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O Princípio da desigualdade

Por:   •  1/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.221 Palavras (9 Páginas)  •  160 Visualizações

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SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO        3

2 – BREVE HISTÓRICO DO CAPITALISMO        4

2.1 - Fases do capitalismo...........................................................................................5

2.2 - O princípio da desigualdade................................................................................6

3 - ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS DA DESIGUALDADE SOCIAL...........................6

3.1 - Desigualdade no acesso à educação..................................................................7

3.2 - Desigualdade no acesso à saúde........................................................................7

3.3 - Violência urbana..................................................................................................8

3.4 - Iniciativas adotadas para minimizar as desigualdades........................................8

4 - CONCLUSÃO.......................................................................................................10

REFERÊNCIAS..........................................................................................................11


1 – INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem por finalidade informar de maneira sucinta e resumida ao leitor, a maneira como o capitalismo estabeleceu-se historicamente no cenário mundial como forma de produção, estabelecendo ditames sócio-político e econômicos que foram determinantes no surgimento de elementos de desigualdade social presentes até os dias atuais. No primeiro capítulo iremos expor um pouco do histórico do capitalismo e suas fases, apresentando no segundo algumas das desigualdades existentes no mundo contemporâneo e medidas adotadas a fim de minimizá-las.


2 – BREVE HISTÓRICO DO CAPITALISMO

Segundo Martinelli (2007), o capitalismo tem uma história com extensa duração e sua origem nos remete às mais variadas experiências políticas, sociais e econômicas. Acredita-se que o marco inicial do capitalismo tenha ocorrido na idade média, onde o sistema de trocas tornou-se mais complexo pois começou a ter a finalidade de acumular riqueza e lucro, deixando as propriedades feudais de ter um caráter autossuficiente para dar início ao seu uso por arrendamento, sendo a mão de obra remunerada com um salário. Essas mudanças acontecem a partir do surgimento de uma classe de comerciantes e artesãos que viviam fora da propriedade feudal habitando uma área externa (os chamados burgos que dariam nome à classe social emergente) e tinham como premissa o lucro e a circulação de bens para comércio em diferentes regiões.

[...] As relações de produção no campo são invadidas pela variável comercial, as trocas se tornam cada vez mais complexas, pois passam a ter como objetivo a acumulação da riqueza e o lucro. A separação entre os camponeses e a terra, entre o produtor e os meios de produção, vai infiltrando-se sorrateiramente, fazendo-se acompanhar o seu habitual corolário, divisão social do trabalho. Iniciando-se como a primeira ruptura entre a fiação e a tecelagem [...] Aquela economia natural da sociedade medieval entra em compasso de descaracterização progressiva, sendo substituída por novas formas de troca, que acentuam a separação entre proprietário e produtor (MARTINELLI, 2007, p. 31).

Forti e Brites (2013) nos mostram que durante esse período foi estabelecida uma nova ordem prática monetária em que o comerciante substituía o valor de uso das mercadorias pelo seu valor de troca começando a economia a se basear em quantias que determinavam numericamente o valor de cada mercadoria, assim o comerciante deixou de julgar o valor das mercadorias com referência em sua utilidade e demanda para calcular custos e lucros a serem convertidos em determinada quantia monetária, visando sempre o acúmulo de capital. A partir das ideias desenvolvidas com a revolução francesa a burguesia começou a se estabelecer como classe em ascensão, alinhou seus interesses às necessidades do povo de modo a estimular a queda da monarquia e o absolutismo, gerando dentre outras ideologias a busca pelo direito de ir e vir, a fim de possibilitar as trocas e relações econômicas reduzindo as intervenções das Nações-Estado.

[...] A burguesia surge no cenário sócio-político como classe revolucionária que luta contra os privilégios que tanto incomodavam os populares que mantinham a economia e pagavam impostos naquela época. Daí o porquê de ter aglutinado um enorme contingente populacional em torno do seu projeto. Um projeto que em função dos interesses burgueses, proclamava valores contrários aos privilégios dos nobres (e parasitários) e, com isso, simultaneamente, interessava às camadas populares contando com sua aprovação e força social para a luta.  (FORTI E BRITES, 2013, p. 36).

Constatamos então, que o capitalismo surge do conflito entre as forças produtivas e as relações feudais, a relação entre a burguesia e a monarquia deixa de ser harmônica à medida que a manutenção de privilégios da nobreza se torna obstáculo ao desenvolvimento burguês, se estabelecendo então em meados do século XVIII como classe dirigente acentuando-se os conceitos criados por Marx da existência de duas classes na sociedade, a burguesia e o proletariado, onde a primeira detém o capital enquanto a última tem sua própria mão de obra oferecida como objeto de troca.

O capitalismo é um sistema de produção de mercadoria que toma a própria força de trabalho como uma mercadoria, ou seja, um objeto de troca como outro. Conforma um tipo de organização social em que a mercadoria atravessa a sociabilidade, dada a preeminência do valor de troca e, por conseguinte, do trabalho alienado, uma vez que estes são os elementos que lhe servem de fundamento e finalidade.  (FORTI E BRITES, 2013, p. 36).

2.1 – As fases do capitalismo

De acordo com Martinelli (2007), essas mutações marcaram a passagem da idade média para a moderna, em torno dos séculos XVI ao XVIII acontece o capitalismo comercial ou pré-capitalismo, marcado pelas grandes navegações empreendidas de modo a promover a expansão comercial e o domínio de novas áreas para explorar economicamente através do processo de colonização. A partir do século XVIII descobrem-se novos meios de produção, dentre eles os principais foram a descoberta da máquina a vapor e o tear mecânico, invenções que iniciaram a revolução industrial e marcaram o período chamado de capitalismo industrial, em que inovações ocorreram com elevado progresso tecnológico. A partir do século XX os grandes marcos de desenvolvimento concentram-se nos sistemas bancários e grandes instituições financeiras, que aliados à globalização passam a expor e tornar desejáveis seus produtos em todo o mundo, características que evidenciam o Capitalismo Monopolista-Financeiro, que perdura até nossa atualidade.

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