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O TRABALHO PROFISSIONAL: Instrumentação para a Intervenção

Por:   •  27/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.610 Palavras (11 Páginas)  •  175 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O objetivo dessa produção textual é nos proporcionar uma reflexão sobre o exercício profissional do assistente social no que se refere à gestão social a fim de aprofundar os elementos constituintes do 8°Semestre. O presente trabalho ainda tem como objetivo conhecer como os assistentes sociais estão orientando a sua intervenção profissional.

Entender que a instrumentalidade no exercício profissional do assistente social como uma propriedade ou um determinado modo de ser que a profissão adquire no interior das relações sociais e é por meio desta capacidade, adquirida no exercício profissional, que os assistentes sociais modificam, transformam, alteram as condições objetivas e subjetivas e as relações interpessoais e sociais existentes num determinado nível da realidade social: no nível do cotidiano. Ao alterarem o cotidiano profissional e o cotidiano das classes sociais que demandam a sua intervenção, modificando as condições, os meios e os instrumentos existentes, e os convertendo em condições, meios e instrumentos para o alcance dos objetivos profissionais, os assistentes sociais estão dando instrumentalidade às suas ações.

A profissão também tem produzido, através da pesquisa e da sua intervenção, conhecimentos sobre as dimensões constitutivas da questão social, sobre as estratégias capazes de orientar e instrumentalizar a ação profissional e os tem partilhado com profissionais de diversas áreas. Compreender essa questão é fundamental para compreendermos os instrumentos e o localizarmos lugar ocupado por eles, pelos Assistentes sociais no exercício de sua prática.

Para pensar no Serviço Social na atualidade é preciso estar atento às constantes mudanças que ocorrem na sociedade. Esta é uma competência que o profissional precisa estar habilitado a fim de desenvolver um trabalho diferenciado, competente, baseado na leitura da realidade social.

2 DESENVOLVIMENTO

A profissão do Assistente Social é resultado das insistentes lutas por uma sociedade mais igualitária, tendo assídua participação à classe trabalhadora. Através do fortalecimento do movimento de classes e da luta pela elaboração de uma Constituição que tivesse a função de conceder direitos aos menos favorecidos, que o Serviço Social passa a ser questionado em sua atuação.

O exercício profissional do assistente social deve ser planejado, com o objetivo de atingir os objetivos da ação profissional condizente com a Política de Assistência Social. É necessário que os assistentes sociais tenham uma qualificação profissional que abranja um claro referencial teórico- metodológico e ético-político critico, o que lhe viabiliza, através de mediações, uma competência técnica para atingir seus fins profissionais.

(...) o exercício profissional orientado por um projeto profissional que contenha valores universalistas, baseado no humanismo concreto, numa concepção de homem enquanto sujeito autônomo, orientado por uma teoria que vise apreender os fundamentos dos processos sociais e iluminar as finalidades, faculta aos assistentes sociais a consciência de pertencer ao gênero e lhe permite desenvolver escolhas capazes de desencadear ações profissionais motivadas por compromissos sociocentricos que transcendam a mera necessidade pessoal e profissional de seus agentes que se hipertrofia na esfera da cotidianidade. Ao clarificar seus objetivos sociais, realizar escolhas moralmente motivadas, compreender o significado social da profissão no contexto da sociedade capitalista, escolher crítica e adequadamente os meios éticos para o alcance dos fins éticos, orientados por um Projeto Profissional Critico, os assistentes sociais estão aptos, em termos de possibilidade, a realizar uma intervenção profissional de qualidade, competência e compromissos

Indiscutíveis. (GUERRA, 2007, p.15)

Faz se necessário compreender como os profissionais estão orientando a sua intervenção profissional frente ao projeto profissional hegemônico no intuito de atingir os seus objetivos profissionais, atendendo as demandas da instituição, mas também a dos sujeitos para os quais trabalham.

A importância da Pesquisa Social como elemento constituinte da prática profissional. A pesquisa, na qual se faz necessário o “mergulho na realidade social” (IAMAMOTO, 1998, p. 55), é, portanto, um processo sistemático de ações, visando investigar/interpretar, desvelar um objeto que pode ser um processo social, histórico, um acervo teórico ou documental.

Para GATTI (2002) a pesquisa é um exercício sistemático de indagação da realidade, na busca por conhecimentos que ultrapassem o imediatismo. Possui um fim determinado e fundamenta e instrumentaliza o profissional no desenvolvimento de práticas comprometidas com a mudança do contexto e com a qualidade de vida dos cidadãos.

Assim o objetivo geral da pesquisa é analisar qual a percepção da Abordagem com Grupo na intervenção do Serviço Social, a partir da análise do discurso de assistentes sociais que discutem e/ou trabalham com a referida técnica nas áreas da saúde e da assistência.

A instrumentalidade do serviço social, expressa no exercício profissional, demarcando suas dimensões técnico-operativa, teórico-metodológica e ético-política, assim a instrumentação do serviço do serviço social é entendida como uma propriedade constitutiva, da profissão resultado das determinadas determinações histórico- sociais.

Em outras palavras, os instrumentos e técnicas de intervenção não podem ser mais importantes que os objetivos da ação profissional. Se partirmos do pressuposto que cabe ao profissional apenas ter habilidade técnica de manusear um instrumento de trabalho. Os instrumentos são os elementos mediadores e potencializadores do trabalho, ou seja, é a estratégia por meio da qual se realiza a ação. As técnicas dizem respeito a habilidade humana de fabricar, construir e utilizar instrumentos para que ele se torne o mais utilizável possível.

Sabendo-se que o instrumento número um do Serviço Social é a linguagem, pois ela possibilita a comunicação entre os profissionais e aqueles com quem interagem. Podemos elencar 2 tipos de linguagem:

1) Linguagem oral ou direta → Instrumentos de trabalho diretos ou "face a face": Observação Participante; Entrevista Individual ou Grupal; Dinâmica de Grupo; Reunião; Mobilização de Comunidades; Visita Domiciliar; Visita Institucional.

2) Linguagem escrita ou indireta → Instrumentos indiretos ou "por escrito": Atas de Reunião; Livros de Registro; Diário de Campo; Relatório Social; Parecer Social.

Yolanda Guerra (2007) afirma que “a

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