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Gestao Social

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Por:   •  4/11/2014  •  1.788 Palavras (8 Páginas)  •  277 Visualizações

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O uso do Crack, um problema social restrito às metrópoles?

Trabalho com fins de obter nota junto ao curso de Serviço Social ministrado pelo Prof.º Rodrigo Eduardo Zanbom, do 7º Período. Orientadores: Prof. Amanda Boza; Clarice Kernkamp e Rodrigo Eduardo Zambon.

Porto Velho/RO

2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 4

2. DESENVOLVIMENTO....................................................................................

5

3. CONCLUSÃO..................................................................................................

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 10

1. INTRODUÇÃO

Drogas, elas mudam a nossa vida e a vida de todos, tanto a forma de pensar quanto a forma de agir, a cada dia que passa jovem e mais jovem estão perdidos no mundo das drogas, a sua maioria se volta a jovens com renda familiar baixa que usam a droga como uma forma de alivio e tendo que cometer crimes para poder sustentar seu vício que aumenta mais e mais a cada dia.

Você acha que apenas as metrópoles convivem com as drogas?

Mero engano, pois o que está infestado nas metrópoles também agora é convívio para as pequenas e que curioso também já atingiu o campo agropecuário de todo Brasil. As pequenas cidades também estão com problemas com drogas, em pequenas demandas, mas em grande proporção. O crack agora é a droga mais usada nas grandes metrópoles como nas zonas mais remotas. O problema de saúde que surgiu nos maiores centros urbanos passou a ser desafio para as autoridades de todo país.

2. DESENVOLVIMENTO

Droga lícita é uma droga cuja produção e uso é permitido por lei vigente da região onde são consumidas, sendo liberada para comercialização e consumo.

Na maioria dos países, o consumo de drogas é regulamentado por órgãos oficiais que determinam quais substâncias podem ser consumidas ou comercializadas, podendo condicionar ou limitar seu uso conforme necessidades estabelecidas por políticas públicas, sendo seu uso geralmente atribuído à fins medicinais. No entanto, em muitos países do mundo, as bebidas alcoólicas e o cigarro, por exemplo, também são drogas lícitas apesar de seu consumo normalmente não ter fins medicinais.

O uso do crack é um problema social das grandes metrópoles como também das pequenas cidades. O crack é uma substância psicoativa euforizante, estimulante, preparada à base da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. Para a obtenção das pedras de crack também são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até fluido de bateria. A pedra de crack não é solúvel em água e, por isto, não pode ser injetada na veia. Ela é fumada em cachimbos, tubos de PVC ou aquecida em latinhas de refrigerante, cerveja ou similares. Após ser aquecida em temperatura média de 95°C, passa do estado sólido ao de vapor. Quando queimada produz o ruído que lhe deu o nome. Pode ser misturada com maconha e fumada junta.

Por ser fumado, o crack se expande pela grande área da superfície do pulmão e é absorvido pela circulação sanguínea. O efeito é rápido e potente; porém, passa depressa, o que leva ao consumo desenfreado.

Assim a droga crack esta presente em todo nosso país começando pelas grades metrópoles agora invade os pequenos municípios, causando conseqüências ao usuário consumidor, familiares e a sociedade em geral.

As conseqüências físicas do uso do crack em médio e longo prazo são danos ao pulmão, associados as fortes dores no peito, asma e bronquite; aumento da temperatura corporal com risco de causar acidente vascular cerebral; destruição de células cerebrais, neurônios, e degeneração muscular, o que confere aquela aparência esquelética ao usuário freqüente, inibição da fome e insônia severa. Estudiosos como o farmacologista Dr. F. Varella de Carvalho asseguram que "todo usuário de crack é um candidato à morte", porque ele pode provocar lesões cerebrais irreversíveis por causa de sua concentração no sistema nervoso central.

Já as consequências psicológicas do uso do crack em médio e longo prazo são, dentre outras, fácil dependência após uso inicial, grande desconforto durante abstinência gerando depressão, ansiedade e agressividade contra terceiros. Há a diminuição do interrese sexual.

Não há restrição para o usuário, homem mulher criança, mas nas pequenas cidades há mais incidência em jovens na faixa etária dos dezessete aos trinta e um anos, e boa parte é adolescente do sexo masculino e para cada etapa o efeito é avassalador.

Crianças e adolescentes que fazem uso contínuo de crack podem ter o desenvolvimento cerebral comprometido, com impacto direto na capacidade cognitiva, ou seja, na maneira como o cérebro percebe, aprende, pensa e recorda as informações captadas pelos cinco sentidos. Assim, é comum que usuários da droga apresentem dificuldades de aprendizado, raciocínio, memória, concentração e solução de problemas, o que afeta o progresso acadêmico, o comportamento e a freqüência escolar. “Os efeitos do uso do crack durante a gestação podem ser diretos, relacionados à droga em si, ou indiretos, vinculados ao estilo de vida da mãe”. Má nutrição induzida pela droga, ausência de cuidados pré-natais, uso concomitante de outras substâncias tóxicas e maior exposição a infecções e doenças influenciam a evolução do feto.

As conseqüências sociais do uso do crack em médio e longo prazo são, dentre outras, o abandono do trabalho, dos estudos ou de qualquer outro interesse que não seja a droga, o crack; deterioração das relações familiares, com violência doméstica

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