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INSTRUMENTALIDADE E COMPETÊNCIAS UTILIZADAS PELA ASSISTENTE SOCIAL NA FCEE

Por:   •  19/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.335 Palavras (10 Páginas)  •  360 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO SÓCIO ECONÔMICO

DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

INSTRUMENTALIDADE E COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS EM

SERVIÇO SOCIAL

INSTRUMENTALIDADE E COMPETÊNCIAS UTILIZADAS PELA ASSISTENTE SOCIAL NA FCEE

Acadêmicas: Adriana Gomes, Carini Alves e Danielle Santos

Florianópolis, 21 de Março de 2016.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo explanar sobre a Visita Institucional à Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), mais especificamente ao Centro de Reabilitação Ana Maria Philippi (CENER), realizada no dia 08/12/2015 às 14:00 horas, afim de conhecer a dinâmica de trabalho da Assistente Social que lá trabalha.

Passamos a tarde com a Assistente Social Angélica Carlos Sebastião, acompanhamos a sua rotina de trabalho, fomos até a sala do Serviço Social, onde a Assistente Social descreveu as suas atribuições, instrumentalidades e competências profissionais que executa. Consideramos importante informar que existem duas Assistentes Sociais no CENER, uma em cada turno.

A partir dessa visita institucional tivemos a oportunidade de observar de perto o agir profissional do Assistente Social, bem como, conhecemos os instrumentos técnico-operativos utilizados, as barreiras internas e externas, as estratégias utilizadas para alcançar os objetivos profissionais, e é isso que abordaremos minuciosamente no presente trabalho.

RELATO DE EXPERIÊNCIA - VISITA INSTITUCIONAL À FCEE

A instituição escolhida para a realização deste trabalho foi a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), instituição de caráter público, sem fins lucrativos, vinculada à Secretaria de Estado da Educação. Criada em Maio de 1968, está localizada no município de São José/SC. Tem como objetivo institucional: definir os rumos da Educação Especial em Santa Catarina. E foi exatamente por esse motivo que tivemos o interesse de conhecer melhor esse espaço ocupacional e o exercício profissional realizado pela Assistente Social do Centro de Reabilitação Ana Maria Philippi (CENER).

A Visita Institucional foi realizada no dia 08/12/2015 às 14:00 horas, afim de conhecer a dinâmica de trabalho da Assistente Social Angélica Carlos Sebastião, que nos recebeu cordialmente, nos apresentou o centro de atendimento (CENER) e nos levou até a sua sala para observarmos um pouco da sua rotina profissional e coletarmos as informações proposta pelo trabalho.

Inicialmente a Assistente Social Angélica informou que é servidora estatutária de um dos 10 centros especializados da FCEE, o CENER, que é um Centro de Reabilitação que possui uma equipe multidisciplinar composta por fitoterapeutas, fonoaudiólogos, pedagogos, educadores físicos, assistentes sociais, técnicos em cuidados especiais. Os atendimentos no campus são realizados através de dois programas: Estimulação Essencial (Atende crianças de 0 a 5 anos completos com diagnóstico presumido de deficiência ou com atraso do desenvolvimento neuropsicomotor), e Reabilitação (Atende crianças e adolescentes de 6 a 17 anos completos com distúrbio ou doença envolvendo as estruturas e funções do Sistema Nervoso Central (SNC) ocorridos durante o período de desenvolvimento neuropsicomotor (até 4 anos) que apresentem como consequência deficiência em ao menos duas das seguintes funções do corpo: neuromusculoesqueléticas, mentais, da voz e fala, sensoriais e dor). Outros objetivos institucionais é produzir conhecimento, capacitar profissionais e realizar assessorias aos serviços de educação especial. A interface com as políticas públicas é a Saúde e a Educação.

Na sala de Serviço Social, observamos a estrutura do Serviço Social no CENER: sala ampla; computador; internet; telefone com ramal próprio; armário fechado para arquivar os documentos (fichas sócio-econômicas, relatórios sociais, pareceres sociais, entre outros), utiliza planilhas para registro das demandas espontâneas.

A Assistente Social descreve o objetivo do Serviço Social do CENER: ampliar os direitos dos usuários e familiares, não somente institucionais, mas também no que diz respeito a universalidade de direitos, haja visto, que as demandas dos usuários são múltiplas, e por isso realiza-se a orientação e o encaminhamento as demais políticas públicas, que também são de direito desses usuários, que muitas vezes desconhecem a existência de benefícios, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Angélica descreve o seu exercício profissional: Participação em estudo de casos, reuniões gerais; Reuniões com profissionais de outras categorias que prestam atendimento ao público alvo; Reuniões com as famílias (verificação do motivo da recorrência das faltas); Reunião com as famílias em conjunto com a equipe técnica (devolutiva a família, solicitação de parceria - ampliar o tratamento a domicílio); Responde ao Ministério Público (em casos de acionamento da família para conseguir resposta da instituição ou denúncia do próprio Serviço Social em casos de vulnerabilidade social ou evasão dos atendimentos); Foca na tratativa com as famílias e com os usuários; Orientação às famílias - assuntos internos e externos (direitos); Mediações de conflito entre equipe técnica e família; Demanda espontânea trazida pela equipe técnica (diária); Orientação à Equipe técnica (a equipe procura o Serviço Social); Denuncias ao Conselho Tutelar e Ministério Público (casos que já foram articulados com a família, mas não teve resultado);

Encaminhamento para o Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS I). Informa que também desempenha outras atribuições, como: Prestar assessoria escolar em conjunto com outros membros da equipe (Intuito de conhecer os Centros de Educação Infantil - CEI) e orientar os profissionais que prestam atendimento ao usuário); Elaborar a programação de sexta-feira, dia em que não há atendimento externo. Neste dia são realizados os estudos de caso, as visitas domiciliares, as assessorias escolares e as reuniões gerais; Elaboração do quadro de horário dos atendimentos dos usuários.

Questionamos a Assistente Social Angélica qual eram as dificuldades da categoria, e ela elencou algumas: As barreiras institucionais,

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