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O Serviço Social No Brasil

Por:   •  31/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.596 Palavras (7 Páginas)  •  233 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

NOME DO ALUNO

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

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Rondonópolis

2016

NOME DO ALUNO

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Trajetória histórica brasileira: Faces do período de 1960 a 1980 sob o enfoque das políticas sociais e do desenvolvimento do serviço social.

Orientadora Profº. Clarice da Luz Kernkamp; Marilucia Ricieri; Paulo Sérgio Aragão; Sérgio Goes..

Rondonópolis

2016

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................4

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL..................................................................5

CONCLUSÃO...........................................................................................................9

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................10

INTRODUÇÃO

Este trabalho abordará sobre o desenvolvimento histórico do Brasil, onde neste trabalho abordara os anos entre 1960 a 1980 e os desdobramentos das políticas sociais. Desta forma neste trabalho poderá se observar toda a evolução do Serviço Social profissional, a tensão entre os valores da profissão e os papéis que objetivamente lhes foram alocados resultou numa hipertrofia dos primeiros na auto-representação profissional, resultou num voluntarismo que, sob formas distintas, é sempre flagrante no discurso profissional.

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL

 O Serviço Social quando surgiu no Brasil nas décadas de 1930 e 1940 possuía uma característica assistencial e controladora que buscou favorecer o capitalismo monopolista e o desenvolvimento industrial, conformando uma atuação imediatista e acrítica, nos anos 1940 a bipolarização ideológica, o Welfare State e o modelo fordista de produção vão exigir uma nova forma de controle por parte do Estado pautada no consenso entre as classes, daí o uso da perspectiva da anormalidade que exigia uma ação psicologizante fato que conduziu à ampliação das grandes instituições assistenciais.

A área do Serviço social permite que o homem deixe de ser apenas ser biológico e se torne ser social, através das relações que estabelece com a natureza e com os outros homens, passa a aliená-lo processo que se engendra desde o século passado com a Grande Indústria uma vez que o resultado do seu trabalho, assim como a mão-de-obra do trabalhador, já não lhe pertence, pois adquiriu forma mercantil, ou seja, possui valor de uso e de troca, e esse fetiche das mercadorias e do trabalho irá obscurecer o processo de exploração capitalista e negar as potencialidades emancipadoras do homem.

A concepção de homem dos primeiros assistentes sociais situava-se no horizonte metafísico, eles entendiam que o homem, como pessoa humana, era portador de “valor soberano a qualquer outro valor temporal” e tinha sua existência regulada por duas instâncias, uma temporal e outra determinante sobre a primeira, atemporal, entendida como parâmetro último para a sua realização enquanto pessoa que caminha para a vida eterna (FERREIRA, T.P, 1939, p. 28)

Segundo Telles (1940, p.14) a partir dessa concepção, estes assistentes sociais vinculavam o exercício profissional a princípios não submetidos ao movimento histórico, sugeriam que a formação profissional do assistente social fosse orientada pela doutrina católica que era constituída por princípios verdadeiros, porque imutáveis.

A atuação dos primeiros assistentes sociais dirigiu-se, sobretudo, à classe trabalhadora e tem como perspectiva a conciliação das classes sociais, o editorial do primeiro periódico das publicações dos assistentes sociais anuncia: o Serviço Social, entre outras coisas, visa despertar a consciência da classe trabalhadora, estabelecer contato entre os operários, de forma a “criar um bloco cuja ação se caracteriza pela unidade, pela visão de conjunto, pela percepção total da situação do meio, conhecimento imprescindível ao bom êxito de suas iniciativas

Logo após os anos de 1964 os assistentes sociais se dedicaram com maior profundidade à crítica interna. Foram realizados importantes encontros profissionais, em níveis regionais, nacionais e latino-americanos, debatendo as questões profissionais e educativas do Serviço Social. A partir desses encontros, foram se definindo novas tendências no seu interior, tendo sido incrementada a produção intelectual e científica da área, em revistas, documentos e livros.

Nos anos de 1960 e 1970 nasceu e cresceu a reconceituação, onde a mesma serviu de estímulo para a produção de vários documentos na área, com importante contribuição para a revisão da teoria, da prática e do ensino de Serviço Social. Esses anos foram inovadores para a profissão em função de revisões críticas no campo das ciências sociais e “pela apropriação de correntes filosóficas vinculadas ao pensamento cristão progressista e pela interlocução com a tradição marxista, posta pela reconceituação (BARROCO, 2001, p. 108).

O ano de 1970 marca o início do período do chamado "milagre econômico brasileiro". Empréstimos e investimentos estrangeiros alavancam o processo de desenvolvimento. Novos empregos e inflação baixa trazem euforia à classe média e ao empresariado. Ao mesmo tempo, vive-se o auge da repressão, com censura à imprensa e violência contra a oposição.

Entre 1968 e 1973 o estouro de crescimento econômico onde ficou conhecido como "Milagre Econômico". Mas, ao lado da euforia da classe média, que teve seu poder aquisitivo ampliada naquele momento, existia outro país, que não era atingido por esse milagre.

No ano de 1970 continuaram com maior vigor os questionamentos em relação à formação para o Serviço Social, articulados às críticas à Educação e à Universidade. Apesar de todo o aparato policial repressor, surgiram novos movimentos sociais de reivindicação salarial, que se ampliaram, assumindo caráter contestatório em relação às condições sociais e políticos de País.

No fim de 1980, com a redemocratização do País e com a nova Constituição (Brasil, 1988) ocorreu uma importante mudança na área do Serviço Social, que acompanha todo um movimento da sociedade brasileira. As políticas sociais passaram a direcionar-se para a universalização e garantia dos direitos sociais, para a descentralização político-administrativa e para a participação popular.

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