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O NOVO DESENVOLVIMENTISMO E A NOVA FACE DAS POLÍTICAS COMPENSATÓRIAS

Por:   •  22/4/2018  •  Resenha  •  700 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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O NOVO DESENVOLVIMENTISMO E A NOVA FACE DAS POLÍTICAS COMPENSATÓRIAS

CASTRO, Alba Tereza Barroso de. O novo desenvolvimentismo e a nova face das políticas compensatórias. Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Jul/Dez de 2013, p. 362-366.

O artigo “O novo desenvolvimentismo e a nova face das políticas compensatórias” foi desenvolvido pela assistente social e professora associada da Faculdade de Serviço social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) doutora em Serviço Social Alba Tereza Barroso de Castro e está dividido em duas partes principais onde a primeira parte trata sobre “o novo desenvolvimentismo” e a segunda parte se discute sobre “ a nova face das políticas compensatórias”.

Na primeira parte, o texto discorre sobre o novo desenvolvimentismo presente no Brasil que ganhou espaço no segundo governo do presidente Lula. Sendo assim o novo desenvolvimentismo surgiu na perspectiva de um novo modelo de desenvolvimento brasileiro de inserção a economia mundializada face a crise estrutural do “capitalismo flexível” onde o presidente visava a inserir o país no mercado mundial e combater as desigualdades sociais.

Todavia o texto aborda que a tentativa de superar a crise econômica deu ao novo desenvolvimentismo um caráter neoliberal onde se tinha uma preocupação maior com a economia e menor com o social, dessa forma surgiram ideias de um “capitalismo humanizado” onde se visava um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e o social, sendo assim a teoria do capital humano tinha um ideário de que o crescimento social podia ser alcançado uma vez que a pessoa se dedicasse a ter um nível maior de escolaridade resultando numa maior posição no mercado de trabalho, tudo dependeria então da iniciativa individual, o que deixava de lado a teoria do capital social que visava a ideia de cultura cívica de ajuda mútua.

Todavia a ideia capitalista é que haja um crescimento econômico e para isso o capitalismo usa de estratégias para o aumento do consumo em massa, dessa forma é necessário que sejam ofertados meios para que as pessoas mais pobres tenham acesso ao consumo, é nessa perspectiva que são inseridos os programas de geração de renda para atender as necessidades sociais.

É no governo Lula que são implantados programas como o bolsa família que tiram famílias de situação de risco e as inserem de maneira a contribuir com o consumo do mercado, nesse governo ainda é ampliada a assistência social, acontece o aumento dos salários mínimos e além disso é inserido créditos ao consumidor e facilidades de empréstimos a população mais pobre. Todavia é importante ressaltar que o governo Lula foi crucial para tirar muitas famílias da linha de miséria, mas, ao mesmo tempo que se reduzia o índice de pobreza se aumentava a exploração da classe dominante resultando assim em desigualdade social.

Por tanto é perceptível observar que novo desenvolvimentismo aparece de uma forma maquiada com a perspectiva de atender os interesses burgueses ao mesmo tempo que contribui para a redução da miséria, todavia quando se reduz a miséria se contribui para o aumento da riqueza da classe dominante uma vez que as pessoas ao ter acesso a renda através das políticas ou se inserindo no mercado de trabalho passam a se inserir

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