Educação Serviços Social

"Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá." Ayrton Senna

Neste primeiro subtítulo, abordaremos um breve assunto de relevância sobre a história da educação Brasileira, desde o tempo primórdio até os dias atuais, é de extrema importância conhecer como foi o avanço e retrocesso na Educação. O segundo subtítulo, analisaremos as condições das escolas, enquanto equipamento social, sendo possível ver que, nosso sistema educacional está enfrentando um período de crise, necessitando de uma reestruturação em termos de organização pedagógica e comportamental.

1.1 Período Colonial

​ A História da Educação no Brasil iniciou com o descobrimento no ano 1500, havia apenas tribos indígenas, a educação era através dos próprios costumes, mas tiveram que se submeter ás culturas estrangeiras, após a chegada dos colonos portugueses.

Não podemos deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação própria da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu. (Bello, 2001)

​ Os Jesuítas chegaram ao Brasil em 1549, na comitiva de Tomé de Sousa começou sua pedagogia de catequese na Bahia, fundando a província brasileira da Companhia de Jesus, com o trabalho religioso. Podemos destacar segundo Saviani (2010) que os Jesuítas trabalharam com a colonização, educação e catequese. Configurando‐se em um processo de aculturação em que os nativos tiveram a cultura e educação depreciada.

Mas não se pode negar que o trabalho dos padres foi eficiente, em poucos anos cobriram o território com missões, escolas de ler, escrever e contar e colégios. Porém, mesmo no campo educacional observamos que, por trás do objetivo aparente de ensinar as primeiras letras e as humanidades, buscava-se na verdade a submissão à fé católica e aos costumes europeus. (Pilleti, 2012 pág. 23).

​ Com o objetivo de catequizar os nativos do Brasil, os jesuítas foram os primeiros a iniciar o processo de alfabetização. As aulas aconteciam nas aldeias e nas casas dos meninos, aprendiam métodos de repetição, cantos, teatro e outras atividades lúdicas. Dessa forma, a Igreja Católica divulgava o cristianismo e a cultura europeia nos colégios e seminários dos jesuítas, atingindo com facilidade os objetivos da colonização portuguesa (PIANA,2010).

​ Foram mais de 210 anos de cultura, evangelização e educação Jesuítica, mas chegou ao fim em 1759, após terem sido acusado de conspirarem contra o reino Português pelo então secretario de Estado dos Negócios do Reino de Portugal ou Sebastião José Carvalho e Melo concedido pelo rei o titulo de “Marquês de Pombal”, era considerado na época uma pessoa determinada e talentosa, assim foi lhe dado o poder total

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