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Por:   •  27/11/2016  •  Resenha  •  2.025 Palavras (9 Páginas)  •  211 Visualizações

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o nosso trabalho e a respeito da religiao e entidades sociais, que foi baseado em cima de um trabalho de conclusão de curso- TCC da JAQUELINE FERNANDA MACHADO, da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ- UNIOESTE.

O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) aborda como tema principal o Serviço Soci-al e a Religião. A Religião esteve presente na profissão do Serviço Social desde o momento de seu surgimento enquanto profissão, na medida em que será a partir das primeiras formas de ajuda e caridade desenvolvidas pelas jovens vinculadas a Igreja Católica, ainda no início do século XX. No entanto, no decorrer da implantação e implementação do Serviço Social, visando-se a construção de uma profissão laica, haverá, na década de 1970, um momento de rupturacom o ideário conservador religioso. A proposição deste trabalho se deu a partir da inserção desta acadêmica no campo Estágio Curricular, uma vez que a entidade onde se realizou o referido estágio constitui-se em uma instituição social de procedência religiosa. Sendo assim, objetiva-se com a realização deste trabalho aproximar-se da compreensão de como se da a pratica profissional do Serviço Social nas entidades que possuem na sua constituição algum vinculo com determinada religião. Para atingir o objetivo a que nos propomos elaborou-se a seguinte pergunta problema: Se no decorrer de sua construção, enquanto profissão houve, de fato, no Serviço Social, um processo de ruptura com o ideário conservador presente nos princípios reli-giosos, porque a pratica profissionais do Serviço Social nas entidades que possuem vínculos com determinadas religiões tendem as vincular-se com os princípios religiosos? Este estudo trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, utilizando como instrumento para a coleta dedados a entrevista sendo esta aplicada sobre uma amostra de 8 (oito) pesquisados. O presente trabalho está estruturado em dois capítulos: no primeiro capitulo apresentamos aspectos históricos gerais que versam sobre o surgimento da Religião e o processo de construção do Serviço Social, enquanto profissão até os dias atuais em que assistimos a Implantação e implementa-ção do SUAS – Sistema Único de Assistência Social. Já no segundo capítulo trataremos mais especificamente da vinculação da pratica profissional como o ideário religioso, apresentando o caminho metodológico percorrido na pesquisa, através da apresentação, análise e interpretação dos dados coletados.

SLIDE 1: A origem da religião e a sua institucionalização no interior da sociedade.

FALAR SOBRE RELIGIAO, UM TEMA QUE PERMANECEU DURANTE UM LONGO PERIODO OCULTO DO DEBATE ACADEMICO DE SERVIÇO SOCIAL, É UM EXERCICIO QUE SE FAZ NECESSARIO NA MEDIDA EM QUE OS PRINCIPIOS RELIGIOSOS ESTIVERAM E AINDA ESTÃO PRESENTES NO CONTEXTO HISTÓRICO DA PROFISSÃO. nO ENTANTO, estes principios mostram-se mais visiveis na pratica profissional do que no debate teórico.esta disparidade entre debate academico e pratica profissional se deve a dois fatores relevantes e extremamente marcantes no ambito do serviço social: a secularização e a busca da ruptura com o conservadorismo.

Objetiva-se aqui apontar determinações que tratam da religiao como forma de explicação da propria existencia humana, da naturalização das desigualdades sociais e da sua institucionalização na sociedade, e também e importante falar da estreita relação da RELIGIAO E O ESTADO, no que se diz a respeito da expressoes da questão social.

ALVES VAI FALAR QUE A RELIGIAO E UMA TEIA DE SIMBOLOS, REDE DE DESEJOS, CONFISSÃO DE ESPERA A MAIS FANTASTICA TENTATIVA DE TRANSUBSTANCIAR A NATUREZA. ou seja isto acontece porque o individuo, no momento de seu nascimento encontra um mundo social com relações sociais ja estabelecidas, com entidades ja organizadas e fixadas, ou seja esta ligação com a religiao ja esta estabelecida e naturalizada no interior da sociedade a partir de um discurso que busca dar as entidades brutas e vazias um sentido, de maneira que elas passem a fazer parte do mundo humano, como se fossem extensões de nos mesmos, sendo os individuos vão reproduzir isto de geração em geração.

Durkhein vai falar que não existe nenhuma religiao falsa, porque todas elas respondem de forma diferente, a condições dadas da existencia humana.

Na idade media se fala que o universo era eplicado atraves do divino, e as camadas sociais permaneciam sem alteração nenhuma, ou seja quem nascia pobre continuava pobre, porque o que se pregava nesta epoca era que a riqueza e a pobreza partiam d vontante de um ser superior .

logo depois a burguesia vai se organizar pois ela quer uma nova ordem de estratificação social, onde ela pudesse haver uma mobilidade entre as camadas da sociedade e colocar assim o clero e a religiao em segundo plano, a partir dai a burguesia em torno de mudanças estruturais e politicas em uma nova visão quanto a forma como a sociedade deveria se organizar hierarquicamente começa a se delinear, a burguesia tambem vai começar a questionar os dogmas da religiao quanto a sua apropriação de riquezas do clerio mediante ao merecimento divino, passando a colocar qua a apropriação da riqueza e de quem produzir.

CITAÇÃO

" Na medida em que a condenação do sagrado passa a ser exigida pelos interesses da burguesia, um novo conflito se estabelece no interior da sociedade entre "Religião" e "Estado" devido ao fato de ambos apresentarem interesses conflitantes entre si, ocasionando assim um distanciamento em nome da expansão do capitalismo. Pág: 19

agora a burguesia vai ser vista como revolucionaria por causa deste aspecto pq neste caso os seus interreses vao de encontro com os da classe trabalhadora.

No entanto apesar de todas essas mudanças na sociedade os principios religiosos permanecem presentes de maneira significativa na medida em que a burguesia necessita dos dogmas religiosos para justificar as desigualdades sociais que se acentuam cada vez mais dentro deste contexto de surgimento da sociedade capitalista

Muitos filosofos vao falar que a religiao era culpada por todas as desgraças sociais que afligiam a sociedade neste periodo e pregavam a extinção dela já Marx falava que a religiao não tinha culpa alguma, porque simplesmente ela não fazia diferença alguma.

CITAÇÃO

" Como poderia a religião ser acusada de responsabilidade, se ela não passava de uma sombra, de um eco, de uma imagem invertida, projetada sobre a parede? Ela não era a causa de coisa alguma. Um sintoma apenas (ALVES,1981, pag17)

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