamental como parâmentro para avaliarmos se a nossa estrutura de custos nos permite ser competitivos. Isto é, nos permite responder a seguinte pergunta: O preço que o mercado aceitar é maior, menor, ou semelhante ao preço mínimo que os custos da empresa sinalizam? Se, o preço que o mercado aceirar for maior, a empresa é competitiva. Se for menos a empresa não é competitiva em preço, se for igual a empresa demonstra fragilidade. Mas temos outra vantagem na definição de preço interno. Esta tarefa nos obriga a conhecer e dominar aspectos importantes para a gestão do negocio. São eles:

Despesas Fixas: São as realizadas pela empresa, independentemente da ação de vendes: aluguel, salários e encargos, água, luz, telefone, contador, pró-labore, etc.

• Despesas Comerciais- são aquelas atreladas ás vendas: impostos sobre vendas (ICMS, PIS, Cofins, Contribuição Social, ou simples nacional, Comissão sobre vendas etc.)

• Custo de obtenção (direto): Trata-se do custo de aquisição das mercadorias ou da fabricação dos produtos destinadas á venda.

• Lucro Desejável: Representa a remuneração do capital investido na empresa. Como todo negócio envolve riscos, deve-se esperar uma taxa de retorno maior que investimos de baixo risco.

• Margem de Contribuição: Significa o valor ou percentual do preço de venda com que cada produto contribui para a absorção das despesas fixas e geração de lucro.

2.1.1.1.1 Título nível 5 – Unidades equivalentes de produção: Esclareça com Exemplos.

O objetivo da unidade é detalhar os tipos de acumulação de custos como produção por encomenda, produção em série. Destacar as principais características da produção e os critérios de apropriação dos custos conjuntos.

Sistema de Acumulação de Custos é a forma como os custos são acumulados e apropriados aos produtos.

Alguns exemplos são:

Co-produtos:

São produtos de importância igual para a empresa do ponto de vista de faturamento. O que importa com relação aos co-produtos é o controle do custo por operação e não o custo por produto.

O método mais usado para apropriação dos custos conjuntos é o valor de mercado, onde os produtos de maior valor de venda recebem maior carga de custos.

Exemplo: Para fabricar os co-produtos A e B os custos conjuntos (matéria prima e custos de transformação) foram de R$ 50.000,00. O preço de venda do produto A é R$ 6,00 o kg e do produto B é R$ 4,00 o kg. Foram produzidos 60.000 kg de A e 20.000 kg de B. A distribuição dos custos conjuntos seria:

• A – 60.000 kg x R$ 6,00 = R$ 360.000,00

• B – 20.000 kg x R$ 4,00 = R$ 80.000,00

• 80.000 kg R$ 440.000,00

• Produto A = 50.000,00/440.000,00 x 360.000,00 = 40.909,09

• Produto B = 50.000,00/440.000,00 x 80.000,00 = 9.090,91

5.4.2 – Subprodutos

Caracterizam-se por apresentarem faturamento de pouca relevância dentro do faturamento total.

Neste caso, em vez de receberem apropriação de custos, o valor de venda dos subprodutos menos as despesas necessárias para sua venda, é deduzido dos custos do produto principal.

5.4.3 – Sucatas

São sobras (refiles, recortes) de materiais e não apresentam valor de venda ou mercado normal dentro da estrutura da produtiva da empresa. A venda, quando acontece, é contabilizada como outras receitas operacionais.

2.1.1.1.1.1 Título Nível 6 – Custeio ABC: Possibilidade de utilização para fins fiscais.

O que mais repercutiu para o surgimento do ABC foi a adoção pela indústria, de processos automatizados de produção, que resultaram em um grande aumento dos custos indiretos e das despesas operacionais das empresas, o que, fez surgir a necessidade de novos instrumentos de informação para apoiar o processo de gestão. Neste contexto, o presente estudo objetivou identificar para quais empresas e em que situações o método ABC é viável e vantajoso em relação aos demais métodos. Para isso, com a utilização do método de pesquisa bibliográfica foi pesquisada a sua arquitetura e concepção teórica, para se chegar a conclusão de que o ABC pode ser utilizado em conjunto com os métodos de custeio variável e direto, bem como, ser direcionadas aos objetos de custos também as despesas operacionais. Quanto a utilização do ABC a nível mundial, apurou-se que o ABC atrai o interesse das empresas, mas que, ao obterem informações sobre o método a maioria dos gestores descartam sua implantação, pois verificou-se que o ABC não tem uma acentuada aplicação na realidade empresarial brasileira e mundial, e que os Estados Unidos é o país onde tal método é mais utilizado.

2.1.1.1.1.1.1 Título Nível 7 – Ponto de Equilíbio.

No contexto do planejamento e controle empresarial, a análise do equilíbrio entre

receitas e despesas merece destaque por tratar-se diretamente com o cumprimento

de metas especial voltadas para a maximização de lucros. O Ponto de Equilíbrio constitui o ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, onde a receita se iguala ao custo total.

Exemplo:

Unidades

Produzidas Custo

Variável $

Custo Fixo

$

Custo Total

$ Receita

$ Lucro

$

0 0,00 60,00 60,00 0,00 (60,00)

1 3,00 60,00 63,00 15,00 (48,00)

2 6,00 60,00 66,00 30,00 (36,00)

3 9,00 60,00 69,00 45,00 (24,00)

4 12,00 60,00 72,00 60,00 (12,00)

5 15,00 60,00 75,00 75,00 (0,00)

6 18,00 60,00 78,00 90,00 (12,00)

No exemplo, o Ponto de Equilíbrio é alcançado quando se produzem 5 (cinco)

unidades.

2.1.1.1.1.1.1.1 Título Nível 8 – A importância de um sistema de informação integrado na empresa.

O principal benefício proporcionado pela tecnologia aos Sistemas de Informação é a habilidade de processar um enorme volume dados e informações, simultaneamente, tornando a disponibilização destas, praticamente imediata. Sistemas de Informação tem como um dos grandes desafios assegurar agilidade da informação, a qualidade, que são mandatório para seus gestores e as corporações. A informação é tudo na administração. Todos concordam e confirmam, Entretanto, é unânime em dizer que um conjunto de características necessárias para que essa ferramenta de trabalho atenda realmente às necessidades dos gestores com agilidade – disponível no tempo certo e confiabilidade – coerente e correta. Campos Filho (1994) compreende por sistema de informação um conjunto articulado de dados, técnicas de acumulação, ajustes e editagens de relatórios que permite tratar as informações de natureza repetitiva com o máximo possível de relevância e mínimo de custos, dar condições para, por meio da utilização de informações primarias constantes do arquivo básico, juntamente com técnicas derivativas da própria contabilidade e ou outras disciplinas, fornecer relatórios para finalidades especificas, em oportunidades definidas ou não a seus usuários. De acordo com a Revista do CCEI, Conceitua-se como usuários toda pessoa física ou jurídica que tenha interesse na avaliação da situação e do processo de determinada entidade tal como acionistas, empreendedores em geral, integrantes do mercado de capitais, administradores, o fisco dentre outros. Conforme a Revista Byts Brasil (1998) Sistema de informação é a integração coordenada das funções interdependentes das empresas no seio de um mesmo processo automático, desde a saída de dados ate as tomadas de decisões, representa também um esforço organizado para gerar e fornecer informações que auxiliem o processo decisório e a operacionalidade de uma organização. As informações parecem ser, cada vez mais, fundamentais no apoio às estratégias, às tomadas de decisões e ao controle das operações nas organizações. Tanto o desenvolvimento dos Sistemas de Informação, quanto a sua análise, necessitar ser executados de forma independente, pois depois de desenvolvidos os processos basta somente serem transmitidos à máquina. Essencialmente, deve ser considerada a importância do administrador nesse processo, que é fundamental para a organização.

2.1.1.1.1.1.1.1.1 Título Nível 9 – A aplicabilidade da contabilidade gerencial dentro da organização empresarial.

A utilização da Contabilidade Gerencial dentro da empresa proporciona diversas informações ajudam os gestores das empresas a tomarem decisões relativas à produção, vendas, orçamentos, planejamento, etc. Os gerentes de empresas industriais e das empresas de serviços, com um ambiente muito mais competitivo necessitam de informações gerenciais e relevantes sobre os seus custos efetivos, para ajudarem seus engenheiros e projetarem produtos que podem ser fabricados eficientemente, avisar onde são necessárias as melhorias em qualidade, eficiência e rapidez nas operações de produção, orientar as decisões sobre mix de produto, escolher entre fornecedores alternativos, negociar com clientes sobre preços alternativos, especificações do produto, qualidade, entrega e serviços. A contabilidade gerencial é um dos instrumentos mais poderosos para subsidiar a administração de uma empresa. Seus relatórios abrangem os diferentes níveis hierárquicos e funcionam como ferramentas indispensáveis nas tomadas de decisões, causando forte influência no processo de planejamento estratégico empresarial e no orçamento. Diante do cenário empresarial competitivo em que se encontram as organizações torna-se cada vez mais importante adotar técnicas de gestão especializadas. Em decorrência de todo o processo de desenvolvimento da contabilidade, o presente artigo tem como objetivo evidenciar como a Contabilidade Gerencial vem preenchendo lacunas produzindo informações úteis e relevantes aos administradores.

3 CONCLUSÃO

A contabilidade de custos representa um instrumento de grandeimportância para a gestão empresarial, pois produz relatórios eficazes e eficientes para a tomada de decisões. Como se pode observar, a busca por outras bibliografias e não apenas em um único autor fez com que ampliássemos o presente trabalho na expectativa de colaborar com conhecimentos diversos para um único objetivo compreender a importância da contabilidade de custos como ferramenta para agestão empresarial. As empresas estão cada vez mais buscando novos desafios para alcançarem e permanecerem na liderança, e um desses meios é desenvolver

recursos humanos capazes de analisar todo o processo produtivo das organizações, desde a aquisição da matéria-prima até a entrega do produto final e ou serviços ao cliente.

REFERÊNCIAS

CHEVITARESE, S. Contabilidade Industrial. 7. ed. Rio de Janeiro:

Getúlio Vargas, 1988.

MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 4. ed. São Paulo. Atlas,

1993.

KOLIVER, O. Os Custos dos Portadores Finais e os Sistemas de

Custeio. [ S. I.: s.n.], 2000.

NAKAGAWA, Masayuki. Custeio Baseado em Atividades. São Paulo: Atlas, 1994.

OTT, Ernani. Estudo Comparativo Sobre o Uso da Informação Contábil, Das novas

Tecnologias de Produção e Dos Instrumentos de Gestão nas Indústrias Médias e

Grandes do Rio Grande do Sul e da Comunidade Autônoma do País Vasco –Espanha.

São Leopoldo: Unisinos, 1998.

ROBLES JR., Antônio. Custos da Qualidade. Aspectos econômicos da gestão da qualidade

e da gestão ambiental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

BORNIA, Antonio Cezar.

Analise gerencial de custos: aplicaçao em empresasmodernas.

Porto Alegre: Bookman, 2002.

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