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Fundamentos

Por:   •  23/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.647 Palavras (11 Páginas)  •  176 Visualizações

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[pic 1]FACULDADE ANHANGUERA - UNIDERP

GRADUAÇÃO SERVIÇO SOCIAL (CEAD)

Atividades Práticas Supervisionadas – ATPS.

Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II

Prof. Maria Laura Santos

Alunos: Erica de Jesus Palma

RA 4523809605

Georgette Caleff Alves de Melo

RA 4337798917

Ivete Aranha Piovesan

RA 4322809682

Maria Candelária Lyra

RA 3885771528

Marizilda S.Cantelli

RA 4975826183

Pedro Aderbal Rodrigues

RA 4948935885

Silvia A. de Carvalho Simon França

RA 4346852190

Indaiatuba – SP

3º Sem/2013

Postagem em 17/04/2013

Etapa I

Reconceituação no Brasil

As origens do Serviço Social estão vinculadas à igreja católica. As primeiras escolas de Serviço Social são fundadas por grupos de cristãos onde predominavam alunos de classe média. Ao atuarem sobre questões sociais negaram a ação sobre as causas da Questão Social para atuar sobre o efeito. Em posição análoga, encontra-se o Serviço Social reconceituado, com a proposta de revolucionar o sistema, atuando nas causas.

Utilizando da metodologia americana, introduziu  nas escolas o Serviço Social de: caso,  grupo, organização social da comunidade, Serviço Social de comunidade e de desenvolvimento de comunidade.

Houve impacto sobre o movimento de reconceituação, pois sua teoria era frágil quanto a questão da compreensão da dinâmica social, relações de classes, grupos e instituições. Sua metodologia dava ênfase ao desenvolvimento da comunidade, difundido pela ONU e OEA, através de assistência técnica à projetos, cursos, seminários e ampla leitura.                                                      

Projetos foram implantados com apoio de instituições públicas e iniciativa da igreja católica.      E as implantações dos mesmos revelaram uma realidade subdesenvolvida como: baixo índice de renda da população, baixo nível de saúde e escolaridade, falta de infraestrutura de saneamento, levando o Serviço Social a um recuo na questão do desenvolvimentismo, novas indagações, críticas ao Serviço Social tradicional e demanda de novas ideologias segundo (FALEIROS; 2004).

Em 1964, ocorre a primeira manifestação de crítica ao Serviço Social tradicional e ensaio de reconceituação, quanto ao aspecto economicista e adota o processo de conscientização na linha de liberação do oprimido.
A renovação do Serviço Social no Brasil se desdobrou nos eventos de Araxá e Teresópolis, onde houve a tentativa de adequar o Serviço Social às tendências políticas que a ditadura tornou dominante.

O objetivo de Araxá foi de repensar sobre a teoria básica do Serviço Social, que se caracteriza pela ação junto aos indivíduos com desajustamentos familiares e sociais. Este tipo de ação tem dimensões corretivas e promocionais, ressaltando que promover é capacitar. Ocorre também     a condução à adequação da metodologia do Serviço Social, que se efetivam em dois níveis: o micro e o macro.          

O micro sendo operacional e o macro a compreensão das funções do Serviço Social ao nível da política e planejamento para o desenvolvimento da infraestrutura social, esta com facilidades básicas como programas de saúde, educação, habitação e serviços sociais fundamentais.          

O encontro de Teresópolis (1970) ofereceu uma metodologia voltada para a prática profissional do Serviço Social, com a finalidade de desenvolver um nível de conhecimento e aborda uma determinação de um método profissional que defende ser científico. Propõe a redução da condição funcionária do profissional, investido de um estatuto básico de execução, valorizando a ação prática-imediata.
No encontro de Sumaré (RJ; 1978), objetivou-se a cientificidade do Serviço Social, registrando o deslocamento da perspectiva modernizadora da arena central do debate e a disputa pelo espaço.

O I Seminário de Serviço Social que ocorreu em Porto Alegre (1965) foi marcado pela ruptura com o tradicionalismo, rompendo amarras de luta pela libertação nacional. Esta ruptura foi expressa como luta a buscar bases de legitimação de ação profissional e colocar-se a serviço dos usuários, tendo como pré-requisito compreensão sobre as práticas profissionais por parte dos assistentes sociais. A interação da teoria e da prática consiste na superação do voluntarismo, rotinas burocráticas e do saber popular (Iamamoto; 1995).

Os enfoques no movimento de reconceituação são: científico, técnico-metodológico, ideológico-político, ciência do cotidiano e luta pela profissionalização.

A nova proposta tráz a crítica sobre o Serviço Social tradicional e seu esforço em construir uma teoria do mesmo, em resposta a realidade de um posicionamento ideológico, considerados  interfaces do movimento.

A crítica ao método de trabalho americano desencadeou o movimento de reconceituação em razão da inadequação do profissionalismo, pois atendia as necessidades norte-americanas. O Serviço Social repeliu o uso e as formas operativas desta metodologia. Os Assistentes Sociais reproduziram uma análise da realidade brasileira.

Ao Serviço Social tradicional, se propõe ajustes e integração do indivíduo ao seu meio.

A chamada para a realidade da América Latina e o comprometimento desta realidade e com o povo, é um dos pontos altos do movimento. A dependência da economia e o distanciamento da grande maioria em condições infra-humanas e pequena minoria abastadas, afere uma sociedade injusta. Ocorre a ação profissional na luta pela liberação da classe oprimida e transformação do sistema capitalista e sua ideologia. O homem oprimido provoca a ação social com o objetivo da participação num todo e busca pela libertação.

A prática do trabalhador social se encontra na contradição do trabalho profissional do político, entre sua condição de trabalho dependente do sistema capitalista e a vontade de atuar ao lado dos trabalhadores, na qual deve realizar suas reivindicações.

O objetivo geral do Serviço Social é a ação libertadora e transformação do sistema, é preciso atuar para mudar. Assim, não existe conhecimento sem transformação e transformação sem conhecimento.

O novo método do Serviço Social restaurou prática e teoricamente o Serviço Social tradicional e ofereceu uma contribuição indiscutível, com propostas consistentes.

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