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Desafio De Contabilidade

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Por:   •  25/9/2013  •  1.590 Palavras (7 Páginas)  •  449 Visualizações

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Desafio de aprendizagem apresentado à Universidade Anhanguera Uniderp - Centro de Educação a Distância, como complemento de avaliação da disciplina de Noções de atividades Atuariais do curso Ciências Contábeis 7º semestre, período letivo 2013/1.

Orientadores: Professor Luiz Manuel Palmeira

Tutor Presencial: Eraldo Dery Correa

CUIABÁ - MT

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. HISTÓRIA DO SEGURO E SEUS ELEMENTOS E DEFINIÇÕES 4

2.1 Como surgiu o seguro no Brasil? 5

2.2 Quais os elementos e definições de seguro? 6

2.3 Qual é o objetivo de se fazer um seguro? 8

3. COSSEGURO, RESSEGURO, RETROCESSÃO E FRAUDE. 9

4. PRODUTOS 11

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 13

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14

1. INTRODUÇÃO

Este Trabalho apresenta uma síntese dos principais temas relacionados a Atividades Atuariais que é a ciência das técnicas especificas de analise de risco e expectativas, principalmente na administração de seguro e fundos de pensão.

Esta ciência aplica conhecimento específico de matemática estatística e financeira, mesmo parecendo uma ciência recente, as origens da atuária remontam as primeiras preocupações em se criarem garantias aos indivíduos de uma sociedade e em se estudar quantidades de nascimento e mortes das pessoas.

O campo de trabalho em atuária no Brasil tornou-se mais vastos a partir dos anos 90. Com um mercado financeiro e de seguros menos desenvolvidos de então, não havia muito espaço para estes profissionais. Outro motivo que restringia a demanda para atuárias foi também prejudicado pelo modelo de regulação adotado até o fim da Ditadura Militar, que, via SUSEP implementava uma política restritiva a inovações no setor.

A partir de uma liberação do mercado e do incremento na formação, empresas, especialmente do setor financeiro, vêm se valendo dos conhecimentos do atuário para diversas atividades de grande complexidade e que fogem ao campo tradicional de trabalho em previdência, seguros, resseguros, retrocessão e fraude.

2. HISTÓRIA DO SEGURO E SEUS ELEMENTOS E DEFINIÇÕES

Há milhares de anos, na Pré-História, com o aparecimento do homem na terra, ele sentiu a necessidade de se proteger, seja das intempéries, seja dos animais, seja de outros humanos. Muito cedo, percebemos que necessitava se proteger para propagar a espécie, sentimento básico de qualquer animal. Para tanto, passou a não viver mais isolado, procurando-se integrar em grupos, aumentando, dessa forma, a chance de sobrevivência.

O primeiro contrato do seguro, propriamente dito, foi descoberto em 1347 e, 1370, o primeiro cosseguro, ambos em Gênova. Todos ligados á navegação mercantil. Em 1385, em PIZA, tem-se registro da primeira apólice, cujo nome deriva do Italiano POLIZZA, que significa “promessa”. Outro grande marco ocorre em 1484, com a chamada ordenação dos magistrados de Barcelona quem promove numerosas regulamentações no tocante ao seguro em toda a Europa. Entre Alguns aspectos, podemos destacar: “a exigência de contratar um capital máximo equivalente a três quartas partes do valor do barco, o pagamento das indenizações entre três e quatro meses depois de declarada a perda, ou a declaração de perda total quando o navio não tivesse chegado ao porto seis meses depois do previsto”. Ainda no século XV foi criado, na frança, um conjunto de normas sobre seguro marítimo, conhecido como GUIDON de La MER; as primeiras sociedades de socorros mútuos, embrião das seguradoras de vida, surgiram por volta do século XVII, justamente pela iniciativa de um banqueiro, o Napolitano Lorenzo Tonti.

O seguro só se estabeleceu nas bases que conhecido atualmente na Inglaterra, durante a revolução industrial, quando foram criadas as primeiras sociedades de seguros. A mas significativa delas foi a Lloyd, de uma taberna e um jornal (dedicados aos seguradores marítimos), fundados em 1987, por Edward Lloyd, veio a surgir a, mas tradicional campanha de seguros do mundo. De acordo com Bernstein, ”quando um negócio era fechado, quem assumia o risco confirmava sua concordância em cobrir o prejuízo em troca de um premio especifico assinando seu nome sob os termos do contrato; logo esses operadores de seguro individuais passarão a ser chamados UNDERWRITLERS”. Os avanços de Pascal na estatística, nessa época, também foram fundamentais para atividade seguradora decolar.

Em 1693, o astrônomo inglês Edmond Halley, descobridor do cometa que leva seu nome, publicou, na revista cientifica TRANSACTIONS, tabelas de expectativas de vida (tabua de mortalidade), que consistiam na observação de sobrevida, de um ano para o outro, de um determinado grupo de pessoas. Somente com MILNE, em 1815, a primeira tábua de vida que utiliza conceitos atuariais encontrada na literatura demográfica. E criada na Inglaterra, em 1728, a primeira seguradora atuante no ramo de incêndio, 62 anos após o grande incêndio de Londres, que destruiu 18 mil casas, deixando desabrigadas 20 mil famílias; na frança, a primeira seguradora especifica do ramo surgiu em 1786.

Em 1755, matemático inglês JAMES DODSON publicou seus cálculos sobre os preços de um seguro de vida inteira, e introduziu o conceito de provisão matemática. A ele atribuída à paternidade da matemática atuarial. Em 1782, registra-se a emissão de, mas de três mil apólices pela sociedade mútua EQUITABLE ASSURANCE SOCIETY, criada na Inglaterra em 1762.

O código civil, promulgado por Napoleão Bonaparte, em 1804, dispunha e em seu artigo em 1383 o seguinte: “cada e responsável pelos danos de causar, não apenas por sua ação, mas também por sua imprudência ou sua negligência.” Isto, sem duvida, influenciou

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