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Familia e Sociedade

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.889 Palavras (8 Páginas)  •  474 Visualizações

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Campinas – unidade 1

Curso de Serviço Social

Disciplina: Família e Sociedade


                                Andrea Conti Guerassi         


ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Professor EAD: Ana Lúcia A. Antonio

Tutor presencial: Mauro Roberto de Moraes

               Campinas, 22 abril  de 2013

INTRODUÇÃO

Com o passar dos tempos, as famílias sofreram alterações motivadas pelas mudanças políticas, históricas e econômicas, passando a ser também reconhecida como uma instituição social, responsável pelo bem estar da família.

As  famílias  antigas  eram  extensas,  em  um mesmo ambiente conviviam, pai, mãe, filhos, empregados e escravos. Não havia privacidade, e os filhos ficavam sob  os  cuidados  das amas, já que a mulher era responsável pelo vida social do marido.

Com a era capitalista, as famílias tomaram  outras  caracterizações, nesta época

já havia  a  privacidade  e  com  a  chegada  da  industrialização e  a inserção da

mulher nas fábricas sugiram novos tipos de famílias.

Os divórcios  aumentaram e tornou-se  mais  comum famílias monos-parentais

e famílias mosaico.

Com   a  evolução  da  sociedade, surgiram  novas  formas  de uniões, casais do

mesmo sexo, pessoas  que moram sozinhas aumentaram significativamente, e a

adoção de crianças por estas famílias também.



 .

 

INTRODUÇÃO

Com os novos arranjos familiares, surgiram as demandas para o  serviço social,

visando  o  apoio  e  proteção  de  seus  membros,  pois,  nem  todas as famílias

conseguem  cumprir  sua função social. Assim, o assistente  social deve ser um

transformador de vidas, fazendo com que a família cumpra seu papel social.

 .

 

Novos arranjos familiares: inquietações sociológicas e dificuldades

jurídicas

Destacamos alguns pontos interessantes do texto, os quais deram uma ótima

discussão com o grupo de estudo.

Antigamente não havia privacidade, as  famílias tinham o dever de cuidar dos

bens  e  um  único  ofício  era  comum  a todos os membros. As famílias eram

extensas, formada  por pai, mãe, filhos,  empregados e escravos e os cuidados

dos  filhos  ficavam  a cargo das amas, já que a mãe era responsável pela vida

social do marido.

O  vínculo  afetivo  quase  não  existia,  os  casamentos  eram  arranjados  e  a      

mulher  era  apenas  para  procriação, se um homem quisesse amor ou prazer,

ele iria buscar nos prostíbulos, já a mulher não tinha direito ao prazer.

No século XVI, houve a individualização e privacidade das famílias.

No  século  XIX  o  recinto  familiar  era limitado apenas ao pai, mãe e filhos,

nesta época já havia uma afetividade maior entre as famílias. A mulher era

responsável pela educação dos filhos, do cuidado do marido e da casa.

Com  o   processo  de  industrialização  e  a  concentração  da  população  nos

pólos  urbanos,  houve  uma  grande  mudança  nos  grupos  familiares  e seus

membros.

As  mulheres  passaram  de  mães  e esposas para a condição de trabalhadoras

dividindo com o homem o sustento da casa e a criação dos filhos.

Muitos  conflitos  surgiram, os divórcios aumentaram e os recasamentos tam-

bém.

Com  a  dissolução  das  famílias, novos modelos apareceram e foi necessário

que  a  legislação  incorporasse  as  mudanças  para  garantir direitos as novas

formações, mas  ainda  legitimando  apenas  a  união  entre um homem e uma

e uma mulher.

        * Famílias extensas, formadas pelos laços consangüíneos, avós, tios, primos, irmãos.

         * Família mono-parental, formada apenas por um dos pais e os filhos.

As   famílias   formadas   por   pessoas   do  mesmo  sexo  e  os  concubinatos

continuaram de fora da legislação.

Surgiram as famílias formadas pelos laços consanguíneos ( avós, tios, primos,

irmãos), as  famílias  mono-parentais  (formada  apenas  por  um dos pais e os

filhos),  famílias  unilateral (onde  o  genitor  não  reconhece  a filiação) e não

podemos  nos  esquecer  das  pessoa s sozinhas  que  por  opção  não  formam

famílias, mas fazem parte do interesse dos estudiosos, pois também têm

importância na vida urbana.

Vemos  então  que a “Família Colonial Extensa”, transformou-se na “ Família

Nuclear” que  diminuiu  para  a “Família Mono-parental”  que  foi  reduzida a

“Unipessoal”.

O padrasto dos meus filhos e os filhos da minha mulher e Novos tempos, Novas famílias? Da modernidade à pós-modernidade

Em  todo  o  processo   histórico   que   modificou   as  famílias, a  mulher  foi

beneficiada,  pois,  adquiriu  direitos antes restritos somente aos homens, mas

ganharam também deveres muito maiores que a dos homens.

A  mulher  ganhou  espaço  no mercado  de trabalho, liberdade sexual e maior controle da procriação com o surgimento da pílula.
Com  a  mulher  fora   de  casa  e  uma  maior  liberdade  sexual, os  divórcios aumentaram, com  a  separação,  a  mulher  passou  em  muitos  casos  ser pai e mãe e em muitos outros, era a única provedora da casa.

Os casais separados se deram uma nova chance e um novo organograma das famílias surgiu. Como o Termo Família “mosaico” um desenho feito com vários fragmentos de um material com o objetivo de preencher algum tipo de plano. É comum ouvir “marido da mãe” a “mulher do pai”, os “filhos do marido”, os “filhos da mulher, o irmão por parte da mãe ou pai” e por aí vai.

Essas famílias  se  formam  geralmente quando se dá o termino do casamento

ou  união  estáveis, que  se aventuram  em  outras relações e assim juntam os

filhos  com os filhos do parceiro para morarem juntos.

A adaptação dos filhos do  1º  casamento  de  cada  um  dos  cônjuges  que

formam  a  dupla  de  um segundo casamento e este casal ainda poderá optar

por ter ou não filhos.

A  convivência  nem  sempre  é  pacífica, mas  nada que o jeitinho da mulher,

mãe e esposa não possa superá-los.

Famílias: demandas para o Serviço Social

A família na perspectiva crítica

A  família  é  uma  instituição  social, na  qual o casamento ocupou diferentes posições,  determinantes pelas relações  sociais. A família, portanto, não é uma  abstração  estática  e  sim  uma  instituição social em permanente movi- vimento.

Família e os processos de exclusão social

 A  pobreza é vista   como  dificuldade  de  acesso  real   aos  bens e  serviços mínimos  adequados  a  uma  sobrevivência digna. Nas sociedades contempo- râneas, esse  acesso  é  batizado  por duas vertentes:  A renda disponível nor- malmente  fruto  do  trabalho, e  as  oportunidades  abertas  pelos programas públicos do bem--estar social.

Família como demanda para o Serviço Social
 Quando  a  família  não consegue realizar sua função social, que é de cuida- do, proteção  e  educação de seus filhos, se torna em demanda para o Serviço Social. Não  é  a  família  que  inventa  as  demandas, elas  se consolidam das relações sociais dominante.                                       

                                 

Trabalho com famílias: um desafio para os Assistentes Sociais

                                                      

Componentes da relação entre família e Serviço Social, as áreas que elas se articulam e os aspectos que elas se unem:

Vários  fatores  propiciam  demandas  em  relação  as  famílias. Econômicos, baixa  escolaridade  que  se  relaciona ao desemprego  e a pobreza, acesso a saúde, cultura, formação familiar, relação familiares, baixo desenvolvimento local, rede social  entre outros.

As  demandas  se  apresentam  ao  Assistente  Social  por  várias situações no decorrer  do  trabalho, podendo  ser  tratadas  como  demandas imediatas ou sócio-históricas.  As  demandas   imediatas  são  aquelas  que  necessitam  de intervenção   urgente,   já   as  necessidades  do  usuário  resolvidas  sem  um aprofundamento naquele momento, são consideradas imediatistas.

A  intervenção  do assistente social deve proporcionar a família condições de alcançar  a  função  social, entendendo que essa vive situações determinadas pela relação social dominante.

O  trabalho com famílias se refere a criação de meios, instrumentos para que elas  possam  desenvolver  sua  autonomia,  capacidade  reflexiva, cidadania, conhecendo  seus  direitos como pessoas.

Trabalho com famílias: um desafio para os Assistentes Sociais

                                                      

Trabalhar  com  família  é  estar  com  a  família, com  seus  membros  em

situações de trabalho em vários momentos, com o grupos, com pais, com os

idosos, com as crianças e adolescentes, mulheres, homens, com todos.

Referências bibliográficas

MEDEIROS, M. G. L. Novos arranjos familiares: inquietações sociológicas e dificuldades jurídicas; Disponível em:

http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2002/GT_Gen_PO11_Medeiros_texto.pdf. Acesso em: 21 set..2012.

http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p028.html

http://grupopapeando.wordpress.com/2011/05/23/familia-mosaico-e-o-retrato-do-seculo-xxi

http://gnt.globo.com/maes-e-filhos/dicas/Familia-mosaico--como-unir-os-filhos-de-diferentes-casamentos.shtml

http://andersontavaresrn.blogspot.com/2009_08_01_archive.html.Acesso em: 21 set.2012.

http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=24174.Acesso em: 21 set. 2012.

O padrasto dos meus e os filhos da minha mulher. Revista Veja, 2004.

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Acesso em: 21 set. 2012.

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Acesso em: 21 set. de 2012.

SALES, Mione Apolinário; MATOS, Maurílio C. de; LEAL, Maria Cristina (Orgs). Política Social, Família e

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