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Desenvolvimento

Por:   •  15/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.907 Palavras (12 Páginas)  •  134 Visualizações

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DESEMVOLVIMENTO

Com a intensificação da Revolução Industrial, no final do século XIX e inicio do XX houve um agravamento da questão social com alimento da pauperização da questão social exploração dos trabalhadores; tendo um lado o expansão do sistema capitalista e do outro o crescimento das desigualdades sociais, com este sistema levou grande contingente populacional as péssimas condições de vida.

 Para conter os protestos operários a burguesia buscou apoio em ações estatais  com a igreja, com objetivo de promover atuações filantrópicas buscando dar resposta a questão social. Advinda da ordem social vigente.

O serviço social configurava uma pratica caridade e assistencialista na década de 1970 instituiu o movimento de reconceituaçao do serviço social latino americano transformando-se ‘’autocritica  da historias das nações do serviço social ao marxismo’’ (Carvalho;IAMAMOTO,2006,P.205), rompendo com o legado positivista.

Esse movimento palpado pela classe dominante com as teorias marxistas e uma nova postura de questão social.

O profissional passou a fazer a critica a visão de pobreza, reformulando o profissional a fazer procedente fundamento nas doutrinas da igreja, do Estado e da burguesia.

Sabemos que o serviço social brasileiro contemporâneo voltado a defesa do trabalho  e dos trabalhadores dando o acesso a vida digna da liberdade igualdade democracia e justiça social e hoje uma forma de interesses dos sujeitos sociais como processo de acumulação de forças para indivíduos sociais.

Foi no contexto de ascensão dos movimentos políticos das classes sociais das lutas em torno da elaboração defesa do Estado de direito, que a categoria  de assistentes sociais foi sendo socialmente questionado pela pratica de diferentes segmentos da sociedade civil; esses acontecimentos impulsionando um processo de roptura com tradicionalismo profissional  e seu ideário conservador.

Esse processo fundamentalmente, condiciona preocupações emergentes no âmbito do serviço social exirgindo  novas respostas profissionais dando origem em significativas alterações nos campos de ensino, da pesquisa, da regulamentação da profissão e da organização política e corporativa dos assistentes sociais.

Construiu um projeto profissional o serviço social brasileiro, critico, inovador, com fundamentos históricos e teóricos_metodológicos na tradição masxista, com princípios éticos e valores humanistas e nas particularidades da formação histórica do país. Assim adquire materialidade no conjunto de regulamentações profissionais.

A década de 1980 foi importante no traçado dos rumos técnicos-acadêmicos e políticos para o serviço social ,pois foi a partir desse período que se pode elaborar um projeto profissional que hoje aglutina grande numero de assistentes sociais e que foi discutido e construído nas ultimas décadas. Dos frutos dessa construção podemos citar  Código de ética profissional do assistente social em 1993e a lei da Regulamentação da profissão1993.Esse projeto hoje hegemônico ,foi elaborado no contexto dos movimentos sociais pela democratização da sociedade brasileira antes e durante o processo de elaboração e aprovação da constituição de 1988.                      

      A categoria dos assistentes sociais foi sendo questionada pela pratica politica dos diferentes segmentos da sociedade civil e os assistentes sociais não ficam a reboque desses acontecimentos. Ao contrario tornaram –se um dos seus coautores, coparticipantes desse processo de lutas democráticas na sociedade brasileira .encontra –se aí a base da  reorientação da profissão nos anos de 1980(IAMAMOTO,2000,p.51).                                                                                                                                                                                                Atuam nas manifestações os assistentes sociais mais contundentes da questão social expresam na vida dos indivíduos sociais de distintos segmentos das classes subalternas sem sua  relação com o bloco do poder e na iniciativas coletivas pela efetivação, as conquistas e ampliações dos direitos de cidadania e politicas publicas.      

 Na afirmação de Iamamoto (2004)esse processo provocou redimensionamento das abordagens em torno do serviço social exigindo novas respostas dos profissionais; um projeto  inovador e critico da profissão fundamentado em três dimensões essenciais atribuindo_lhes status de competência profissional. São elas abaixo citadas:

I_ Competência:

O papel do assistente social sendo responsável por analisar, criticamente as relações sociais entre Estado, capital e trabalho dando sustentação ao modelo de antagonismo nas contradições engendradas pelo modelo de produção. Esse profissional tem que ter reflexão critica e um posicionamento politico ideológico diante dos embates apresentados na realidade, eximinando-se, com isso de uma postura neutra.  

II_ Qualificação do assistente social

Como conhecedor da realidade que se apresenta social, politica, econômica e culturalmente. O profissional precisa ter um profundo conhecimento da teoria e da metedologia  de sua área, para torna eficaz as politicas construídas para enfrentar as manifestações de questão social.

III_ Ultima competência

Destacam as habilidades técnicas instrumentais do profissional permitido_ lhe criar, desenvolver interventivas e transformadoras em conjunto com população, com o Estado e com outras instituições. Sendo que essas competências não podem ser desenvolvidas isoladamente, sob risco de promover despolitização do serviço social, tendência que marcou o passado histórico da profissão.

Com a” constituição de 1998 que é o maior instrumento do ordenamento jurídico ,dedicou parte expressiva do seu texto aos direitos, garantia individuais e coletivas dos  cidadoes brasileiros” ,especialmente no capitulo do art. 5º.as advindas transformações desse marco legal contribuíram de forma efetiva para valorizações dos direitos humanos e da cidadania.                                              

Já em 1993 o código de ética profissional dos assistentes sociais apresenta onze princípios que expressam  projeto  ético-politico do serviço social, responsáveis por direcionar o saber e o fazer da profissão. Com esses princípios o projeto profissional assume, na atualidade compromisso , cidadania e efetivação dos direitos humanos e a recusa dos preconceitos, comtemplando o pluralismo das correntes teóricas.Tendo como ponto de vista profissional, compromisso com a competência, base de aprimoramento intelectual e com uma formação acadêmica qualificada princípios éticos, que o capacita a promover a analise da realidade social.  Além de elaborar relatórios, realizar entrevistas, planejamento, trabalhos em grupo, pareceres, visitas institucionais e domiciliares, elementos constitutivos do processo de trabalho do assistente social, consideradas como respostas às demandas apresentadas no cotidiano de trabalho; é necessário, qualificar essa relação entre o trabalho e os instrumentos técnicos. Para executar esse trabalho é necessário compreender a realidade em que inserido. As formas de enfrentamento das desigualdades sociais pelo poder público são elementos constitutivos do processo de trabalho para o profissional ali inserido. Os movimentos sociais que hoje propõem a reforma do Estado, buscando o enxugamento da máquina estatal na área social, estão na contramão das propostas que ampliaram o campo de atuação do Serviço Social. Para isso, é preciso atuar na perspectiva de qualificar o processo de trabalho como um espaço público. Ou seja, espaço onde a equidade, a universalização dos direitos, a não mercantilização dos programas sociais seja a tônica do serviço prestado à população (COUTO, 1999).

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