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Motilidade Do TGI

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Por:   •  29/4/2014  •  1.265 Palavras (6 Páginas)  •  210 Visualizações

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2. OBJETIVOS:

2.1. Gerais:

- Estudar a dinâmica das funções intestinais no cão, animal que possui uma fisiologia bastante similar à do ser humano.

2.2. Específicos:

- Estudar aspectos relativos à absorção intestinal de alguns nutrientes;

- Verificar o aumento da motilidade intestinal em decorrência da estimulação vagal.

3. MATERIAIS E MÉTODOS:

3.1. Materiais:

- Instrumental cirúrgico

- Solução de soro fisiológico

- Solução de Ringer

- Solução de Glicose 5%

- Solução de Glicose 25%

- Solução de

- Soro caseiro 1

- Soro Caseiro 2

- Soro Caseiro 3

- Sulfato de Mg++ 25%

- óleo comestível

- Leite

- Água destilada

- Sais para reidratação oral

- Água do mar (NaCl a 3,5%)

- Bile

- Calha cirúrgica

- Bisturi

- Pinça hemostática

- Cânula traqueal

- Anestésico (solução de ketamina 12,5 mg/kg + xilazina 2,5 mg/kg)

- Anestésico (solução de ketamina 9mg/Kg + xilazina 2mg/Kg + diazepam 1mg/Kg)

- Manômetro de mercúrio

- Seringa

- Fio de algodão

- Estimulador elétrico

- Solução de cloreto de potássio a 10 % (1 ml/Kg )

3.2. Métodos:

Para esta prática foram utilizados dois cães, que foram inicialmente pesados, e assim, a turma se dividiu em dois grupos, dentro dos quais, os alunos subdividiram-se para a realização de cada um dos seguintes procedimentos:

a) Indução da anestesia:

Aplicou-se 1 mL/4 kg de peso corporal, através da via intramuscular do cão de solução anestésica de ketamina + xilazina na proporção de 1:1 e em seguida observou-se o animal até a perda de seus reflexos, o que durou aproximadamente 10 minutos. A seguir, o animal foi colocado em decúbito dorsal sobre uma calha cirúrgica com a língua posicionada entre os dentes de um lado da boca, a fim de facilitar a respiração. A anestesia foi mantida ao longo de todo o experimento, através da aplicação de 1mL/kg intravenosa de solução contendo xilazina + ketamina + diazepam na proporção de 1:1:1, de acordo com a observação do animal e a constatação de necessidade de reforço da anestesia.

b) Introdução de cânula traqueal:

Realizou-se uma incisão longitudinal de 5 cm na linha média do pescoço e aseguir foi-se divulsionando a musculatura pré-traqueal até a exposição da traqueia, então retirou-se um fragmente retangular de um anel traqueal com bisturi e introduziu-se a cânula, fixando-a firmemente com fios passados em volta do conjunto traqueia-cânula.

c) Isolamento e canulação da veia femoral de um dos dois lados:

Palpou-se a região da prega inguinal do cão para sentir-se o pulso da artéria femoral e localiza-la, a seguir, realizou-se uma incisão longitudinal na pele da face medial da coxa, próximo à região inguinal, entre o músculo pectíneo e a porção caudal do sartório, dissecando-se um segmento de 4 cm. Depois, divulsionou-se o tecido subcutâneo até a exposição do plexo vásculo-nervoso (veia, artéria e nervo femoral) e em seguida isolou-se e canulou-se a veia femoral para a aplicação de anestésico.

d) Isolamento dos nervos vagos:

Na região ventral do pescoço, após exposição da traqueia, utilizando-se uma pinça hemostática, divulsionou-se entre os músculos esterno-hióides e esterno- mastoides em cada lado até separá-los. Feito isso, localizou-se o plexo vásculo-nervoso, no qual se encontra a artéria carótida juntamente com a veia jugular interna e o troco vago simpático e assim, isolou-se, com auxílio de fio de algodão, o nervo vago de cada lado.

e) Realização de laparotomia:

Abriu-se o abdômen por meio de uma incisão mediana de 15 cm de extensão. Aproximadamente, através da secção da pele, linha branca abdominal e peritônio. Depois disso, afastou-se o omento maior e localizou-se o duodeno.

f) Protocolo de trabalho:

Após esta etapa de preparação do cão para o experimento de fato, verificou-se atentamente as alças intestinais por alguns segundos e identificou-se movimentos de segmentação e movimentos pendulares presentes no intestino delgado.

Depois, juntou-se os nervos vagos e realizou-se sua estimulação por um minuto, observando , assim, alterações na motilidade intestinal.

Com o auxílio de seringa e agulha 14x35 mm, realizou-se a punção na vesícula biliar e retirou-se da mesma, o quanto foi possível de bile, logo após, 2 mL da bile coletada foi colocada em um tubo de ensaio e adicionada a ela 28 mL de óleo comestível, a mistura foi submetida a agitação e o que sobrou da bile foi guardado em um Becker, Em um outro tubo de ensaio foi colocado 2 mL de água e a este volume adicionou-se 28 mL de óleo comestível, a mistura foi igualmente agitada. Os dois tubos foram, após agitação, deixados em repouso por um período de tempo para posterior observação e comparação.

Continuando-se a prática, foi feito o manuseio delicado das alças a fim de localizar-se o duodeno e realizou-se uma dupla-ligadura logo abaixo da porção fixa do mesmo. Em seguida, impulsionou-se levemente, com os dedos, o conteúdo da alça intestinal (obedecendo o sentido fisiológico do trânsito) até uma distância

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