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O serviço social no Brasil

Por:   •  21/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  887 Palavras (4 Páginas)  •  173 Visualizações

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O Serviço Social no Brasil

Traçando um paralelo entre o filme “Tempos Modernos” e o texto proposto, retratasse as dificuldades porque passam os brasileiros são tidas como problemas sociais considerados normais, passam a ser considerados como fenômeno social. O problema está justamente em se considerar normal o que é nocivo e pernicioso.

As injustiças e desigualdades sociais que não representam ameaças ao controle político e da ordem são deixados a mercê, tolerados deixados no campo daquilo que consideram como sendo normal. Já a violência, sequestros, homicídios, dentre outros, por serem ameaças diretas a ordem do poder , tem prioridade da ação governamental, quando ganham investimentos pesados, mesmo sem grandes resultados.

É assim que todas as mudanças sociais, como: pobreza, aqueles decorrentes das secas são toleráveis, só ganham prioridades, quando associados aos que representam ameaças à ordem. Exemplo: quando a pobreza é associada a violência, então são tomadas algumas providencias para que volte aos níveis aceitáveis, portanto controláveis.

Muitas pessoas encaram a questão social como uma responsabilidade exclusiva do governo. Contudo os problemas que surgem na sociedade são muitas vezes fruto de carências materiais e intelectuais, ou seja, da pobreza. Sendo que a pobreza é vista como uma causa individual, deve por isso ser deve ser de responsabilidade de cada um.

Os homicídios e sequestros, por representarem ameaças e o poder, recebem uma intervenção por parte do governo. É por esse motivo que a questão social representa uma área que precisa evoluir bastante no Brasil.

No final do século XIX em decorrência dos grandes aglomerados urbanos, os problemas sociais cresceram, principalmente por causa do modelo econômico que explorava o trabalho livre. A pobreza e os demais problemas individuais, portanto de responsabilidade privada, ficava a cargo da filantropia, da caridade proveniente da elite econômica, saindo ainda com prestigio social, pelos atos fraternais.

Como relata o filme a partir de 1930, a questão social é de responsabilidade do governo, enquanto que a pobreza (os desvalidos) continua coisa da filantropia. Aqui há uma diferença entre problemas sociais e questões sociais.

Desenvolveu ainda praticas assistencialistas para profissionais contratados executarem nesse objetivo de massificar em suas mentes de se submeterem a imposição dos dominantes através de suas políticas escondendo assim o verdadeiro interesse que era exclusivamente dominar os inferiores e manterem seus ideais.

Foram criadas diversas instituições com esse objetivo de políticas assistenciais, que foram: o CNSS (Conselho Nacional de Serviço Social), a LBA (Legião Brasileira de Assistência), a Fundação Leão XIII e o SESI (Serviço Social da Industria), mas sempre com o mesmo intuito de ser a favor do Estado e das entidades filantrópicas e jamais um direito do cidadão. Apenas após a constituição de 1988 houve o reconhecimento assistencial como política de seguridade social e apenas em 1993 houve a regulamentação dos artigos relacionados com as instituições de assistência, demonstrando total desinteresse do poder publico co o Serviço Social e sua separação do clientelismo e filantropia como sempre rezou a historia, onde os poderosos dominaram, arquitetaram, manipularam e subjugaram as classes interiores, confirmando o que revela o filme onde no inicio da montagem essas maquinas foram dominando e tomando o lugar do homem e esses poderosos em movimento algum hesitaram em demiti-los para ceder lugar as maquinas, a tecnologia e a modernidade sem se importar com esses trabalhadores que formaram as bases

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