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MEIO AMBIENTE

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Por:   •  7/11/2014  •  Resenha  •  371 Palavras (2 Páginas)  •  123 Visualizações

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Desde a descoberta do buraco na camada de ozônio na Antártida, ciência e políticas públicas se aliaram para tentar evitar que o mesmo acontecesse no Ártico. Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), publicado nesta segunda-feira no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas), indica que os esforços estão sendo recompensados: o ozônio no Ártico ainda não chegou a níveis tão baixos quanto os do outro extremo do planeta, e isso se deve, pelo menos parcialmente, aos esforços de redução na emissão de poluentes.

“Apesar de certamente existir uma redução no ozônio do Ártico, a situação extrema da Antártida é muito diferente, mesmo nos anos mais frios”, afirma Susan Solomon, professora de química atmosférica e ciências do clima no MIT, e principal autora do estudo. Baixas temperaturas podem aumentar a perda de ozônio porque criam condições ideais para a formação de nuvens estratosféricas polares. Quando a luz solar atinge essas nuvens, provoca uma reação química entre o cloro e o clorofluorocarboneto (os famosos CFCs, usados em aerossóis e gases de refrigeração), destruindo a camada de ozônio.

Depois que se descobriu, na década de 1980, que o CFC prejudicava o ozônio, diversos países concordaram em reduzir o uso dessa substância, como parte do acordo do Protocolo de Montreal, de 1987. Ainda assim, as emissões que já tinham ocorrido permaneceram na atmosfera, fazendo a concentração de CFC atingir um ápice, e começar a declinar gradualmente. Muitas décadas serão necessárias para que ele seja totalmente eliminado do meio ambiente – o que significa que a camada de ozônio ainda pode ser afetada.

Porém, para Solomon, trata-se de uma história de sucesso, na qual as medidas certas foram tomadas para evitar um dano ambiental ainda mais amplo. Ela participou das primeiras medições na Antártida que apontaram o CFC como principal causador do buraco na camada de ozônio. (Esforços de preservação da camada de ozônio dão resultado, diz estudo / Revista Veja

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