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Gestão Ambiental

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Por:   •  8/5/2014  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  314 Visualizações

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1 DESENVOLVIMENTO

A responsabilidade socioambiental é um sistema de gestão adotado por empresas publicas, quanto por privadas, que tem como principal objetivo a inclusão social e a preservação do meio ambiente. Ela pode ser um conjunto de ações voltadas para o desenvolvimento com o comprometimento do meio ambiente e áreas sociais.

De acordo com Emerson Kapaz (2004) responsabilidade social nas empresas significa uma visão empreendedora mais preocupada com o entorno social em que a empresa está inserida, ou seja, sem deixar de se preocupar com a necessidade de geração de lucro, mas colocando-o não como um fim em si mesmo, mas sim como um meio para se atingir um desenvolvimento sustentável e com mais qualidade de vida.

Miguel Krigsner (2004) definiu responsabilidade socioambiental como forma de conduzir os negócios baseada no compromisso contínuo com a qualidade de vida atual e das gerações futuras, por meio de um comportamento ético, que contribua para o desenvolvimento econômico, social e ambiental.

A Responsabilidade Socioambiental corresponde a um compromisso das empresas em atender a crescente conscientização da sociedade, principalmente nos mercados mais maduros. Diz respeito à necessidade de revisar os modos de produção e padrões de consumo vigentes de tal forma que o sucesso empresarial não seja alcançado a qualquer preço, mas ponderando-se os impactos sociais e ambientais conseqüentes da atuação administrativa da empresa.

São exemplos de programas e projetos de Responsabilidade Socioambiental: inclusão social, inclusão digital, programas de alfabetização, ou seja, assistencialismo social, coleta de lixo, reciclagem,programas de coleta de esgoto e dejetos, e questões que envolvem: lixo industrial, reflorestamento x desmatamento, utilização de agrotóxicos, poluição, entre outros.

Muitas empresas iniciaram uma nova postura em relação ao meio ambiente refletidas em importantes decisões e estratégicas praticas, segundo o autor Melo Neto (2001) tal postura fundamentou-se nos seguintes parâmetros: bom relacionamento com a comunidade; bom relacionamento com os organismos ambientais; estabelecimento de uma política ambiental; eficiente sistema de gestão ambiental; garantia de segurança dos empregados e das comunidades vizinhas; uso de tecnologia limpa; definição de um compromisso ambiental; associação das ações ambientais com os princípios estabelecidos na carta para o desenvolvimento sustentável.

O conceito desenvolvimento sustentável deu-se no início da década de 1970, a partir do discurso dos movimentos ambientalistas e dos debates acerca do eco desenvolvimento. A partir daí começou-se a trabalhar com a idéia de um modelo de desenvolvimento que atendesse à necessidade da população presente, garantindo recursos naturais e boa qualidade de vida à população futura.

Segundo Giansanti (1999), a idéia do desenvolvimento sustentável foi introduzida, no século XIX, pelo engenheiro florestal norte-americano, Gifford Pinchot, o primeiro chefe do serviço de florestas do país e um dos primeiros a se contrapor à ótica daquela época que visava o “desenvolvimento a qualquer custo”. Ele defendia a conservação dos recursos naturais,

Conforme menciona A. Diegues (apud GIANSANTI, 1999, p. 9), apoiado em três princípios básicos: “o uso dos recursos naturais pela geração presente; a prevenção do desperdício; e o desenvolvimento dos recursos naturais para muitos e não para poucos cidadãos”.

A mudança dos padrões de produção e consumo é um ponto chave para a sociedade caminhar rumo ao desenvolvimento sustentável. O tema é de extrema relevância e a Agenda 21 dedica um capítulo exclusivo, merecendo destaque a menção do exame dos padrões insustentáveis de produção e consumo, desenvolvimento de políticas e estratégias nacionais de estímulo a mudanças nos padrões insustentáveis de consumo e estratégias.

Os direitos do consumidor envolvem basicamente o ato de compra; cabe à sociedade praticar hábitos e práticas de consumo sustentáveis que contribuam com o meio ambiente e garantam as necessidades básicas. A seguir, trata-se da situação atual do consumo sustentável no Brasil.

No Brasil, grande parte dos consumidores apresenta um padrão de consumo dispendioso em relação aos países ricos. O motivo justifica-se que muitos consomem pouco e para garantir a sobrevivência, os hábitos de consumo adotados são insustentáveis.

Várias iniciativas têm emergido com o objetivo de reduzir a poluição através do uso consciente de matéria-prima, água e energia; isto significa redução de custos para a empresa, menos desperdícios e melhoria no processo de produção, além do que a transformação de resíduos em produtos torna a empresa mais competitiva e ecológica. Os consumidores estão cada vez mais exigindo produtos “ambientalmente corretos”, isto é, os consumidores assumem que a empresa (fabricante) seja tão responsável em relação à qualidade de seus produtos, como responsáveis na sua prática produtiva em relação ao meio ambiente, desse modo, o conceito de produção mais limpa visa promover o desenvolvimento sustentável.

A Produção mais Limpa é um modelo de gestão ambiental, uma nova forma de aperfeiçoar a produção e foi desenvolvido para ser um instrumento de estímulo aos conceitos e objetivos do desenvolvimento sustentável. Essa técnica incorpora mudanças no processo produtivo da empresa, por meio de medidas que priorizam o uso de matérias-primas de fontes renováveis, com utilização consciente, para gerar o mínimo de resíduos e emissões que causem danos ao meio ambiente.

O modelo de desenvolvimento, atual, desigual, excludente dos recursos naturais, tem levado à produção de níveis alarmantes de poluição do solo, ar e água, destruição da biodiversidade animal, vegetal, e rápido esgotamento das reservas minerais e demais recursos não renováveis em praticamente todas as regiões do globo. Esse processo de degradação tem suas origens em um modelo complexo e predatório, de exploração e uso dos recursos disponíveis, onde conceitos como preservação, desenvolvimento sustentável, igualdade de acesso aos recursos naturais e manutenção da diversidade das espécies vegetais e animais estão longe de serem realmente assumidos como princípios básicos norteadores das atividades humanas.

A Educação ambiental será considerada na concepção dos conteúdos curriculares de todos os níveis de ensino, sem constituir disciplina específica, implicando desenvolvimento de hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental e respeito à natureza, a partir do cotidiano da vida, da escola e da sociedade.

A educação

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