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Contaminantes

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Por:   •  9/7/2014  •  Resenha  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  175 Visualizações

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PRESERVAÇÃO

Há dezenove anos, a ONU assinava, no RIO 92 – encontro que buscava soluções para problemas ambientais do mundo inteiro –, a Declaração Universal dos Direitos da Água, que transparecia a preocupação da Organização das Nações Unidas em preservar o que considera um “patrimônio do planeta”, responsabilidade de “cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade e cada cidadão”. Apenas isso – trecho retirado do texto oficial da Declaração – já seria suficiente para exigir cautela em relação ao uso da água. Mas, infelizmente, são muitas as justificativas para a criação de uma cartilha de direitos do nosso bem natural mais precioso.

Em 1992, pouco mais de 5 bilhões de pessoas ocupavam o território mundial; hoje, estamos próximos dos 7 bilhões de habitantes. Dois novos bilhões de habitantes passaram a utilizar o mesmo total de água potável disponível desde o início dos tempos. A conta é simples e assustadora: 97% da água do planeta é marinha e, portanto, imprópria para ser bebida ou aproveitada em processos industriais; 1,75% é gelo; e 1,24% está em rios subterrâneos. Para o consumo dessa população - que não para de crescer (estimativas da ONU demonstram que chegaremos a 8bilhões de habitantes em 15 anos) -, sobram apenas 0,01% do total de água da Terra.

O fato de o desperdício acontecer aqui é ainda mais preocupante: 12% da água potável do mundo está no Brasil, ainda que concentrada em regiões pouco habitadas – na região Norte, 70% do manancial brasileiro está ofertado para menos de 10% da nossa população.

No entanto, essa situação pode ser revertida. Se cuidarmos das fontes e instalações que levam água a nossas cidades, indústrias e casas, além de adaptar a produção de bens a novas tecnologias, são possíveis reduzir em até 90% o consumo de água sem prejudicar a produção ou a população.

DEMANDA DA ÁGUA

É visível o crescente problema da eminente falta d’água causada principalmente pela demanda crescente na população e a diminuição da oferta. Ao mesmo tempo que a população cresce, a demanda por alimentos também cresce, agravando mais ainda a situação de escassez de água, devido ao grande dispêndio desse recurso para a produção alimentícia.

O sistema capitalista também dá sua contribuição (enorme, diga-se de passagem) para o aumento nos gastos de água, uma vez que somos impelidos a consumir cada vez mais. As indústrias que alimentam esse consumismo exacerbado, consomem grandes quantidade de água a fim de produzir bens que, muitas vezes, seriam desnecessários se não fosse a cultura capitalista implantada na atual sociedade.

Combinado com a crescente demanda de água no planeta, o esgotamento das reservas de água potável agrava ainda mais o quadro de escassez observado como um toda a poluição de mananciais a contaminação do solo e consequentemente dos lençóis freáticos. A poluição pode acontecer por compostos químicos despejados pelas indústrias inadequadamente nos rios e por fármacos contidos nas excretas humanas que o sistema de tratamento de esgoto é ineficaz em desconta minar. Outro agravante do problema é a infra-estrutura hídrica que necessita, em âmbito global, de uma maior atenção uma vez que durante o transporte e armazenamento ocorrem vazamentos, rupturas e deterioração da água. Investimentos neste sentido poderiam maximizar o uso e preservação da água.

Fica explícito, portanto que a crescente demanda e redução dos recursos hídricos potáveis culminam num alarmante problema de abastecimento de água que deve ser

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