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O SISTEMATIZAÇÃO DOS TEXTOS DOS SEMINÁRIOS DE PROCESSOS DE TRABALHO

Por:   •  10/11/2017  •  Resenha  •  12.574 Palavras (51 Páginas)  •  298 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: PROCESSO DE TRABALHO

DOCENTE: HELENA LIMA

 SISTEMATIZAÇÃO DOS TEXTOS DOS SEMINÁRIOS DE PROCESSOS DE TRABALHO.

 

Belém/PA.

2013

      Giselly Cristina Alves - 09058000701

 SISTEMATIZAÇÃO DOS TEXTOS DOS SEMINÁRIOS DA DISCIPLINA PROCESSOS DE TRABALHO.

[pic 2]

Belém/PA.

2013


SUMÁRIO

Serviço Social e Reestruturação industrial: requisições, competências e condições de trabalho profissional___________________________________________________ 04.

O trabalho do assistente social na esfera estatal___________________________16.

As organizações não – governamentais e o trabalho do assistente social___________21.

O trabalho do assistente social nas instâncias públicas de controle democrático_____25.

O trabalho do assistente social nas empresas capitalistas_______________________30.

O trabalho do assistente social nas organizações privadas não lucrativas  _________ 36.

SERVIÇO SOCIAL E REESTRUTURAÇÃO INDUSTRIAL: REQUISIÇÕES, COMPETÊNCIAS E CONDIÇÕES DE TRABALHO PROFISSIONAL.

Autora: Mônica de Jesus Cesar.

                

“[...] Minha hipótese de trabalho é a de que ,nos anos 90, as requisições feitas ao assistente social passaram a ser mediadas por novas formas de controle da força de trabalho, exigindo a formulação de estratégias de atuação que se definem, também, em função das condições de trabalho dos profissionais.”

 

Particularidades do processo de reestruturação nas empresas.

“[...] Ao considerar o processo de reestruturação produtiva como uma resposta à crise de acumulação capitalista, entendo que ele encerra uma estratégia de reorganização da produção e dos mercados.”

“[...] No Brasil, a reestruturação produtiva, longe de substituir as tradicionais e conservadoras relações de trabalho, vem reforçando-as com a introdução de novos e modernos padrões de produção. Seus resultados têm sido os elevados índices de desemprego e a precarização das condições de trabalho. Este processo, ao contribuir para a fragilização da organização sindical, afeta as conquistas históricas dos trabalhadores, deixando patente o perfil conservador das práticas do capital.”

“[...] Neste contexto, a “flexibilização” do trabalho se dá com base na racionalização da produção e na intensificação do ritmo de trabalho que, na ótica das políticas de gestão, convertem-se em objeto das estratégias empresariais para enfrentar o desafio da competitividade no mercado globalizado.”

 “[...] O uso das novas tecnologias na melhoria da qualidade dos produtos e na redução dos custos de produção, para tornar-se efetivo, exige a constituição de uma nova cultura do trabalho... a modernização das práticas industriais, longe de “descartar” o trabalho em função das novas tecnologias, requer a integração orgânica do trabalhador, através da mobilização da subjetividade e cooperação.”

“[...] para materializar o aumento da produtividade há redução do trabalho vivo, que se expressa na diminuição dos postos de trabalho, na precarização das condições de trabalho e na intensificação do ritmo da execução de tarefas... cenário político da reestruturação produtiva no Brasil é a construção de um consentimento passivo dos trabalhadores.”

“[...] a flexibilização do processo produtivo imprime novas exigências ao trabalhador, que incidem sobre as qualificações profissionais, as condições de inserção no mercado de trabalho e os mecanismos de proteção social... destaque a demanda por trabalhadores qualificados e “passivizados” e a redução de postos para aqueles sem qualificação, que se transformam em trabalhadores excluídos e desorganizados.”

 “[...] o discurso empresarial que enfatiza a qualificação, as múltiplas competências, a adaptabilidade, a participação e o envolvimento, é também o mesmo que justifica a redução de postos de trabalho... Na confluência destas práticas criam-se as condições necessárias para persuadir o trabalhador a dar o máximo de sua capacidade psicofísica. Razão maior de conviverem velhas e novas formas de utilização da força de trabalho, que conservam e reatualizam as exigências para potencializar a produtividade e, consequentemente, os lucros.”

“[...] É neste ambiente que as empresas vêm desenvolvendo um conjunto de iniciativas que apontam para novas modalidades: a) de consumo de força de trabalho... b) de controle da força de trabalho... c) de reprodução material da força de trabalho...”

“[...] Ao analisarmos algumas das medidas implementadas nas empresas Q e S, podemos afirmar que o processo de reestruturação implicou mudanças significativas no gerenciamento da força de trabalho, determinando também novos perfis para as políticas de recursos humanos.”

“[...] as mudanças destacam-se: a) modificação nos critérios de contratação de novos empregados; b) implementação de sistemas de avaliação de desempenho, individual e/ou grupal; c) criação de programas de treinamento voltados para a requalificação do trabalhador; d) implantação de nova política salarial, fundamentada no princípio da ‘remuneração variável’; e) ampliação dos benefícios e serviços sociais oferecidos pelas empresas; f) introdução de sistemas de premiação e incentivo à participação.”

“[...] iniciativas deixa evidente que as políticas adotadas vinculam-se à incorporação de novos conhecimentos e habilidades do trabalhador e à criação de sistemas materiais e simbólicos de recompensas, com o objetivo de aumentar o envolvimento dos empregados com as metas de produção. Subjacente a este segundo aspecto está à criação de condições para o estabelecimento de parcerias em que saem supostamente ganhando, empresa e trabalhadores.”

“[...] De igual forma, contribui esta divisão entre ‘trabalhadores estáveis e trabalhadores precários’, o sistema de benefícios e incentivos... Para os trabalhadores ‘contratados temporariamente ‘ ou subcontratados’, além dos salários serem mais baixos, o acesso aos benefícios também é mais restrito.”

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