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O Assistente Social

Por:   •  7/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  666 Palavras (3 Páginas)  •  148 Visualizações

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Passo 3.

O psicólogo, enquanto profissional, em uma história mutio recente no Brasil. Apesar de os ensinos de psicologia serem feitos desde os anos 30 , nas escolas normais dos Institutos de Educação no país, e, em 1956 ter sido implantado em cursos de formação de psicólogos na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e em 1957 Na Umiversidade de São Paulo, foi somente em 1962, por força da Lei federal 4119, que a psicologia passou a existir como profissão. No ano de 1964, foi reconhecida a profissão de psicólogo e sua inclusão profissional pelo Conselho Federal de Educação, com o decreto 53.464. Com isso, o Brasil tornou-se um dos primeiros países a adotar uma legislação reguladora da profissão em todo o território nacional. Com a regulamentação, os psicólogos passaram a atuar basicamente em 4 áreas clínicas, escolar, indistrial e magistério.

Como se vê a profissão de psicólogo foi regulamentada em 1962, pouco antes  do golpe militar quando o país mergulhou num longo período ditatorial. Na época, as práticas psicológicas se consolidaram sob a influência de ideologias desenvolvimentistas, pautadas pela repressdão política e pelo patrulhamento ideológico, que caracterizaram o Brasil ao longo de três décadas de ditadura explícita. A decorrencia imediata desses fatos na práticas psicológicas e, obviamente, na formação profissional foi o predomínio de abordagens individualistas, descontextualizadas e apoiadas em modelis abstratos de seres humanos. Tais modelos eram tomados como medidas para a realização e avaliação das ações, levando a processos de normatização e de controle dssd pessoas e contribuiu para a naturalização das expressões de violência e repressdão.

Fácil concluir que no ambiente de exceção em que vivia o país, não havia terreno propício para desenvolvimento de ações sociais, e os psicólogos e assistentes sociais viviam uma época em que difícil era conquistar seu espaço profissional, mas ambos sucumbiam às pressões e exigências de ue sua prática fosse voltada para apoio ao regime militar.

Somente em 1982, se conquitaria, através dos movimentos e organizações sociais, mesmo aind amedrontadas e pressionadas, a fundação do primeiro Movimento Nacional de Direitos Humanos.

Em comentários sobre aquela época percebe-se que a convivência com a repressão provocou desvios no caminho ideal dos profissionais, pois que, no período da ditadura, havia uma psicologia, a qual era nomeada "oficial", que só poderia ser "oficial" se colocando a serviço ou submetida ao sistema repressivo do Estado. Entretanto, podemos dizer que, subterraneamente, outros modos de fazer psicologia estavam acontecendo sem tanta oficialidade e divulgação. De certa forma, essas psicologias "extraoficiais" acabaram por contribuir para a superação e trnsformação de um sisteem tepressivo que torturava as pessoas, física e psicologicamente, assim como ocasionava muitas mortes a partir de suas ações.

Conclui-se que, mesmo vivendo sob um estado ditatorial, ainda assim outros modos de existir e atuar enquanto categoria profissional foram possíveis para o campo da psicologia.

Em pleno momento histórico da efervescência do domínio da ditadura Militar do Brasil, o espaços do profissional Assistente Social acabam por se limitarem a meros executores de políticas sociais nas comunidades como ponto de atuação contrário aos obstáculos do  regime ditatorial. Assim, as políticas sociais até então enfatizadas como trabalho para os Assistentes Sociais, tornaram-se estratégias para diminuir a visão capitalista marcada pela grande exploração do capitalismo, até então amplamente forte neste período, motivada pela grande concenração de renda.

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