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A Política da Redução de Danos e o papel da equipe de saúde mental no CAPS AD de Carangola-MG

Por:   •  30/8/2016  •  Projeto de pesquisa  •  4.224 Palavras (17 Páginas)  •  506 Visualizações

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A Política daRedução de Danos e o papel da equipe de saúde mental no CAPS AD de Carangola-MG

Autores:Cirelle Eliza de S. Santos, Fabiane de Freitas Silva, Francielle Eduarda C. Viana

Jade Guedes Moraes, Laila Rodrigues Anacleto, Roselaine de Castro silva

Projeto de Pesquisa apresentado à Disciplina Pesquisa em Serviço Social II, como parte dos requisitos obrigatórios para aprovação na disciplina.  

Carangola

2016


SUMÁRIO

1.        Justificativa        

2.        Referencial Teórico        

3.        Objeto e objetivos        

3.1.        Objeto        

3.2.        Objetivos Específicos        

4.        Metodologia        

5.        Referências Bibliográficas        


  1. Justificativa

O interesse a esse tema surgiu através da equipe de trabalho, devido todas estarem ligadas à área da Saúde. A partir disso, criou-se então o interesse de identificar a proposta do que é a política de redução de danos e o papel da equipe de saúde mental no CAPS ad Atairu de Carangola.

 Com o intuito de buscar através da Política de Redução de Danos um meio de conscientizar os usuários e familiares diminuírem a resistência ao álcool e a outras drogas. Mostrar que a proposta de redução de danos, destinada a diminuir os riscos associados ao uso de drogas é bem diferente das recomendações feitas pelos defensores de um mundo sem drogas.  Portanto, esses argumentos mostram que é mais eficiente e ético, trabalhar no campo da prevenção para reduzir os danos que o uso abusivo das drogas traz aos indivíduos e à sociedade.


  1. Referencial Teórico

A Política daRedução de Danos e o papel da equipe de saúde mental no CAPS AD de Carangola-MG

Ahistória da presença das bebidas alcoólicas e de outras substancias psicoativas na cultura brasileira envolve tanto os aspectos culturais da população nativa como os de nossos colonizadores.

Nas diferentes fases da vida, bem como em distintos grupos populacionais encontramos fatores que podem aumentar o risco de desenvolvimento de problemas relacionados ao uso

Álcool e seus príncípios no Brasil

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, descobriram o costume indígena de produzir e consumir uma bebida forte a partir da fermentação da mandioca, denominada 'cauim', que era utilizada em festas. Outro costume desconhecido para os estrangeiros era o uso do tabaco. Para os estrangeiros era comum o consumi de vinho e da cerveja e com a apropriação de algum costume ao Brasil,passaram  aconsumir outros tipos de drogas como a cachaça,bebida típica Nnacional.

A maconha, primeira droga, introduzida na cultura brasileira trazida por escravos angolanos que vinham nas caravanas portuguesas que colonizaram o Brasil De acordo com livro “Rodas de Fumo” de(dezembro 2009), os autores chamam a atenção para o papel exercido pela imprensa, nos meados da década de 1950, enfatizando a característica de “desordeiras” e “desvio de caráter” atribuídos as pessoas que usavam a maconha. Pode-se considerar o papel exercido pela mídia foi mais intenso, do que as relações de pesquisa da época, sendo em grande parte responsável pela maneira como as novas gerações foram instruídas sobre esse assunto tão polemizado e importantíssimo. Pensar e propor políticas, mais integradas, mais humanizadoras, que considere o sujeito de forma global, considerando sujeitos de direitos e deveres, tem propiciado abordagens mais inovadoras e coerentes para o paradigma dos Direitos Humanos, quando situação demanda a atuação no contexto de uso abusivo de drogas.

No Brasil, até recentemente o uso e abuso de drogas não eram objeto de intervenção do Estadopor meio de políticas publicas,mas sim eram ofertados por setores da sociedade civil,como as igrejas.A partir do ano de 1998, o Brasil da inicio a construção de uma política nacional especifica sobre o tema da redução da demanda e da oferta de drogas ,com a missão de “coordenar a política nacional antidrogas por meio da articulação e integração entre governo e sociedade”. Coube a SENAD  ( Secretaria Executivo do Conselho Nacional Antidrogas) mobilizar os diversos atores, envolvidos com o tema para a criação da primeira política brasileira.Assim,por meio do Decreto nº4.345,de 26 de agosto de 2002,foi instituída a Primeira Política Nacional Antidrogas (PNAD) no país.   Ao longo dos primeiros anos de existência dessa política o tema drogas manteve- se em pauta e a necessidade de aprofundamento do assunto também e foi necessária uma nova reavaliação e atualização da PNAD levando em conta as transformações sociais políticas e econômicas pelas quais o país e o mundo vinham passando. Em 2004, foi efetuado o processo de realinhamento e atualização da política por meio de realização de um seminário de políticas sobre drogas, seus fóruns regionais e um fórum nacional sobre drogas.

Com a ampla participação popular embasada em dados epidemiológicos atualizados e cientificamente fundamentos, a política realinhada passou chamar-se política nacional sobre drogas. Com resultado, o prefixo “anti” da Política Nacional Antidrogas,foi substituído pelo termo “sobre”, já de acordo com as tendências internacionais,com o  posicionamento do governo e com a nova demanda popular,manifesta ao longo do processo de realinhamento da política. A política nacional sobre drogas estabelece os fundamentos, os objetivos, as diretrizes e as estratégias indispensáveis para que os esforços voltados para a redução da demanda e da oferta de drogas passam ser conduzidas de formas planejadas e articuladas. Todo esse empenho resultou em amplas e importantes conquistas refletindo transformações históricas na abordagem da questão nos pais. O Brasil seguindo a tendência mundial entendeu que usuários e dependentes não devem ser penalizados pela justiça com a privação de liberdade. A atenção ao usuário deve ser voltada ao oferecimento de oportunidades de reflexão sobre o próprio consumo ao invés de encarceramento.

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