Dosemetria Dos Aparelhos De Tc

Dosimetria nos Aparelhos de TC.

Estamos vivendo um grande avanço tecnológico nos aparelhos de TC. E isso tem sido gerado melhor qualidade de imagem nos exames.

Nos últimos quinze anos, em todo o mundo, houve um grande crescimento deste tipo de exame em relação à totalidade dos exames de radiodiagnósticos. No inicio da década de 90 os exames em TC correspondiam a aproximadamente 2% do total de exames radiológicos, já no ano 2000 este índice estava acima de 5% na media mundial. Em alguns países desenvolvidos este índice chegava a 10% do total dos exames.

Na ultima, década com o desenvolvimento dos tubos geradores de raios-X, filmes e telas, a dose em pacientes em exames radiográficos convencionais, nos quais as radiações registra a informação da imagem diretamente sobre o filme, apresentou uma redução media de 30%. Nesse mesmo período de tempo, nos exames de aparelhos de TC, não houve uma redução perceptível na dose em paciente, apesar do grande desenvolvimento na tecnologia de computadores e detectores usados nesta modalidade de exame por imagem.

Pode-se observar claramente que, apesar de os exames em TC apresentarem apenas 5% dos exames solicitados, eles são responsáveis por 30% da população, ou seja, o exame em TC promove uma dose muito maior no paciente do que qualquer dos outros exames que usa a tecnologia de raios-X. Os exames em TC só se comparar com os processos de angiografia onde existe o uso prorrogado de equipamentos de fluoroscopia para exames vasculares e cirurgias. No entanto, os exames em TC são os que apresentam o maior percentual de contribuição para o aumento da dose em paciente.

A dose é calculada pela energia depositada em função da massa de tecido que recebeu nestes tecidos. A dose absolvida é medida em Gray (gy), é um Gray coresponde a deposição de um joule de energia e um quilograma de massa de tecido. Dose equivalente pode ser medida em eievert (sv) e pondera em seu calculo um tipo de radiação que fez a deposição de energia na massa do objeto irradiado.

O aumento no numero de exames

Existe varias razões que promoveram o aumento de numero de exames realizados em aparelhos de TC. Na década de 80 um exame completo de TC demorava alguns minutos. Hoje o exame ocorre muito rapidamente: tornou-se menos desagradável ao paciente de fácil recomendação. A qualidade da imagem melhorou muito, apresentando muito mais detalhes das estruturas anatômicas. Isso se deve a melhora dos algoritmos, do tempo de aquisição dos processamentos de dados dos softwares de reconstrução de imagem, da arquitetura dos aparelhos, que são menores, menos barulhento e de design mas arrojado. Associado a isso as aplicações foram si ampliando consideravelmente.

Hoje a TC pode ser utilizada para o acompanhamento de punções ou colocação de cateteres substituído o uso de equipamentos de fluoroscopia convencional nos diversos procedimentos intervencionistas; e alguns casos tem sido preferida em relação ao aparelho de ultra-som que não utiliza radiação ionizantes no processo de aquisição da imagem diagnostica.

Assim, de um forma generalizada, a disfunção dos exames diagnósticos de aparelhos de TC tem sido muito rápida e, apesar de ser um exame mas caro ser comparado a outros, seu crescimento de demanda é superior a necessidade diagnostica. Em alguns casos, exame mais simples tem sido preteridos, mesmo sedo capazes de proporcionar o mesmo resultado diagnostico proporcionado pelo exame de aparelho de TC.

O aumento da dose nos exame

Diferentemente da imagem radiodiagnostica donvencional, onde a radiação interagem com o objeto e registra a atenuação do fexe diretamente sobre o filme radiográfico, que, após processado, apresenta a imagem radiográfica.A imagem gerada em aparelho de TC é digital. Podendo ser apresentada em tela de vídeo e se impressa posteriormente em diversos suportes físico. No sistema convencional de geração de imagem uma exposição longa promove o escurecimento do filme, prejudicando a qualidade da imagem e, consequentemente, a possibilidade de diagnostico. Já nas imagens geradas pelo aparelhos de TC uma maior posição do paciente promove a geração de imagem mais detalhadas e o brilho e contraste da imagem fim pode ser controlado por processamento digital. Outro importante fator responsável pelo aumento da dose em paciente encontra-se na tendência de se fazer a varredura de um volume maior que o necessário. Assim, nas geração dos cortes axiais para diagnosticar um determinado órgão,existe uma tendência em se iniciar a varredura dos cortes antes e terminar após o final do volume desse órgão, com objetivo de garantir a não-perda de informação ao seu respeito.

Os aparelhos eles helicoidais trabalhavam com rastreamento de volume sem intervalos entre os cortes e dependendo da espessura dos fexe escolhida para os exames, é comum ocorre a reiarradição de partes dos tecidos. Quando a espessura do fexe é maior que a distancia entre os cortes esta reirradiação fatalmente ocorrerá, aumentando a dose no paciente.

Caracterização da dose

Segundo dados epidemiológicos, as doses absolvidas pelos tecidos devidos aos exames em aparelhos de TC, se aproxima, chegando a exceder, os níveis que promover o aumento da probabilidade de incidência de câncer. Em um exame de tórax a uma dose equivalente de 8mSv, cerca de 400 vezes a dose gerada pela uma radiografia AP de tórax. Que é cerca de 0,02mSv.

Exame na região pélvica apresentam dose efetiva de até 20mSv. A Tab.5.1 apresenta dados de dose efetiva parra alguns exames realizados em aparelhos de TC e de raios-X convencionais. Observa-se claramente que as doses em aparelhos de TC são bem maiores.No entanto, deve-se resaltar que, apesar de terem corelação, as imagens geradas em aparelho de TC e em aparelho de raios-X cumprem objetivos diferenciados no processos de diagnósticos.

Gerenciamento da dose em paciente

Para gerenciar a dose em paciente precisa gerenciar um controle que envolve a realização de exames em aparelhos de TC, desde sua solicitação até o termino do procedimento gerador da imagem. Este objetivo deve nortear as atividade dos diversos profissionais envolvidos, seja os médicos que demanda os exames, os responsáveis pela aquisição das imagens e geração dos laudos de diagnósticos os fabricantes de equipamentos.

Ao se utilizar aparelhos Helicoidais de TC deve-se obsevar que a espessura do fexe não seja maior que o passo da mesa, pitch maior ou igual a um, garantido, dessa forma que a dose não ultrapasse

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