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Estágio Supervisionado CAPS AD

Por:   •  13/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.232 Palavras (9 Páginas)  •  603 Visualizações

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS (CAPS AD)

PRODUÇÃO TEXTUAL CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL

Marcela Gonçalves Barreto

Supervisora de Campo:  Silmar Oliveira Alves Nº CRESS 17624/MG

2019

CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL

Marcela Gonçalves Barreto

2019

Sumário

1.0 Introdução........................................................................................... 4

2.0 Desenvolvimento.................................................................................. 5

3.0 Conclusão............................................................................................. 9

4.0 Referências .......................................................................................... 10

INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-ocupacional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional. Dentro da proposta do estágio do Curso Serviço Social da Universidade Unopar e da abertura oferecida pela instituição CAPS AD Araçuaí/MG, O estágio teve início no quinto período  do curso, tendo como meta o cumprimento de  150 horas exigidas e tendo objetivo geral   de analisar o trabalho do assistente social junto as famílias de dependentes quimicos atendidas no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS ad).

O CAPS-AD foi criado com o propósito de reduzir danos aos usuários, controlar o tratamento da Dependência Química e o acompanhamento familiar durante o processo. E tem por objetivo:
Dar suporte terapêutico aos usuários de álcool e drogas e a seus familiares, preconizando a reabilitação psicossocial mediante princípios como o respeito e recontextualização das suas diferenças, inclusão social, preservação de sua identidade e cidadania.

Desenvolvimento

Atualmente, usar drogas de forma abusiva é visto como um problema social e de saúde. A depedencia química  é um problema grave de saúde pública, além de afetar o organismo do usuário acarretando fortes consequências físicas, emocionais, psíquicas e sociais. Podendo afetar sua família, deixando um estado de vulnerabilidade no equilíbrio familiar. O alcoolista e sua família ainda sofrem com a estigmatização social, pois apesar de ser considerado como uma doença muitos ainda pensam que é falta de caráter, transformando muitas vezes o convívio familiar e social em algo insuportável. A questão social da síndrome de dependência do álcool/droga é uma problemática que traz bastantes expressões na família e na sociedade.

Vários foram as formas criadas para denominar as pessoas que consomem essas substâncias de maneira exagerada, e, entre tantos conceitos, o mais aceito atualmente é o de “dependência”.  Durante muitos anos, a única alternativa para o tratamento do usuário foram as repetidas internações psiquiátricas que em nada ajudavam, a não ser no prolongamento da abstinência, interrompida pela descontinuidade da assistência extramuros  .

Os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSAD) configura-se como o equipamento de saúde mental capaz de conduzir esse cuidar centrado na reabilitação psicossocial do individuo. Atuam desde 1998, inicialmente atrelados ao Programa DST/AIDS, mas com o decorrer dos anos a unidade foi se estruturando e compondo-se de uma equipe interdisciplinar capacitada e especializada. No momento em que o consumo abusivo de drogas passou a ser visto como um problema, houve o surgimento de medidas para enfrentamento dessa nova questão, ora pautadas na criminalização do uso e proibição de determinadas substâncias, ora guiadas pelo viés da saúde pública a partir da criação de novas legislações e espaços de cuidado. É seguindo o viés da saúde pública e da inclusão da questão do uso problemático de drogas no âmbito de intervenção das políticas públicas que são pensadas e postas em prática novas formas de cuidado a esses indivíduos, surgindo assim 2002 a regulamentação do CAPSad para o atendimento de usuários que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas, sendo o trabalho realizado em rede e no território, com a participação da comunidade. A instituição é um serviço público, de atenção diária, voltado não só para o tratamento dos usuários em relação ao uso de drogas mas, também, para sua reinserção familiar, social e comunitária. O CAPS  AD II é um serviço ambulatório, ou seja, o paciente não fica internado. O cuidado aos usuários passam a ser prestados nesses serviços de lógica comunitária, visando a atuação no próprio território de cobertura e ampliando o processo de cuidado aos familiares e a questões de âmbito social.

O CAPS AD II Araçuaí,  está localizado na rua Dom serafim, n º  492, Centro,  tendo o horário de funcionamento de segunda feira a sexa feira, das 07:00 hrs até as 17:00 hrs. A instituição foi implantada em Araçuaí/MG, em outubro de 2013, ofertando ao usuário atendimento individual; atendimentos em grupos comunitários enfocando a integração do dependente químico na comunidade e sua inserção familiar e social, atendimentos em oficinas terapêuticas; visitas   e atendimentos domiciliares; atendimento a família; atividades educativas e preventivas na unidade e na comunidade; orientação profissional ; acolhimento observação, repouso, desintoxicação para pacientes que necessitem de acompanhamento sem apresentar quadro severo de abstinência ou outro problema decorrente que seja necessário a internação em hospital geral.  

A equipe é composta em geral pelos seguintes profissionais:  uma Assistente Social; uma terapeuta ocupacional; uma Enfermeira; uma Médica clínica; um Médico psiquiatra; um Psicólogo; uma recepcionista;  duas auxiliares de serviços gerais ; uma Técnica de enfermagem e uma assistente social na coordenação.

        Hoje o CAPS AD II Araçuaí atende aproximadamente 837 pacientes cadastrados, sendo que além de Araçuaí o atendimento se expande para os municípios de Francisco Badaró, Jenipapo de Minas e Coronel Murta.   Tem uma estrutura acolhedora, limpa e organizada, possuindo uma sala de recepção, salas individuais para atendimento com os técnicos e médicos, espaço para convivência, espaço para refeições, posto de enfermagem, cozinha e banheiros.                                                                                                        Quando um cidadão com problemas relacionados ao uso de Drogas e Álcool , que está em crise, recorre ao referido CAPS AD II, pela primeira vez, ele é recebido por um (a) tecnico (a) do serviço, que, a partir de uma conversa com o próprio (se seu estado permitir) e com seu acompanhante (que, na maioria das vezes, é um familiar), tenta coletar o máximo possível de dados, principalmente ao que diz respeito a histórias de episódios anteriores parecidos com o quadro atual; e ainda busca características a partir de observações do comportamento do paciente, bem como do que ele conseguir relatar sobre o que estar sentindo no momento, a fim de conseguir chegar a uma triagem adequada do mesmo.   Assim que consegue chegar às suas conclusões, o (a) técnico (a) explica quais medidas serão tomadas em relação à abordagem do paciente, o qual é, então, acompanhado por um médico (a) psiquiatra, que, por sua vez, prescreve alguma medicação a ser administrada pelo paciente ou responsável,  e se julgar necessário o paciente é instruído a começar uma linha de tratamento devidamente agendada e acompanhada por diversos profissionais.

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