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Desenvolvimento Sustentável

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Por:   •  13/11/2014  •  2.060 Palavras (9 Páginas)  •  305 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A transição para um novo paradigma de desenvolvimento e os seus desafios são acompanhados de inovações no terreno das ideias e na consciência das sociedades incluindo a formulação de novas propostas de desenvolvimento. Aparentemente o primeiro grande impacto nas consequências e da no final da década de 60 e início dos anos 70 como resultado do efeito combinado da crise do petróleo com a publicação do primeiro Relatório do Clube de Roma, Os limites do crescimento (Meadows et all. 1981), em 1969. Com uma crítica sólida e competente da concepção tradicional de uma natureza inesgotável e disponível à exploração da humanidade, o relatório mostrou as perspectivas reais de esgotamento a médio prazo, de importantes matérias-primas e fontes energéticas. Sob o impacto desses dois eventos se realiza e 1972, a Conferência das Nações sobre Meio Ambiente (Estocolmo) e se desenvolve um amplo movimento ambientalista nos países desenvolvidos, abrindo um novo debate ideológico sobre estilos de desenvolvimento.

Esse processo converge para a realização da Conferência das Nações Unidas de Desenvolvimento e Meio Ambiente (ECO-92), que acontece no Rio de Janeiro, em 1992, mobilizando os países e a comunidade científica a ambientalista de todo o mundo. Como um dos mais importantes acontecimentos políticos do final do século XX, propaga a proposta de desenvolvimento sustentável e a busca de comprometimento das nações com as gerações futuras.

Os antecedentes históricos indicam que o de desenvolvimento sustentável não é apenas mais um modismo ou uma ideia brilhante das Nações Unidas, mas uma construção teórica para organizar uma nova postura da sociedade diante dos desafios do presente e do futuro e consiste com um novo paradigma de desenvolvimento.

Não surge de repente e do nada apenas como uma genial formulação de algum pensador e técnico original e competente; ele te uma fundamentação socioeconômica e política e decorre de vários antecedentes técnicos e conceituais que preparam o mundo das ideias para a consolidação de uma determinada concepção. O desenvolvimento sustentável se difunde com uma proposta de desenvolvimento diferenciada e, ao mesmo tempo, torna-se uma alternativa viável e não mais apenas uma utopia ou fantasia organizadora da sociedade precisamente pelas condições do paradigma de desenvolvimento emergente principalmente os avanços científicos e tecnológicos.

O conceito de desenvolvimento sustentável resulta do amadurecimento das consciências e do conhecimento dos problemas sociais e ambientais e das disputas diplomáticas, mas também de várias formulações acadêmicas e técnicas que surgem durante as três ultimas décadas com criticas ao economicismo e defesa do respeito ao meio ambiente e ás culturas. Entre as alternativas de desenvolvimento que se difundem no período, merece um destaque especial a concepção do ecodesenvolvimento apresentada e fundamentada por Ignacy Sachs (década de 70), percursor do desenvolvimento sustentável. Ao mesmo tempo, outras instâncias mundiais adotam propostas semelhantes mesmo com denominações diferenciadas e ênfase relativamente distintas, como o conceito de desenvolvimento humano do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (Pnud), difundindo já na década de 90.

Desenvolvimento humano segundo PNUD é

...um processo abrangente de expansão do exercício do direito de escolhas individuais em diversas áreas: econômica, política, social ou cultural. Algumas dessas escolhas são básicas para a vida humana. As opções por uma vida longa e saudável, ou por adquirir conhecimento, ou por um padrão de vida decente, são fundamentais para os seres humanos. (Pneud et al., 1998:35)

Constitui, portanto, o desenvolvimento que seja capaz de aumentar as potencialidades das pessoas por meio de melhores condições de educação, treinamento, saúde, habilitação, meio ambiente e alimentação, assegurando que os frutos do desenvolvimento econômico sejam traduzidos em melhoria das condições de vida, e que permita que as pessoas tomem parte ativa, participando das decisões que influenciam suas vidas (PNUD et. al., 1998).

Com outro enfoque, mas mantendo a mesma coerência com o contexto histórico, começa a se esboçar, a partir da década de 80, uma nova visão cepalina de desenvolvimento que, da perspectiva de países emergentes, estabelece uma articulação necessária entre a racionalidade econômica e a ética social, de modo que a combinação de competitividade e equidade – antes vistas como antagônicas – passa a constituir o marco central de um modelo de desenvolvimento (Cepal, 1990). Assim, tanto a visão ética quanto o novo paradigma de desenvolvimento mundial se alinham na necessidade de desenvolvimento dos recursos humanos, expresso em educação e qualidade de vida da população, fator fundamental para a competitividade sistêmica no mundo contemporâneo, entendida como a capacidade de uma economia (subespaço) concorrer globalmente em um contexto de intensa competição econômica. Vista numa perspectiva macroeconômica (e não estritamente empresarial), a competitividade sistêmica está “integrados em uma rede de ligações com o sistema educacional, infra tecnologia, estrutura energia e transporte, as relações entre empregados e empregadores, o público aparato institucional e privado e do sistema financeiro: todo esse sistema socioeconômico que é integrado”.

(Cepal, 1990:14).

A equidade social é um objetivo central do desenvolvimento, mas, nos novos padrões de concorrência econômica mundial, esta se transformando também em uma condição fundamental para a competitividade das nações. “Essa competitividade”, Diz a Cepal, “ deve basear-se mais na incorporação deliberada e sistemática do progresso técnico no processo de produção ( com aumentos de produtividade conseguintes ) e menos a depreciação dos salários reais

” (Cepal, 1990:14), como no passado.

Na definição consagrada da Comissão Brundtland, desenvolvimento sustentável é “aquele que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades” (CEMMAD, 1987). Essa formulação é uma resposta aos problemas e desigualdades sociais do planeta, que sacrificam uma parcela significativa da população mundial cujas necessidades não são satisfeitas (um terço da população mundial abaixo da linha da pobreza), e uma alternativa ao processo de degradação ambiental gerado pelo o estilo de crescimento, que tende a limitar as oportunidades das gerações futuras.

O crescimento das atividades econômicas e da população, nos níveis e padrões de consumo atuais, tende a degradar e destruir o meio ambiente e os recursos naturais, levando, no futuro, a um estrangulamento das possibilidades de desenvolvimento e a um comprometimento da qualidade de vida da população. Parte dos recursos naturais não é renovável e se esgota, em algum horizonte de tempo, com a exploração, dependendo do rimo de aproveitamento e dos estoques e reservas dos recursos. E mesmo os recursos renováveis, como as florestas e os recursos hídricos, parte dos quais explorados numa intensidade superior ao seu próprio ritmo de alto-reprodução, começam também a se esgotar, levando a uma desorganização do meio ambiente. A consciência desses “limites” da natureza e da sua amplitude planetária passa a exigir novas políticas e posturas que alteram o próprio modelo de desenvolvimento, inclusive para assegurar a continuidade de funcionamento da economia a médio e longo prazos.

O modelo de crescimento que ameaça a conservação e reprodução dos recursos naturais apresenta uma insustentabilidade política e social, devido à profunda desigualdade na distribuição da riqueza e da qualidade de vida. A aceleração e a amplitude dos impactos ambientais e dos problemas sociais em diversas regiões e países tornam o meio ambiente e a pobreza uma questão de abrangência planetária e um problema global altamente explosivo. Essa globalização dos problemas força uma certa “solidariedade” entre os povos, na medida em que a agressão ao meio ambiente em cada local contribui para a deterioração geral da natureza e que a explosão da pobreza e da desigualdade atravessa as fronteiras e ameaça a estabilidade das regiões e dos países ricos.

O desenvolvimento sustentável parte, assim, de uma nova perspectiva de desenvolvimento (Sousa, 1994), e se baseia em pressupostos éticos que demandam duas solidariedades interligadas: solidariedade sincrônica, com a geração à qual pertencemos, e solidariedade diacrônica com as gerações futuras (Sachs, 1990): o bem-estar das gerações atuais não pode comprometer as oportunidades e necessidades futuras, reduzindo as possibilidades de reprodução e desenvolvimento futuro; e o bem-estar de uma parcela da geração não pode ser construído em um detrimento de outra parte, com oportunidades desiguais na sociedade.

A sustentabilidade na Registro Doméstico

Pensando em como colaborar com o meio ambiente, a Registro Doméstico conta com um escritório sustentável, sendo uma boa saída para reduzir o desperdício e tornar a rotina no trabalho ambientalmente correta. A intenção é criar a cultura e a conscientização do uso dos recursos a partir de conceitos que podem ser aplicados em qualquer ambiente, até mesmo em nossas residências e que refletem nos custos e, principalmente, na qualidade de vida.

Tintas à base d’água consome menos energia na produção por isso são boas opções. A escolha da cor também pode interferir nas ações sustentáveis. Cores claras auxiliam na iluminação, dispensando o uso de lâmpadas elétricas durante boa parte do dia.

Mesmo que a iluminação seja auxiliada pela cor das paredes, lâmpadas elétricas ainda serão necessárias, optamos por aquelas econômicas de menor quilowatt em luminárias individuais de alta reflexão para iluminação geral, por exemplo. E na hora de escolher as persianas, algumas peças apresentam regulagem de entrada de luz para garantir melhor aproveitamento da luz natural.

Até através do ar condicionado é possível ser sustentável. Alguns aparelhos não utilizam o gás CFC (Clorofluorcarboneto) que é altamente prejudicial à camada de ozônio e consome mais energia.

As impressoras também podem fazer parte das ações de sustentabilidade. Configurando a impressora para imprimir na frente e verso do papel. Aqui também pode contar a consciência de cada um, não é tudo que precisa ser impresso.

Os computadores não podiam ficar de fora das medidas sustentáveis. Monitores de LCD são comuns no mercado e muitos deles possuem configurações de desligamento automático quando ocioso, reduzindo o consumo de energia.

A utilização de copos descartáveis já faz parte do nosso cotidiano e as pessoas não conseguem imaginar a vida sem eles.

No escritório ele é a forma mais utilizada de se tomar café, água, chá ou qualquer outra coisa que possa utilizar-se deles como recipiente.

Mas ao utilizá-lo as pessoas desconhecem os riscos que eles podem causar a médio e longo prazo ao meio ambiente.

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Foi pensando nisso que a Registro Doméstico decidiu incentivar o uso de garrafas de água ao invés de estimular o consumo de copos descartáveis.

É dever das empresas escolher produtos ambientalmente e socialmente responsáveis, priorizando a reciclagem, a reutilização e o compartilhamento. Assim todos os colaboradores que trabalham no escritório deixam de utilizar copos descartáveis para ingerir líquidos nas suas garrafas.

É sabido que nas últimas duas décadas, o copo descartável passou a ser amplamente consumido nas empresas devido à praticidade, higiene e preço baixo. Este uso diário representa um problema a mais para o meio ambiente.

O destino desse tipo de material é o lixo comum, pois não existe reciclagem para copos descartáveis. No Brasil, a coleta seletiva ainda é pouco eficiente, faltam interessados para reciclar este produto e poucas empresas têm a tecnologia capaz de fazer isso. O plástico é o resíduo sólido urbano menos reciclado em todo o mundo, e seu índice de reciclagem no Brasil chega a 20%. Sua decomposição na natureza leva séculos (de 200 a 450 anos).

Os copos plásticos só vão deixar de ser um problema para a natureza quando houver uma mudança de comportamento de quem usa o produto. E os funcionários da Registro Doméstico começam a mudar hábitos. Consumir conscientemente significa atentar para os efeitos que este ato acarreta ao meio ambiente, aos trabalhadores, estudantes, comunidade e toda a humanidade.

A representatividade financeira é desprezível diante da mudança de comportamento das pessoas e da sociedade em geral.

Além dessas e outras práticas, a Registro Doméstico criou em seu site uma página com dicas sustentáveis e matérias sobre o meio ambiente, a ideia é mostrar o quanto o nosso planeta está prejudicado e conscientizar nossos clientes, parceiros e fornecedores a importância da preservação. Essas dicas podem ser postas em práticas durante nosso dia-a-dia, como por exemplo, a reutilização da água, economia de energia, reciclagem de materiais diversos, etc.

Com essas práticas a Registro Doméstico procura cada vez mais colaborar por um planeta mais sustentável.

Os conceitos de sustentabilidade são muito interessantes, mas o desafio das empresas é saber como incorporá-los ao dia a dia dos negócios. Durante muito tempo se acreditou que “sustentabilidade custa caro”, ou que “sustentabilidade é para grandes empresas”. Mas essas são ideias ultrapassadas e devem ser abandonadas o mais rápido possível, sob o risco das microempresas perderem competitividade frente a concorrentes que venham preparados para atender às demandas dos mercados por uma produção mais limpa e socialmente justa.

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