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O SERVIÇO SOCIAL DE 1960 A 1980

Por:   •  22/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.788 Palavras (8 Páginas)  •  191 Visualizações

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Riachão do Jacuípe- BA

2015

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Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Educação a Distância, Estatística e Indicadores Sociais, Psicologia, Economia Social, Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II e Seminário Interdisciplinar III.

Prof. Clarice da Luz Kernkamp, Fernanda Mendes  

Caleiro, Sérgio de Goes Barbosa e Danillo Ferreira Brito.

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[pic 14][pic 15]SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 CARACTERÍSTICAS DAS POLÍTICAS SOCIAIS DE 1960 A  1980        

2.1 POSTURAS DO SERVIÇO SOCIAL......................................................................5

 

2.2 O COMPORTAMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL...............6

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................7

4 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 10



  1. INTRODUÇÃO

  A história do Serviço Social está ligada diretamente no contexto político, social e econômico do Brasil. O artigo apresentado tem por finalidade compreender as fases da profissão e do país nas décadas de 60,70 e 80.

 Mergulhar nos fatos marcantes que envolve a sociedade da época e conhecer como os profissionais de Serviço Social atuam diante do quadro de mortes, prisões e torturas, imposta pela ditadura militar, de que forma foi sua intervenção para com a  classe trabalhadoradora. Segundo Marilda V. Iamamoto e Raul de Carvalho “o assistente social é considerado um intelectual orgânico, não se constituindo num profissional autonômo e independente das classes fundamentais, tendo o compromisso de contribuir na luta pele direção social e cultural dessas classes na sociedade. Trata-se de um “organizador, dirigente e técnico”, que coloca sua capacidade a serviço da classe a qual se encontra vinculada”.

 

                                                                                                                                                                                           


  1. CARACTERÍSTICAS DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1960 A 1980

A trajetória do Brasil tem sido marcada por diversas transformações no campo político, econômico, social e cultural. E nas décadas de 60, 70 e 80 não foi diferente. O país passava por crises constantes, a Crise do Populismo, o Golpe Militar, Manifestações contra a Ditadura Militar, entre outras.

Os anos 60 foram difíceis para os povos latinos americanos, pois enfrentavam dificuldades no processo produtivo pós-guerra. A dinâmica da acumulação capitalista, na economia dependente e monopolista, produzia formas de inserção na divisão social do trabalho. No plano político, a ascensão das ditaduras produzia um quadro de tensão permanente, conseguindo assim atingir a totalidade do processo social.

No Brasil, até mesmo por sua condição de polo privilegiado do desenvolvimento capitalista, a situação política, social e econômica era muito diferente daquela que caracterizava a maior parte dos países latinos americanos. O país tinha as suas atenções concentradas nas questões econômicas e de políticas externas do que nas questões sociais propriamente ditas. Os diversos segmentos da classe de trabalhadores ganhavam as ruas, os movimentos populares cresciam em organização e mobilização. Mas, para recuperar o seu domínio de classe, os vários setores da burguesia uniram-se aos militares e, o resultado imediato foi o golpe de Estado de 31 de março de 1964, destruindo assim, de forma violenta os avanços das classes populares.

Nos anos 60 e 70 a violência cruel do Estado e a falta de respeito para camada mais pobre da população, fez com que grupos articulassem movimentos de revolta contra o regime autoritário que feria os direitos humanos com torturas e assassinatos. A Igreja Católica diante dessa situação de derramamento de sangue e de dor criou uma comissão de Justiça e Paz, muito importante para garantir e defender a vida.

A década de 80 no Brasil e para América Latina para alguns defensores da implementação do projeto neoliberal em termos mundiais é considerada como uma “década perdida”, traduzida assim na perda da industrialização, na crise da divida externa e na inflação para alguns defensores. Mas para outros, foi um tempo de grandes ganhos na política e sociais importantes, é reconquistado a liberdade de expressão e organização social, como a garantia de uma eleição regular. Foi um processo de transição para a democracia, graça a participação popular; aos avanços civis e políticos; à campanha pelas “Diretas já”; a convocação da Assembleia Nacional Constituinte; e por fim, uma concepção de proteção social, onde tantos os direitos sociais e políticos receberam uma atenção especial.

2.1 POSTURAS DO SERVIÇO SOCIAL

Os anos 60, ao longo dos quais se processou um agravamento do quadro político nacional, encontrava o Serviço Social recuado do cenário histórico, produzindo e reproduzindo práticas incapazes de se somarem aos esforços de construção e preservação de espaços democráticos em uma sociedade oprimida por uma ditadura militar, e ainda em pleno século XXI, uma pequena parte da população manifesta o desejo do retorno desse método.

Para classe trabalhadora daquela época, a prática do Serviço Social significava imposição, dirigida a situações particulares e individuais dos reais interesses do proletariado. A realidade deixava transparecer que a “não identidade” invadiu o Serviço Social, atendendo assim, aos interesses dos mandantes da prática e dos compradores da força de trabalho. Por lado, surge o Movimento de Reconceituação, movimento esse apresentado com a proposta de romper com o conservadorismo, distanciando das práticas de caridade da Igreja Católica. Com esse modelo novo e dinâmico, a partir dessa postura, o Serviço Social passa a assumir correntes teóricas para o crescimento profissional de seus “agentes”.

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