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FAMÍLIA E SOCIEDADE E SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO

Por:   •  18/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.327 Palavras (6 Páginas)  •  284 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIDADE: OSASCO-SP

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DESAFIO PROFISSIONAL

FAMÍLIA E SOCIEDADE E SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO

                 

Clarice de Oliveira

       FAMÍLIA E SOCIEDADE E SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO

                    Tutora Eletrônica –

                    Tutora de sala --

Osasco, 15 de Abril de 2013.

SUMÁRIO

  1. Problematização............................................................................................................3
  2. Históricos que envolvem o surgimento da família como instituição......................................................................................................................3
  3. Análise da família contemporânea no contexto de sociedade capitalista neoliberal...................................................................................................................3-4
  4. Apontar a importância da família elencada no contexto da politica nacional de assistência social.......................................................................................................4-5
  5. Análise crítica ás demandas tradicionais e as demandas atuais do serviço social.........................................................................................................................4-5
  6. O papel do Assistente social no atendimento ás demandas atuais do serviço social............................................................................................................................5
  7. Conclusão....................................................................................................................5
  8. Bibliografia..................................................................................................................6

1- PROBLEMATIZAÇÃO

Demandas do Serviço Social advindas das famílias fragilizadas, propondo uma intervenção dos profissionais da área.

2- HISTÓRICOS QUE ENVOLVEM O SURGIMENTO DA FAMÍLIA COMO INSTITUIÇÃO

A família se configura como estrutura fundamental para o indivíduo. É  por meio dela que se inicia a inserção do mesmo no convívio dentro de uma sociedade. Ela é o espelho no qual se refletem as primeiras experiências no modo de agir, pensar e se organizar. Independente da classe social, a família representa um núcleo de apresentação da realidade vivida na sociedade. As transformações ocorridas na sociedade, tanto no trabalho como no modo de vida estruturaram a família em seu núcleo, fragmentando a base que primordialmente a constitui, as relações existentes ou que deveriam existir se distanciaram, mas não é a família em si que se perdeu nesse percurso, a sociedade também está no meio, e é extremamente dependente dessas relações.

3- ANÁLISES DA FAMÍLIA CONTEMPORANEA NO CONTEXTO DE SOCIEDADE CAPITALISTA NEOLIBERAL

As transformações ocorridas na sociedade, tanto no trabalho como no modo de vida estruturaram a família em seu núcleo, fragmentando a base que primordialmente a constitui, as relações existentes ou que deveriam existir se distanciaram. Se cada vez mais o distanciamento se dá por conta do trabalho, da necessidade, os valores que deveriam ser repassados de geração a geração, sofre uma quebra de identidade da qual  se faz presente por outra figura que esteja mais próxima, seja na figura dos  avós ou do irmão velho.  Atualmente precisamos manter uma mente aberta, livre dos moldes antigos sobre a família para que possamos iniciar um entendimento minucioso. A falta de tempo e mudanças de valores,  agregam  diversas “falhas” no dever da família, tais  como o núcleo de referências e experiências, que tem sido questionada como respostas a inúmeros desvios de condutas que presenciamos no cotidiano, mas não questionamos o ponto da fragilidade que a família  considerada vulnerável e que se apresenta diante do conflito entre a necessidade de  estar  fora do lar, que traz consigo, da tia que não trabalha e pode olhar as crianças, do poder público como creches, escolas, enfim, cada vez mais o indivíduo passa a receber essa carga de orientações que não é mais exatamente da mãe ou do pai. Isso não significa diretamente algo negativo, pois não podemos mais comparar ou ter como parâmetro          a família do século passado. Esse conflito se evidencia nas famílias mais carentes,  criando um ciclo de repetições onde a falta de estrutura e informações permeiam para todos aqueles que fazem parte dessa família.

4- APONTAR A IMPORTANCIA DA FAMÍLIA ELENCADA NO CONTEXTO DA POLITICA NACIONAL DE ASSISTENCIA SOCIAL

Dentro desse contexto o papel de sistemas de ajuda se torna extremamente importante, é uma alça de apoio para  tentar diminuir essas diferenças socioculturais presentes em nossa sociedade, uma oportunidade para o rompimento de ciclos que caracteriza as classes sociais.  A Matricialidade Sociofamiliar se refere a centralidade como núcleo sócio fundamental para a efetividade de todas as ações e serviços da política de Assistente Social. A família, segundo PNAS e o conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos afetivos e ou de solidariedade cujo a sobrevivência e reprodução social pressupõem obrigações e compartilhamento de rendas e ou dependência econômica (Brasil. MDS, 2009, pg12). Mas justamente a própria sociedade coloca em conflito essa relação da qual a mesma depende para se manter, e nesse impasse a Política Nacional de Assistência Social surge, tentando amenizar essas contradições existentes dentro dessa lógica. A família em condições de vulnerabilidade precisa estar amparada, todos que ali vivem precisam de apoio para que possam sair desse risco, e sem o auxílio de políticas públicas se torna ainda mais difícil essas questões.

5- ANÁLISES CRITICA ÁS DEMANDAS TRADICIONAIS E AS DEMANDAS ATUAIS DO SERVIÇO SOCIAL

 A Política Nacional da Assistência Social (PNAS 2004, P, 29) identifica que são funções básicas da família prover a proteção e a socialização de seus membros, constituir-se como referências morais, de vínculo afetivo e social, de identidade grupal, além de ser mediadora das relações dos seus membros com outras instituições sociais e com o Estado.  Essas demandas aparecem nas famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social, como a família que está com fragilidade ou ruptura dos vínculos de afetividade e sociabilidade, ou que não estão conseguindo por fatores econômicos ou sociais cumprir o papel de proteção dos diversos ciclos de vida, famílias que vitimadas por meio de maus tratos ou outros tipos de violência de suas crianças e adolescentes, famílias com dificuldades de aceitação dos membros portadores de necessidades especiais, violência intrafamiliar contra a mulher, famílias com jovens em conflito com a lei, essas e muitas outras demandas aparecem para o serviço social e exigem uma intervenção.               As famílias que não conseguem cumprir este papel entram nos processos de exclusão social, se tornando assim demanda para o serviço social. Cabe ao profissional procurar a desmistificação dos conceitos de família presentes na sociedade e agir efetivamente nas suas demandas buscando possibilitar a sua emancipação e autodesenvolvimento para que esta possa efetivar sua função social.

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