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Crianças abandonadas

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.480 Palavras (6 Páginas)  •  162 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 ABANDONO DE CRIANÇA SÉC. XVIII E XIX        

3 CRIANÇAS ABANDONADAS E O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES        

4 DO ABANDONO        

5 DO INFANTICIDIO        

6 A CRIANÇA A PARTIR DA DÉCADA DE 80        

7 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        

ANEXOS        



  1. INTRODUÇÃO

O presente portfólio tem como objetivo externar a conhecimento acadêmico questões que norteiam o abandono de crianças no Brasil desde o período Brasil colônia ao Séc. XXI, trazendo consigo problemas sociais e políticos.


  1. ABANDONO DE CRIANÇA SÉC. XVII E XVIII

No século XVII e XVIII era comum o abandono de crianças. Nos livros de batismo vê-se os sinais e fragmentos desses pequenos sem família, crianças estas indesejada, revelando assim o alto índice de mortalidade da época.           O abandono em si esta ligado aos acordos matrimoniais no Brasil Colonial, os quais tinham como fundamentos alianças familiares e como pressuposto a igualdade social entre os noivos com objetivo de apagar os incêndios da volúpia, com isso o amor sensual e voluptuoso acontecia entre os amantes, consideradas relações ilícitas, e estas aconteciam entre senhores, escravas, índias e mestiças são dessas relações amorosas que surgem os filhos ilegítimos, bastardos de procedência duvidosa, chamados pela igreja de filhos do pecado, oriunda de uma extensa multiplicidade de contato fortuitos, por vezes perigosos, proibidos, clandestinos colocados como imorais, ou de relações permanentes abençoadas pela Igreja e amparadas pela lei.

 Os relacionamentos proibidos eram em sua maioria com mulheres que perdiam sua virgindade por promessas vãs, engravidavam-se e por viver em situações muita das vezes difíceis não tinha como sustentar seus filhos, tendo que abandoná-los, pelo fato de serem indesejados, buscando preservar a sua honra, ou livrar-se da prova de sua fraqueza, o que tornara um grande problema social.

3 CRIANÇAS ABANDONADAS E O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES

         

        Encontrar recém-nascidos e crianças de colo em lugares ermos nas ruas, portas de igreja e casas era algo comum, como forma de destino por parentes e genitores que não podiam criar ou que não foi desejada pela família, esta prática tolerada ou não pela sociedade da época fora um habito português a vida colonial. Durante os dois primeiros séculos de colonização do Brasil não fora criada Instituições que pudessem abrigá-las, até que com o número de crianças abandonadas em lugares ermos, fora crescendo tornando-se um escândalo público e ganhando visibilidade, com fortes conotações de práticas infanticidas e morriam em sua maioria sem o sacramento do batismo o que era considerado pagão e vagaria pagando duras penas até a eternidade.

        O esporádico apoio das câmaras municipais e iniciativa familiar e individual realizadas por homens e mulheres deram origem as primeiras instituições no século XVIII que acolhia e criava as crianças abandonadas, sendo estas primeiras instituições em Salvador (1726), no Rio de Janeiro em (1738) e no Recife (1789). O estado cada vez mais absolutista pensava somente nos interesses administrativos da coroa de maneira a não assistir a sociedade e sim a classe dominante. O abando de crianças não era visto como uma questão social. Os conselhos municipais tiveram sua importância no que tange a criação e provimento dos órfãos segundo Ordenações Manuelinas (séc. XVI). A igreja por sua vez agia de maneira intervencionista com a questão do abandono das crianças colocando como moeda de troca a salvação de seus fiéis, assim garantindo as crianças famílias, lares que em troca de vida eterna acolhia os órfãos.

4 DO ABANDONO

        As crianças são deixadas nas portas de casas e igrejas, em monturos, em beira de praia ou de rio. Por este motivo ainda no século XVIII temos a Casa da Roda que tinha como objetivo humanizar o abandono, evitando assim que essas crianças padecessem de fome ou frio, sendo que não fora possível o abrigo de todas, fato este que pesquisas mostram cerca de 70% das crianças não eram atendidas e morriam, é como vemos o alto índice de infanticídio da época. Muitas foram as crianças deixadas em Casas de Exposto como em Porto Alegre, Recife e mais sendo maioria meninas, segundo os estudos comparativos realizados por Maria Luiza Marcílio, não houve preferência dos pais em rejeitar os filhos de um sexo em favor do outro, ainda que se considere que a sociedade fosse patriarcal e alimentasse um profundo desprezo pelas mulheres, destaca-se o número de crianças brancas que eram deixadas na roda em comparação as mestiças e negras, fato ainda sem compreensão mais de acordo com estudo da época nos remete a achar que este fato esta relacionada a população de maioria branca e com renda muito baixa, já filhos de escravos eram deixados na roda como forma de livrá-los da escravidão, mas esta situação mudou a parti do modelo ideológico que se passou a ter do negro na segunda metade do século XIX.

  5 DO INFANTICIDIO

        

        Embora fosse uma prática comum, o assistencialismo tinha como objetivo tornar o infanticídio uma prática condenável, mobilizando toda uma população que julgava tal ato como condenável bem como as mães que abandonara seus filhos, sendo a mesma repudiada pela a Igreja. O infanticídio resultado do abandono indiscriminados de crianças sempre fora visto como algo normal , apenas no final do século XVIII, começou-se a olhar o infanticídio de uma outra forma.

6  A CRIANÇA APARTIR DA DÉCADA DE 80

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