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Fluidoterapia Em Caes E Gatos

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Por:   •  22/9/2014  •  906 Palavras (4 Páginas)  •  329 Visualizações

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Manutenção

A manutenção é definida como o volume de fluido (ml) e a quantidade de eletrólitos (mEq ou mg) que se consumir em uma base diária para manter o volume da água corporal total (ACT) e o teor eletrolítico normais.

O volume de manutenção é escolhido em cerca de 66ml/kg/dia no caso cães pequenos, enquanto que 44ml/kg/dia é mais apropriado para cães maiores.

O cloreto de sódio a 0,45% em água ou em dextrose a 2,5%, acrescentado em 20 a 30 mEq/l de potássio, se aproxima melhor de uma solução de manutenção, tanto pelo teor de sódio e de cloreto como pela osmolalidade.

Desidratação (exigências de reposição) Causas da desidratação - Redução do consumo hídrico (hipodipsia e adipsia)

- Aumento da perda

. Urinária (poliúria) . Gastrointestinal (vômito e diarréia) . Respiratória (febre e estado ofegante) . Pele (queimaduras e ferimentos grandes) . Salivação excessiva . Diálise peritoneal

Tipos de desidratação Desidratação isotônica é o tipo mais comum, é caracterizada pela concentração sérica normal de sódio (145 a 157 mEq/l). Ocorre devido à perda de água e de eletrólitos em proporção aos valores do soro normal. Desidratação hipertônica é o segundo tipo mais comum, caracteriza-se pela elevação da concentração sérica de sódio (158 mEq/l ou mais). Ocorre devido à predominância da perda de água. Desidratação hipotônica é o tipo menos comum, caracteriza-se pela diminuição da concentração sérica de sódio (143 mEq/l ou menos). Ocorre devido à perda excessiva de soluto da concentração no soro normal.

Detecção da desidratação - Anamnese e exame clínico.

Porcentagem de desidratação detectável.

Desidratação Sinais

< 5% Não detectável; a anamnese pode sugerir desidratação 5% Perda sutil da elasticidade cutânea 6 – 8% Retardo definido no retorno da pele à posição normal, os olhos podem se afundar nas órbitas, ligeiro prolongamento do tempo de repreenchimento capilar, mucosas ressecadas. 10 – 12% A pele levantada permanece no lugar, prolongamento do tempo de repreenchimento capilar, afundamento dos olhos nas órbitas, mucosas ressecadas, podendo ser observados sinais de choque (aumento da freqüência cardíaca, pulsos fracos) 12 – 15% Choque, colapso e depressão severa; morte iminente Exceções O turgor cutâneo dos animais obesos pode parecer normal, apesar da desidratação; a pele de um animal emaciado com hidratação normal pode não retornar; pode-se observar afundamento nos olhos no caso de doenças catabólicas.

- Exame laboratorial

. Teste laboratorial simples: a elevação das proteínas plasmáticas totais (g/dl) e do hematócrito (%), proporciona documentação para desidratação intravascular. Diferenciar de uma possível anemia ou hipoproteinemia preexistentes.

. Urinálise: elevação da densidade específica (DE) representa a resposta de um rim saudável à redução de perfusão. Urina diluída (DE < 1,030) de um animal desidratado, incrimina os rins como causa importante ou contribuinte da desidratação.

. Bioquímica sérica: ajuda a caracterizar a natureza do fluido que se perdeu. . Gases sanguíneos: podem aparecer anormalidades.

Correção (reposição) de desidratação

Calcula-se o volume de fluido a ser reposto com base na avaliação da % de desidratação e no peso corporal atual do paciente. % de desidratação X peso (kg) = litros de fluido a serem repostos em 24 horas.

Ex: Um cão com 10% de desidratação, pesando 30 kg, portanto: 0,1 (ou 10%) X 30 = 3 litros de fluidos a serem repostos em 24 horas.

O tipo de fluido baseia-se primariamente nas concentrações séricas de sódio, cloreto e potássio, mas a reposição inicial com um volume de fluido adequado é geralmente mais importante que a terapia específica para os distúrbios eletrolíticos.

Perdas intercorrentes

São perdas de fluidos acima da perda normal de mecanismos insensíveis e sensíveis.

Geralmente se estimam os volumes de perda de fluidos a partir de vômito ou de diarréia. Se houver perda urinária excessiva, coleta-se com cateter uretral para melhor analisar sua magnitude.

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