Deficiência Visual

Deficiência Visual

Definição

Deficiência visual, incluindo a cegueira, designa um comprometimento de visão que, mesmo quando corrigido, prejudica o desempenho educacional da criança.

Individuals with Disabilities Education Act,1997

As classes visuais reconhecidas pela IBSA são as seguintes:

B1: De nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.

B2:  Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus.

B3:  Da acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus.

Características Físicas Gerais

Característica: reduzidas oportunidades de brincadeiras de mão (táteis).

Implicação: contribui para os atrasos motores.

Ação Pedagógica: oportunidade de manusear e movimentar num ambiente seguro. Precisam de feedback corretivo dos movimentos.

Característica: desvios posturais.

Implicação:podem acentuar e gerar deformidade músculo-esquelético.

Ação Pedagógica: sugestões verbais ou físicas.

Característica: imagem corporal e equilíbrio menos desenvolvido.

Implicação: dificuldade de realizar atividades que requer o equilíbrio, pela falta de um ponto de referência.

Ação Pedagógica: atividades como dança, ioga, natação e educação do movimento.

Característica: marcha lenta com os pés arrastados.

Implicação: mais tempo despendido na caminhada.

Ação Pedagógica: fazer exercícios de orientação e mobilidade dirigidos para a correção de marcha.

O que podemos fazer?

Colegas tutores;

Equipamento especializado;

Professor assistente;

Profissionais variados;

Instrutor de OM.

É Bom Lembrar!

O professor não é a única fonte de idéias para adaptações;

O aluno com DV e todos os colegas da classe também são responsáveis;

Como podemos modificar esse jogo para que todos possam participar de forma significativa;

As pessoas com DV têm a mesma necessidade de se movimentar e podem obter prazer a partir do movimento.

Pergunte ao seu Aluno?

O que você consegue enxergar? (pergunte a outras pessoas próximas ao aluno);

Quando (com que idade ocorreu a perda da visão?

Durante que período ela evoluiu?

Continua evoluindo?

Como eu posso maximizar a utilização da visão existente?

Existe alguma atividade física contra-indicada?

Que adaptações você prefere?

Promovendo a Independência dos Alunos

Incentive a participação dos alunos com DV nas atividades físicas;

Desenvolva atividades positivas em relação aos alunos com DV;

Ajude os pais a perceber a capacidade dos filhos;

Desafie os alunos com DV, para que eles possam se sentir bem-sucedidos;

Propicie atividades que ele possa desenvolver com maior independência possível durante as aulas.

Ao Ensinar, Lembre-se:

Acontecimentos que parecem comuns, talvez precisam ser explicados. Narre os fatos para melhor entendimento;

Algumas coisas não fazem parte da experiência direta da criança cega (fale com ela sobre os golfinhos);

A criança pode precisar de ajuda para juntar as partes e formar um todo;

O feedback é necessário porque a criança nem sempre sabe como está se saindo;

Explore ao máximo os ambientes e suas formas.

Ofereça sempre segurança no ambiente e nas atividades.

Orientação e Mobilidade

É a capacidade que a pessoa cega tem de ir de um local para outro com independência, autonomia e segurança.

Benefícios

Independência; Segurança; Auto-confiança;

Contato social Integração; Privacidade; Noção de distância; Relação tempo/espaço; Equilíbrio corporal; Oportunidade de emprego; Conhec. real dos objetos; Poder econômico;

Fonte: HOFFMANN, 1998

Técnicas de Orientação e Mobilidade

De Bengala Longa;

De Guia Vidente:

Posição Básica;

Passagens estreitas;

Curvas;

Troca de lado;

Subir e descer escadas;

Aceitar, adequar e recusar ajuda;

Sentar-se (cadeiras/bancos);

Passagens por portas

Localização de objetos.* Técnicas de auto-proteção:Proteção superior, proteção