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Fluxograma ETE

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Por:   •  4/9/2014  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  1.365 Visualizações

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DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA DA

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

1- Gradeamento

Logo após sair do setor de produção o efluente bruto passa por um conjunto de grades que visam eliminar sólidos grosseiros, que poderiam danificar equipamentos e entupir tubulações.

2- Torre de resfriamento 1

Antes de iniciar o tratamento o efluente passa por uma torre de resfriamento, onde, através de troca térmica com o ar atmosférico, é feita a correção da temperatura do mesmo para menor do que 40°C, padrão exigido pelo COPAM e indispensável para o bom desenvolvimento microbiológico.

3- Tanque de equalização

O efluente bruto que chega na equalização é equalizado, isto é, misturado, para que todas as características químicas e físicas do mesmo (como DBO, DQO, temp., pH, etc.) sejam o mais homogêneas possível, para evitar choques no tratamento. Este tanque, que se divide em 4 células, tem 1024 m³ de volume útil e é projetado para dar um tempo mínimo de residência do efluente de 10 horas. Ele também serve para amortecer os choques de vazão que eventualmente venham a ocorrer.

4- Torre de resfriamento

Depois de equalizado, se a temperatura ainda estiver acima de 40°C, esta torre é acionada, possuindo a mesma função da torre de resfriamento 1.

5- Tanque de correção de pH

Este tanque possui duas funções, primeiro a de efetuar a neutralização da soda cáustica utilizada nos processos de beneficiamento do tecido, e segundo, de se dosar os nutrientes nitrogênio e fósforo para as bactérias. Após neutralizado o pH se encontra entre 7,60 a 8,20, podendo variar sem problemas entre 6,5 a 8,5, que é o padrão do COPAM. Hoje não mais é feita a dosagem de nutrientes, pois a própria constituição química do efluente já garante os níveis necessários destes elementos. Este tanque garante um tempo de residência de 15 minutos, para a perfeita mistura do ácido sulfúrico (usado na neutralização) do efluente.

5.3 Sistema CO2 –

Neutralização do efluente entrada na ETE com o gás captado nas chaminés da caldeira Calbox.

6- Biofiltro

Sua principal função é reduzir a carga orgânica existente nos efluentes que são descartados para a estação de tratamento. Consiste em um tanque circular, o seu interior é cheio de anéis em polipropileno com aderência, onde formará o filme biológico devido à degradação biológica. A eficiência média de processo neste sistema de em torno de 45%.

7- Tanque de aeração

Nele ocorre o tratamento biológico propriamente dito, pois o efluente está com temperatura menor do que 40°C, neutro (pH entre 6,5 e 8,5), com nutrientes (fosfato e nitrogênio) e com oxigênio (proveniente da agitação por ar difuso), e todas essas características proporcionam condições favoráveis ao crescimento microbiológico, formando uma microfauna muito abundante, que se alimenta da sujeira (que são moléculas de cadeias carbônicas orgânicas extensas e complexas), transformando-a em sais inorgânicos de moléculas simples, fáceis de se separar da água por decantação e de fácil reincorporação ao meio ambiente. Este tanque, que se divide em 7 células, comporta 3.040m³, resultando num tempo de residência de aprox. 25 horas.

8- Decantador

É o responsável pela separação dos flocos biológicos, ou biossólido, da água. Nele não há agitação, para que os sólidos possam decantar

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