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Desafio Profissional 3º semestre/ Processo de abrigamento Institucional

Por:   •  10/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  974 Palavras (4 Páginas)  •  528 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA – UNIDERP

ALUNAS: ANETE CÂNDIDO FERREIRA. RA: 8520895237;

CRISTIANA LOPES RODRIGUES, RA: 8984220457;

MIRIA MARLI HORIE, RA: 8731949159;

OZANA CRISTINA DE OLIVEIRA, RA: 8980228806;

PAULA REGINA Z. D. DE SOUZA, RA: 8984198659.

SERVIÇO SOCIAL – 3° SEMESTRE

DISCIPLINAS: A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL, ANTOPOLOGIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL, DIREITO E LEGISLAÇÃO

DESAFIO PROFISSIONAL: PROCESSO DE ABRIGAMENTO INSTITUCIONAL

PROF.º RODRIGO DE REZENDE NUNES

LEME – SP

25/05/2015

ANETE CÂNDIDO FERREIRA, CRISTIANA LOPES RODRIGUES, MIRIA MARLI HORIE, OZANA CRISTINA DE OLIVEIRA, PAULA REGINA Z. D. DE SOUZA.

PROCESSO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

Desafio profissional realizado sob supervisão do Tutor EAD Rodrigo De Rezende Nunes, sobre A Organização Social no Brasil, Antropologia Aplicada ao Serviço Social e Direito e Legislação, do 3º semestre de Serviço Social, para obtenção da graduação no curso.

LEME – SP

2015

Relatório Social.

I – Laudo social – referente ao acolhimento institucional de crianças e adolescentes.

Leme, 20 de maio de 2015

Processo nº 0000/0000 – Visita Domiciliar

Assunto: Visita domiciliar para análise da possibilidade do retorno das crianças Pedro e Paulo à família.

Na data de 20 de abril de 2015, realizei visita à casa dos avós maternos das crianças Pedro e Paulo, que se encontram provisoriamente em um lar mantido pela Prefeitura do município de Campo Grande – MS, cujos pais estão presos pelos mesmos crimes, tráfico ilícitos de entorpecentes e associação ao tráfico, O pai foi condenado à 15 anos de prisão e a pena da mãe pode chegar aos 6 anos.

Ao chegar à residência fui recebida pela avó, que abriu a porta com dificuldade, pois ela tem uma lesão na perna direita devido a diabetes, o avô estava acamado devido um AVC que sofreu recentemente.

Inicialmente perguntei se a avó tinha conhecimento da situação em que se encontrava o genro, a filha e os netos, ela se emocionou e disse que não tinha conhecimento do caso, pois há alguns anos perdeu o contato com a filha.

Espontaneamente ela disse que gostaria muito de ficar com os netos, caso o esposo tivesse melhor de saúde.

Verifiquei também que a residência não tinha condições de acomodar as crianças, a residência pequena com apenas um quarto onde o avô se encontra acamado, uma cozinha e um pequeno banheiro. A casa também não tinha muro e os vizinhos usuários de entorpecentes.

No decorrer da conversa, perguntei sobre os avos paternos, e a avó disse que são falecidos e que os demais parentes paternos são de totalmente desconhecidos, os demais parentes maternos que são tios e primos residem em outros estados, sendo a mãe das crianças filha única.

Conversei com a assistente social da penitenciaria de São Paulo, onde o pai das crianças se encontra e ela me disse que ele lamenta o fato, sente muito por ter envolvido a companheira nesse crime, e principalmente por ter colocado as crianças nessa situação, ao saber que atualmente seus filhos se encontram em um lar provisório ele se emocionou e disse que gostaria de vê-los, sabe que sua pena é longa mas que está disposto a se reabilitar. Dentro das possibilidades vai fazer cursos, se profissionalizar e trabalhar dentro da instituição.

Segundo a assistente social da penitenciária feminina de Campo Grande, a mãe das crianças se sente muito envergonhada e sofre pela separação dos filhos, teme que até o cumprimento da pena estabelecida, perca a guarda deles.

Por fim visitei também o lar onde se encontram as crianças Pedro e Paulo, conversando com Pedro, de 8 anos, constatei que ele tinha muito medo e estava inseguro com o futuro de ambos, temia que separassem o irmão, e o levassem para outro lar.

Respeitando os preceitos legais as crianças Pedro e Paulo não deverão ser separados para não romper com os vínculos fraternais. Orientei a assistente social da instituição para que fossem garantidos todos os direitos dessas crianças, principalmente o direito da convivência familiar por meio de visitas periódicas.

Evidenciou - se através da visita domiciliar que a família extensa é vulnerável econômica e emocionalmente e ainda vivenciam situações de doença grave. O bairro onde residem tem altos índices de violência.

Descartada assim a possibilidade das crianças ficarem sob guarda provisória dos avos maternos. Também entregar as crianças a parentes, não será o correto, tendo em vista que não existem vínculos afetivos algum entre as crianças e tais parentes distantes em outro estado.

Assim, as crianças ao meu parecer, deverão deixar o lar provisório e serem encaminhados ao acolhimento institucional, a assistente social da instituição deverá  desenvolver o Plano Individual de Atendimento – PIA, e deverão ainda ser notificados os assistentes sociais da saúde, e do Centro Referencia Especializado de Assistência Social – CREAS.

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